31/08/2007

Descoberto sistema com mais água do que a Terra


Descoberta foi feita no embrião da estrela chamada IRAS 4B


A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira imagens captadas pelo telecópio espacial Spitzer que registram o surgimento de um sistema solar onde foi encontrado vapor de água suficiente para encher todos os oceanos da Terra cinco vezes.
A Nasa explicou em comunicado que as observações do observatório constituem a primeira visão direta da forma como a água, elemento crucial na formação de vida, começa a fazer parte dos planetas, inclusive os rochosos como a Terra.

"Pela primeira vez estamos vendo como a água surge numa região onde provavelmente se formam planetas", disse Dan Watson, astrônomo da Universidade de Rochester e autor de um estudo sobre o sistema, identificado como NGC 1333-IRAS 4B, que se localiza na Via Láctea, na constelação de Perseus, distante cerca de mil anos-luz da Terra.

Segundo os astrônomos, o vapor vem de uma nuvem central do sistema e cai sobre um disco de poeira estelar, que seria o material da formação inicial dos planetas. "Na Terra, a água chegou na forma de asteróides e cometas de gelo. A água também existe como gelo nas densas nuvens que formam as estrelas", disse Watson.

"Agora vimos que a água, que cai na forma de gelo de um sistema estelar jovem, evapora para depois se congelar novamente e se transformar em asteróides e cometas", acrescentou.

"Detectamos uma fase muito especial na evolução de uma jovem estrela, na qual o material da vida avança dinamicamente rumo a um ambiente no qual podem se formar planetas", acrescentou Michael Wenero, cientista da missão do Spitzer nos escritórios do JPL, em Pasadena (Califórnia).

A descoberta foi feita graças ao siste infra-vermelho do Sptizer, capaz de detectar o espectro de luz emitido pelo vapor de água. O processo não é visível a olho nu.


Fonte:Site Terra

30/08/2007

Nasa libera fotos inéditas de missões à Lua


A Nasa vai divulgar na internet fotos inéditas da superfície da Lua que permaneceram trancafiadas nos arquivos da agência espacial americana pelos últimos 30 anos.

As imagens de alta definição foram registradas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, realizadas pela Nasa na década de 70.

Até hoje, apenas cientistas autorizados pela Nasa tinham obtido acesso às imagens, mas um acordo com a Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, permitiu que a liberação do arquivo na internet.

O departamento de Ciências Geológicas da universidade está digitalizando as imagens em preto e branco em alta resolução.

"Estamos usando uma resolução muito alta, de 14 bits, o que significa que para cada pixel você pode ter 16 mil gradações de cinza", disse Mark Robinson, professor do departamento e principal investigador do projeto, à BBC.

"Normalmente, fotos preto-e-branco são escaneadas a oito bits. Ou seja, não apenas estamos usando uma resolução muito maior, possibilitando detalhes de 0,000005 metro, mas também uma alta resolução de bits, porque queremos preservar o máximo de informação original possível", disse o cientista.

Negativos

Os negativos também estão à disposição dos cientistas em um arquivo permanente dos filmes.

Muitas imagens da Lua capturadas pela Nasa já estavam disponíveis em sites como o Google Moon, mas as imagens do arquivo das missões Apollo tem um nível de definição superior.

Para se ter idéia, uma das imagens, que já está disponível online, capturada pela missão Apollo 15, de 1971, é um arquivo de 1,3 gigabytes.

O projeto prevê a divulgação de mais imagens do solo lunar quando a Nasa lançar novas missões de reconhecimento à Lua, em outubro do ano que vem.

O veículo orbital lunar vai ter três câmeras, entre elas uma grande angular que captura imagens a cores e em infra-vermelho, para fotografar os pólos e aferir condições de luz.

"Ao longo de um ano, vamos construir um filme sobre as condições de luz nos pólos", disse Robinson.

Outras câmaras de altíssima resolução vão ser usadas para determinar novos pontos de pouso para futuras missões tripuladas.

A primeira missão tripulada à Lua, a Apollo 11, só conseguiu pousar porque a tripulação encontrou um local acessível nos últimos segundos remanescentes antes de o combustível para o pouso acabar, já que o local de pouso original estava cheio de pedras.


Creditos:Matéria retirada do site BBCBrasil.com
Foto:A imagem lunar tirada pela Apollo 15(Arquivo da Nasa)

28/08/2007

Vida pode ter começado no espaço e chegado à Terra em cometas


Os resultados científicos de pelo menos duas sondas espaciais, recentemente enviadas para estudar cometas, reforçaram a idéia de que a vida pode ter começado no espaço, e não na Terra. Esta é a interpretação do professor Chandra Wickramasinghe e seus colegas da Universidade de Cardiff, Inglaterra.

Panspermia

A equipe do Dr. Wickramasinghe já é adepta antiga da panspermia, a teoria segundo a qual a vida se originou nos cometas e então se espalhou para planetas habitáveis ao longo da galáxia.

Agora eles afirmam que as descobertas de duas sondas espaciais comprovaram sua teoria, revelando como os primeiros organismos podem ter se originado.

Em 2005, a sonda espacial Deep Impact descobriu uma mistura de argila e partículas orgânicas no interior do cometa Tempel 1. Uma das teorias para a origem da vida propõe que partículas de argila tenham funcionado como catalisadoras, convertendo moléculas orgânicas simples em estruturas mais complexas.

Já a missão Stardust, que se aproximou do cometa Wild 2 em 2004, descobriu uma série de moléculas de hidrocarbonos complexos, que podem ser os blocos básicos a partir dos quais a vida se desenvolveu.

Incubadoras da vida
Os cientistas sugerem que elementos radioativos podem manter água em sua forma líquida no interior dos cometas por milhões de anos, tornando-os "incubadoras" ideais para a vida primitiva.

Eles também ressaltam que os bilhões de cometas em nosso Sistema Solar e ao redor da galáxia contêm muito mais argila do que havia na Terra primitiva. Os pesquisadores calculam as chances de que a vida tenha começado na Terra, ao invés do interior de um cometa, em uma contra um trilhão de trilhão (1024).

"As descobertas das missões aos cometas, que surpreenderam muitos, reforçaram os argumentos para a panspermia. Nós agora temos um mecanismo que explica como isso pode ter acontecido. Todos os elementos necessários - argila, moléculas orgânicas e água - estão lá. A maior escala de tempo e a massa muito maior dos cometas torna muito mais provável que a vida tenha começado no espaço do que na Terra," diz o Professor Wickramasinghe.

Fonte: Inovação Tecnológica

Voyager 1 e 2 completam 30 anos de explorações espaciais


Há 30 anos a NASA lançava duas pequenas sondas espaciais. Em 20 de Agosto de 1977 partia a Voyager 2 e poucos dias depois, em 5 de Setembro, partia a Voyager 1 - é isso mesmo, a Voyager 2 foi lançada primeiro. Provavelmente nenhum de seus idealizadores imaginava que sua missão durasse tanto. Três década depois, uma pequena equipe de pouco mais de 10 pessoas continua dedicando todo o seu tempo a receber os dados científicos das duas sondas.

Objetos mais distantes

O nome das duas sondas não poderia ter sido melhor escolhido. As Viajantes 1 e 2 já se tornaram os objetos feitos pelo homem que mais se distanciaram da Terra. Elas já saíram dos limites do Sistema Solar e estão hoje a uma distância três vezes maior do que o ex-planeta Plutão. São uma verdadeira lenda viva da exploração espacial.

A missão original das Voyager deveria durar 5 anos e consistiria na exploração de Júpiter e Saturno. Doze anos depois, elas já haviam cumprido seu trabalho original, mapeado as luas dos dois gigantescos planetas e, de quebra, feito as primeiras explorações de Urano e Netuno.

Foram elas que revelaram a atmosfera turbulenta de Júpiter, suas tempestades e os vulcões de sua lua Io. Elas também revelaram que os anéis de Saturno possuíam ondas e eram formadas por uma fina estrutura parecida com blocos de gelo.

Viajantes incansáveis

Depois disso já se passaram 18 anos. As duas sondas já avaliaram a heliosfera externa do Sol e sua fronteira com o espaço interestelar e continuam em frente. Os cinco instrumentos científicos das duas sondas continuam funcionando perfeitamente, consumindo 300 watts de potência.

A Voyager 1 está hoje a cerca de 15,5 bilhões de quilômetros do Sol. A Voyager 2 está a 12,5 bilhões de quilômetros. Tão distantes do Sol, elas não teriam chance se usassem painéis solares - elas só continuam funcionando porque ambas são alimentadas por um pequeno reator nuclear, que as manterá vivas ainda por vários anos.


Fonte:Site Inovação Tecnológica

27/08/2007

Prepare-se: amanhã tem eclipse total da Lua.


Como você percebeu, ao contrário do que propaga o falso e-mail que circula na internet, Marte não está se aproximando da Terra e nem está ficando do tamanho da Lua cheia.
Mas podemos afirmar, com toda a certeza, que amanhã, ainda de madrugada, a Lua vai literalmente ser escondida pela sombra da Terra. E isso não é boato. É um eclipse total da Lua, que acontece sempre que nosso satélite se encontra do lado oposto ao Sol. Assim, eclipses desse tipo somente ocorrem quando a Lua está em sua fase cheia.

De acordo com cálculos astronômicos, nesta terça-feira a Lua permanecerá completamente imersa no cone de sombra da Terra durante 91 minutos. Esse período é 16 minutos menor que a máxima duração que um evento desse tipo permite, que é de 107 minutos. O eclipse total tem início às 06h52 pelo Horário de Brasília e segue até às 08h23, mas antes desse período as diversas fases podem ser apreciadas.

O eclipse poderá ser visto de qualquer parte do Brasil, mas como ocorre com a Lua próxima ao horizonte oeste, a maior parte das cidades não verá a lua totalmente eclipsada, com exceção daquelas localizadas no extremo oeste da Região Norte do país.


Como acontece

Quando qualquer corpo esférico é iluminado por uma fonte pontual de luz, são produzidos dois cones de sombra, chamados de penumbra e umbra. Em condições ideais a região da umbra é totalmente escura, enquanto a penumbra ainda recebe um parte da luz. Durante um eclipse lunar acontece o mesmo, com o Sol fazendo o papel da fonte de luz pontual. Fortemente iluminada, a Terra também produz dois cones de sombra que são projetados no espaço.

Em algumas ocasiões, o movimento de translação da Lua ao redor da Terra a situa dentro do cone da penumbra. Esta ocasião recebe o nome de eclipse penumbral e é muito difícl de ser observado, já que a diminuição de luz dentro deste cone é muito baixa para ser percebida. Em outras situações, no enatnto, a Lua mergulha exatamente dentro da zona de sombra da umbra, ocorrendo então o eclipse total da lua.


O eclipse
Todo eclipse total da Lua possui cinco fases bem definidas que incluem os contatos iniciais e finais do satélite com os cones de umbra e penumbra além do meio do eclipse, conhecido como totalidade.

Nesta terça-feira a Lua tocará a penumbra às 04h52 e caminhará por essa zona até às 05h51, até que sua borda encosta na área de umbra.Quando a Lua estiver completamente dentro do cone de sombra da umbra, diz-se que o eclipse é total.
A Lua permanece na totalidade do eclipse até às 08h23, quando sua borda toca novamente a penumbra oposta, iniciando o final da totalidade. O ápice do eclipse ocorre às 07h37.
Caminhando dentro da penumbra, lentamente a Lua deixa a totalidade. Às 09h24 o corpo estará totalmente dentro da penumbra, dando fim à fase de totalidade.
O eclipse se encerra totalmente às 10h22 minutos, quando toda a Lua estará fora dos cones de sombra projetados no espaço.

É importante notar que mesmo imersa na sombra da Terra, a Lua não desaparece totalmente. Um pequena parte dos raios do Sol sofre um pequeno desvio, ou refração, nas altas camadas da atmosfera. Esse desvio faz a luz solar penetrar no cone da umbra e ilumina Lua. As condições atmosféricas determinam a cor da Lua no momento do eclipse, e esta pode se apresentar alaranjada, avermelhalada e até marrom escuro. Partículas em suspensão geradas por erupções vulcânicas contribuem para avermelhar ainda mais o satélite durante o evento.

No Brasil
Como dissemos, o eclipse dessa terça-feira não será possível de ser visto em sua totalidade. Na maior parte do país a fase principal do fenômento ocorre com a lua abaixo do horizonte. As localidades mais favorecidades serão aquelas localizadas no extremo oeste da Região Norte, como Rio Branco, Porto Acre e Cruzeiro do Sul, no Acre.
Em São Paulo, por exemplo, a Lua cai abaixo do horizonte às 06h23. Como nosso satélite entra na fase U1 do eclipse às 05h51, os paulistanos apreciarão 32 minutos de imersão, mas para isso precisarão contar com um horizonte livre. Em rio Branco, o ápice do eclipse ocorre no momento exato que a Lua se põe.

Fonte:Astronomia no Zênite

26/08/2007

Imagem do dia:plano dos anéis de Saturno


Apesar de não parecer, esta é mais uma imagem de Saturno e dos seus famosos anéis. Mas onde é que
estão os anéis? Discretamente, eles surgem na imagem como uma ténue linha no centro da imagem.
No passado mês de Fevereiro, a sonda Cassini cruzou o plano definido por estes anéis, tendo captado esta magnífica e espetacular imagem. Dada a sua pouca espessura, os anéis parecem desaparecer. O plano definido por eles aparece a azul na imagem, enquanto que algumas luas de Saturno aparecem
como pequenos pontos nesse plano.

Fonte:Portal do Astrônomo

Foto:Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA.

Hubble detecta mudanças atmosféricas em Júpiter


O telescópio espacial Hubble da Nasa captou modificações de cor na atmosfera de Júpiter, aparentemente por causa da mudança de estações.
A turbulenta atmosfera de Júpiter se caracteriza por grupos de nuvens amarelas, marrons e brancas que fluem em várias direções e em latitudes diferentes.

A lente do observatório detectou as mudanças de cor nestas nuvens em fotografias tiradas entre 25 de março e 5 de junho, informou a Nasa em um comunicado.

Trata-se de grupos completos que mudaram de cor. Em alguns, os tons escurecem e em outros são muito mais claros, aparentemente como resultado de fortes tempestades, informou a agência espacial americana.

Um porta-voz da Nasa explicou que é possível que as remodelações atmosféricas sejam resultado de uma mudança de estações no longo ano de Júpiter.

Júpiter tem um movimento de translação em torno ao Sol que dura o equivalente a 12 anos da Terra.


Fonte:Site Terra

Spitzer faz 4 anos com nova imagem de nebulosa


A Nasa comemora hoje o quarto aniversário de lançamento do telescópio espacial Spitzer com uma nova imagem da nebulosa de Hélix, distante cerca de 700 anos-luz da Terra. O conglomerado de estrelas, gases e poeira é um dos favoritos de astrônomos profissionais e amadores.
Desde que foi lançado, no dia 25 de agosto de 2003, Spitzer mapeou a estrutura em expansão que lembra um grande olho e ajudou os cientistas a descobrir que a região central pode conter um sistema planetário que sobreviveu ao grande caos estrelar da nebulosa.


Fonte:Site Terra

24/08/2007

Hubble mostra anel de Urano em disposição rara


Uma imagem obtida pelo telescópio Hubble divulgada pela Nasa mostra o anel de poeira do distante planeta Urano em uma rara inclinação oblíqua, configurando um fenômeno que acontece apenas a cada 42 anos.
Como o Hubble bloqueou o brilho mais intenso do planeta, não é possível visualizar o anel inteiro circundando o astro, apenas seus limites acima e abaixo de Urano.

Como esse fenômeno só acontece duas vezes durante a órbita de Urano em torno do Sol, que dura 84 anos, os especialistas ainda não tinham conseguido observá-lo, pois não tinham conhecimento de sua existência.

Com um diâmetro de 51.118 km, Urano é cerca de quatro vezes maior do que a Terra e tem 27 satélites ao seu redor. A sua cor azul-esverdiada é produzida por uma combinação de gases em sua atmosfera.

Fonte:Site Terra

Astrônomos descobrem enorme buraco no Universo


Um grupo de astrônomos da Universidade de Minnesota anunciou a descoberta de um enorme buraco no Universo, onde não há nem a matéria normal, que forma estrelas e galáxias, nem a misteriosa "matéria escura".
"Ninguém encontrou antes um buraco tão grande e também não esperávamos a descoberta", disse Lawrence Rudnick, da Universidade de Minnesota, num comunicado no site do National Radio Astronomy Observatory.

Rudnick, Shea Brown e Liliya R. Williams revelam os detalhes num estudo que será publicado na revista Astrophysical Journal.

Os astrônomos sabem há anos que o Universo tem buracos nos quais praticamente não há matéria. Mas a maioria é muito menor que o descoberto por Rudnick e seus companheiros.

"O que encontramos não é normal, comparado com as observações e as simulações informáticas da evolução do Universo", disse Williams.

Fonte:Site Terra

21/08/2007

Endeavour pousa com sucesso no Cabo Canaveral


O ônibus espacial Endeavour pousou com sucesso na Flórida no início da tarde desta terça-feira. Exatamente às 13h32 (horário de Brasília) a espaçonave tocou a pista do Centro Espacial Kennedy depois de uma missão de 13 dias para continuar a construção da Estação Espacial Internacional (ISS).


A aterrissagem foi antecipada em um dia pela agência espacial americana (Nasa) em função do furacão Dean, que atinge o Caribe e a costa mexicana. Durante sua trajetória de entrada na atmosfera e vôo para a pista, a Endeavour sobrevoou a região atingida pelo furacão, mas em uma altitude muito maior do que a afetada pelos ventos.

A espaçonave também apresentava um problema em uma placa térmica, mas os engenheiros da agência espacial afirmaram que a fuselagem conseguiria suportar as temperaturas de mais de 1.000ºC durante a entrada na atmosfera.

Astrônomos encontram estrela rara "perto" da Terra


Astrônomos identificaram uma estrela morta nas vizinhanças da Terra com características incomuns. O objeto, conhecido como estrela de nêutrons, foi estudado com o auxílio de telescópios espaciais e observatórios em terra.
Este, contudo, que fica na constelação de Ursa Menor, parece não ter algumas das características encontradas em outras estrelas do tipo. Detalhes do estudo, realizado por uma equipe de pesquisadores americanos e canadenses, serão divulgados no Astrophysical Journal.

Se a descoberta for confirmada, será a oitava "estrela de nêutrons isolada" de que se tem conhecimento. Estas são estrelas de nêutrons que não têm um resíduo de supernova associado, uma companheira binária ou radiação pulsante. O corpo celeste foi apelidado Calvera em homenagem a um vilão no filme de faroeste dos anos 60, Sete Homens e um Destino.

"As sete estrelas de nêutrons isoladas identificadas previamente são conhecidas como as sete personagens do filme dentro da comunidade (científica)", disse o co-autor do estudo, Derek Fox, da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

"Então o nome Calvera é um tipo de piada interna." Os autores do estudo estimam que o objeto esteja a uma distância de 250 a mil anos-luz da Terra. Com isso, Calvera seria uma das estrelas de nêutrons mais próximas da Terra.

Estrelas de nêutrons são um dos possíveis estágios finais na vida de uma estrela. Elas são criadas quando estrelas com massas de quatro a oito vezes a do Sol esgotam sua energia nuclear e passam por uma explosão de supernova.

Esta explosão afasta as camadas mais externas da estrela, formando um resíduo de supernova. A região central da estrela se contrai com a gravidade, fazendo com que prótons e eletrôns se combinem para formar nêutrons, e daí vem o nome "estrela de nêutrons".

Catálogos


Robert Rutledge da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, notou originalmente o objeto. Ele comparou um catálogo de 18 mil fontes de raios-X do satélite teuto-americano Rosat, que operou de 1990 a 1999, com catálogos de objetos que apareciam com luz visível, infravermelha ou ondas de rádio.

Rutledge percebeu que uma fonte do Rosat, conhecida como 1RXS J141256.0+792204, não parecia ter um correspondente em nenhum outro comprimento de onda.

O grupo direcionou o satélite Swift da Nasa, a agência espacial americana, para o objeto em agosto de 2006. O telescópio de raios-X de Swift mostrou que a fonte ainda estava lá, e estava emitindo a mesma quantidade de energia raios-X que emitia durante a era do Rosat.

As observações do Swift permitiram ao grupo identificar a posição do objeto de maneira mais precisa, e demonstrou que ele não está associado a nenhum outro objeto astronômico conhecido. Os pesquisadores prosseguiram o trabalho com o telescópio Gemini, no Havaí, e uma observação pelo Observatório Chandra de raios-X da Nasa.

Propriedades incomuns


Exatamente que tipo de estrela de nêutron é Calveira continua sendo um mistério. De acordo com Rutledge, não há teorias alternativas amplamente aceitas para explicar os objetos como este que são brilhantes em raios-X e obscuros em luz visível.

"Ou Calvera é um exemplo incomum de um tipo conhecido de estrela de nêutrons ou é algum tipo de estrela de nêutrons, o primeiro desse tipo", disse Rutledge.

A localização de Calvera, num nível acima do plano da nossa galáxia, a Via Láctea, também é um mistério. Os pesquisadores acreditam que o objeto é um resíduo de uma estrela que viveu em nossa galáxia, antes de explodir como uma supernova. Sua posição atual, contudo, mostra que se deslocou.

Fonte: Site Terra

Fato Rápido


A Terra viaja em torno do Sol a uma velocidade de 30 km/s(ou 108 mil km/h).Os planetas que estão mais perto do Sol são mais rápidos, e os que estão mais afastados são mais lentos.

Fonte: Astronomia no Zênite

Arquivo Histórico


21 de agosto

¤Perdia-se a comunicação com a Mars Observer(1993), três dias antes da sonda entrar em órbita de Marte. Cerca de 2/3 das sondas enviadas a Marte se perderam. O planeta é um verdadeiro cemitério de espaçonaves.

Fonte:Astronomia no Zênite

18/08/2007

Imagem do Dia: Nebulosa de Órion (M 42)


Filamentos de gás, poeira e uma variedade de estrelas jovens é visível nesta imagem de infravermelho da Nebulosa de Órion, também conhecida por M 42. A imagem foi obtida com a nova câmara de campo largo instalada no United Kingdom Infrared Telescope (UKIRT), em Mauna Kea, no Hawaii. Esta imagem cobre cerca de 11 anos-luz, considerando a distância de 1500 anos-luz que nos separa de M 42. A Nebulosa de Órion é um dos berçários de estrelas mais conhecidos e estudados.

Fonte:Portal do Astrônomo.

Foto:Crédito: Joint Astronomy Centre, C. Davis & W. Varricatt.
Telescópio: United Kingdom Infrared Telescope (UKIRT).

Marte se aproxima e vai ficar do tamanho da Lua cheia


Circula na internet um e-mail informando que no dia 27 de agosto o planeta Marte vai se aproximar tanto da Terra que seu tamanho aparente será semelhante ao da Lua cheia. De acordo com o e-mail, nos últimos 60 mil anos, o planeta vermelho nunca se aproximou tanto da Terra.

É importante informar que isso não irá acontecer e que a notícia não passa de um boato, que todos os anos ressurge nesta mesma época.

O e-mail tem origem no ano de 2003, quando no dia 27 de agosto a distância entre a Terra e Marte chegou a apenas 55.7 milhões de quilômetros, realmente a menor distância nos últimos 60 mil anos.

As maiores aproximações entre os dois planetas são registradas quando a oposição de Marte ocorre ao mesmo tempo em que o planeta vermelho está em seu periélio. Essa coincidência orbital ocorre sempre próxima ao dia 27 de agosto, mas somente a cada 79 anos. As últimas ocorreram no ano de 1924 e de 2003. A próxima só em 2082.

Para quem não sabe, oposição de Marte é o alinhamento formado entre o planeta, a Terra e o Sol e periélio é a menor distância de um planeta em relação ao Sol.

Esse ano não acontecerá essa coincidência, já que a oposição de Marte se dará no dia 24 de dezembro, e a distância mínima no dia 18 de dezembro. Se durante a oposição de agosto de 2003 a distância entre os dois planetas foi de 55.7 milhões de quilômetros, em 18 de dezembro será muito maior, passando de 88 milhões de quilômetros.

Também não faz sentido as dimensões aparentes de Marte, citadas no boato. Na aproximação de 2003 o diâmetro estimado do planeta era de 25 segundos de arco. Este ano não deve superar 16 segundos. Para se ter uma idéia do que isso significa, basta dizer que a Lua têm um diâmetro aparente de 30 minutos de arco, ou seja, 1800 segundos. Para que Marte seja visto do tamanho da Lua cheia vai ser necessário um telescópio com pelo menos 100 vezes de aumento.

O fato de Marte não ficar do impossível tamanho da Lua cheia, não diminui a beleza de se observar e estudar o planeta. Em dezembro, a magnitude visual deverá atingir -1.5, o que tornará o planeta bastante brilhante. Em 2003, a magnitude chegou a -3, quase 4 vezes mais intenso. Com o uso de telescópios maiores de 130 milímetros de abertura, já será possível visualizar detalhes da superfície, além das calotas polares e das tempestades de areia.

É isso aí. Pegue seu telescópio, binóculo ou luneta e prepare-se para ver Marte. Não vai ficar do tamanho da Lua cheia, mas cá entre nós, isso não tem a menor importância!

Fonte:Apolo11.com

Os Satélites de Marte: Fobos e Deimos



Fobos e Deimos são os únicos satélites conhecidos de Marte. Os dois foram descobertos respectivamente em 17 e 18 de agosto de 1877.

Os seus nomes (“medo” e “pânico”) recordam-nos a mitologia grega: Fobos e Deimos eram os filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Vénus) e conduziam o carro do Senhor da Guerra.

Fobos e Deimos foram ambos descobertos durante a oposição de 1877 pelo astrónomo americano Asaph Hall, apesar de já Herschel ter tentado, um século antes, encontrar satélites em órbita de Marte. A sua observação continua a ser difícil – inacessível à maioria dos instrumentos amadores –, por serem muito pequenos: nas suas maiores dimensões têm, respectivamente, 27 e 15 km.

Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de 6000 km acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1.8 m por século. Assim, dentro de 50 Ma pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.

A característica mais distintiva de Fobos é a cratera Stickney (baptizada por Hall com o apelido de solteira da mulher) com cerca de 10 km de diâmetro - num objecto que, recorde-se, tem de maior dimensão 27 km. Isto equivaleria a ter, na Terra, uma cratera com cerca de 3500 km de diâmetro, ou seja, abrangendo toda a Europa. O impacto que provocou esta cratera deve ter causado grande destruição em Fobos, que seria inicialmente muito maior. As estrias que irradiam da cratera são provavelmente vestígios dessa destruição.

Deimos é o mais pequeno satélite conhecido do Sistema Solar. A sua baixa densidade (1.8) é da mesma ordem que a de Fobos (1.9), o que indica deverem ter composições semelhantes - provavelmente uma mistura de silicatos e gelo, análoga à dos asteróides de tipo C.

Um argumento a favor desta composição foi obtido pela sonda soviética Fobos 2 que observou a libertação de uma fina pluma de vapor da superfície de Fobos.
Por todas estas razões, é provável que Fobos e Deimos sejam ambos corpos que se desviaram da cintura de asteróides, tendo sido capturados pelo campo gravitacional de Marte.



Fotos: Deimos e Fobos

16/08/2007

Fusão colossal


Cientistas norte-americanos identificam colisões de quatro galáxias a 5 bilhões de anos-luz. Quando estiverem unidas, o resultado será uma das maiores galáxias do Universo


Agência FAPESP – Um dos maiores espetáculos espaciais já registrados acontece a cerca de 5 bilhões de anos-luz da Terra. Quatro galáxias estão se chocando umas com as outras e arremessando bilhões de estrelas como resultado das gigantescas colisões.

As galáxias foram observadas por astrônomos com a ajuda do telescópio espacial Spitzer, da Nasa, a agência espacial norte-americana, e do telescópio Wiyn, parceria entre as universidades de Indiana, Wisconsin e Yale com o Observatório Astronômico Nacional, nos Estados Unidos.

Segundo os astrônomos envolvidos, as quatro eventualmente se fundirão em uma única e colossal galáxia, cerca de dez vezes maior do que a Via Láctea. O registro das colisões, de acordo com os cientistas, fornece um olhar inédito e valioso a respeito de como se forma a maioria das galáxias massivas no Universo.

“A maioria das fusões de galáxias já observadas se parece com o choque de automóveis pequenos, mas o que temos aqui é algo como quatro enormes caminhões carregados de areia, batendo uns nos outros e jogando areia para tudo quanto é lugar”, disse Kenneth Rines, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, e um dos autores da descoberta, que será publicada futuramente pela revista Astrophysical Journal Letters.

Colisões, ou fusões, entre galáxias são comuns. A gravidade faz com que galáxias que estejam próximas se enrosquem e terminem por se reunir após alguns milhões de anos. A própria Via Láctea se fundirá com a galáxia de Andrômeda em estimados 5 bilhões de anos.

A fusão quádrupla foi descoberta durante a análise de um distante agrupamento de galáxias, conhecido como CL0958+4702. O Spitzer e o Wiyn primeiramente identificaram uma emissão luminosa incomum, na forma de um leque, a partir de quatro galáxias elípticas.

“As imagens feitas pelo telescópio Wiyn mostram que as quatro galáxias têm centros bem definidos e que se mantiveram durante a fusão, de forma parecida com a qual gemas de ovos continuam juntas por mais tempo do que as claras quando mexidas em uma vasilha”, disse Jeffrey Rines, chefe do Departamento de Astronomia de Yale, outro dos autores do estudo. “Quando a fusão se completar, o resultado será uma das maiores galáxias no Universo.”

Fonte:Astronomia no Zênite

Robôs com pernas são melhores para missões espaciais?


Depois de anos de pesquisas e aperfeiçoamentos, os cientistas afirmam que os robôs com pernas permitem uma melhor mobilidade em ambientes desconhecidos, como a superfície de Marte ou da Lua, do que os robôs com rodas. Os robôs com pernas são mais complexos e por isso sempre foi considerado mais arriscado enviá-los para missões espaciais.

Robôs com pernas


Foi então que entrou a biomimética - a ciência que procura imitar a natureza. E, se a natureza dotou a quase totalidade dos animais terrestres com pernas, porque andar com rodas seria melhor?, perguntam os cientistas.

Pensando assim, engenheiros da Universidade de Bremen, na Alemanha, desenvolveram o Scorpion, um robô que imita o andar do escorpião. Os escorpiões são totalmente adaptados aos ambientes áridos, como os desertos terrestres. Assim, é de se presumir que eles sejam extremamente hábeis para andar nas secas dunas da Lua e de Marte.

Robô-escorpião

O Scorpion é capaz de subir em dunas a uma velocidade de 1,2 km/h, aí computado o tempo que ele gasta para colher amostras do solo. O robô-escorpião anda com a ajuda de 24 motores independentes e possui juntas articuláveis, que o permitem adaptar-se aos mais diversos tipos de terreno. O movimento é auxiliado por 60 sensores de diversos tipos.

Seus criadores afirmam que ele está pronto para desembarcar na Lua e em Marte. Agora só falta convencer os responsáveis pelas missões espaciais, que consomem milhões de dólares cada uma e que não podem correr riscos com tecnologias que não estejam suficientemente comprovadas. Mas haveria alguma outra forma de comprovação que não enviar um destes para o espaço?

Fonte:Astronomia no Zênite

Nasa identifica cauda gigantesca na estrela Mira


O telescópio orbital Galaxy Evolution Explorer (Galex), da Nasa, a agência espacial americana, descobriu um rastro extraordinariamente longo, parecido ao de um cometa e que é emanado pela estrela Mira, na Constelação de Cetus.
Essa estrela deixa um rastro de 13 anos luz ou 20 mil vezes a distância média que separa Plutão do Sol.

A decoberta foi revelada nesta quarta em entrevista coletiva do principal cientista do Galex, Christopher Martin, o astrônomo do Observatório no Instituto Carnegie de Washington, Mark Seibert, e o comissário do American Museum of Natural History, Michael Shara.

O satélite Galex escaneou a estrela durante sua atual missão espacial, na qual rastreia as galáxias na busca de fontes de luz ultravioleta.

Os astrônomos viram nas imagens o que parecia ser um cometa com uma gigantesca esteira, mas o que na realidade tinham diante de si era a estrela Mira.

Os responsáveis pela pesquisa frisaram que "nunca se viu algo similar ao redor de uma estrela".

Os próprios cientistas ficaram surpresos com o que viram. "Fiquei impressionado quando vi uma cauda tão inesperada quanto enorme, atrás de uma estrela tão conhecida", lembrou Martin.

Shara afirmou que até agora tinham visto outros corpos que seguiam uma estrela, "mas nunca caudas".

Segundo as medições feitas pela Nasa, o rastro da Mira, visível agora pela primeira vez, foi formado durante 30 mil anos ou possivelmente mais.

Os astrônomos acreditam que o descobrimento da Nasa oferece uma oportunidade única para estudar como as estrelas morrem e em última instância semeiam um novo sistema solar.

A esteira da Mira desprende em seu trajeto carbono, oxigênio e outros elementos importantes necessários para que surjam novas estrelas, planetas e "possivelmente inclusive vida", segundo um dos especialistas da agência espacial americana.

"Este é um fenômeno completamente novo para nós e ainda tentamos entender a física envolvida", destacou Seibert, adiantando que a Nasa explorará com mais detalhe a cauda da Mira para saber mais sobre a descoberta e das estrelas em geral.

De acordo com Seibert, Mira é como a "vasta maioria" de estrelas e em princípio não tem nada especial que justifique o descobrimento tão extraordinário, só que é mais antiga que outras.

Segundo os cientistas da Nasa, o fato de que a cauda da Mira unicamente brilha com luz ultravioleta poderia explicar por que outros telescópios não a descobriram.

O satélite Galex, colocado em órbita em abril de 2003, possui um telescópio de 50 centímetros de diâmetro que investiga o cosmos observando galáxias na busca de fontes de luz ultravioleta cerca de 10 vezes mais brilhantes do que a Via Láctea.

Para os pesquisadores, "é simplesmente incrível descobrir uma característica tão importante de um objeto que se conhece e foi estudado há 400 anos".

Mira, do latim "maravilhoso", é uma estrela variável da Constelação de Cetus descoberta pelo astrônomo alemão David Fabricuis em 1596 e se movimenta a grande velocidade, a 130 quilômetros por segundo, estranhamente mais rápido que outras gigantes vermelhas, explicou Martin.

Junto a Mira, mas a muita distância, viaja um companheiro menor, que acredita-se ser uma estrela anã branca. O casal, também conhecida como Mira A (a gigante vermelha) e Mira B (a suposta anã branca), giram lentamente na Constelação de Cetus a 350 anos luz.

Fonte:Site Terra

14/08/2007

Imagem astronômica do dia:Saturno.


Saturno, o segundo maior planeta do nosso sistema solar, com uma massa quase 100 vezes a massa da Terra, encontra-se quase 10 vezes mais longe do Sol do que nós. Esta imagem de infravermelhos foi obtida quando Saturno se encontrava perto do seu solstício de Verão no hemisfério Sul. Nessa altura, a inclinação dos anéis é a maior possível, permitindo a melhor visão do Pólo Sul do planeta. Destaca-se a estrutura da atmosfera, intricada e em bandas. A pequena mancha escura perto do Pólo Sul é uma estrutura com cerca de 300 km, só observada recentemente a partir da Terra. A mancha brilhante extensa de forma oval, perto do equador, é o que resta de uma enorme tempestade na atmosfera, que durou mais de 5 anos. Distinguem-se facilmente as secções principais dos anéis: região-C interior, região-B intemédia e região-A exterior. As divisões escuras também são óbvias, incluindo a grande divisão de Cassini, entre as regiões A e B; a divisão de Encke, perto do bordo externo da região A; e a divisão de Colombo, na região C.

Fonte:Portal do Astrônomo

O maior vulcão do Sistema Solar.


O Olympus Mons ou Monte Olímpo é um vulcão extinto do planeta Marte, sendo o maior vulcão do Sistema Solar. Estima-se que a sua altura esteja entre 22 e 29 quilômetros, sendo a sua extensão de quase 600 quilômetros. O Monte Olímpo foi descoberto pela sonda espacial Mariner 9 da NASA em 1971.A sua cratera possui uma profundidade de cerca de 3 km.

Fonte: Wikipédia

13/08/2007

Hemisfério Norte assiste a chuva de meteoros


Milhares de pessoas no hemisfério norte tiveram a chance de ver, na noite do domingo, um espetáculo nos céus provocado por uma chuva de meteoros chamada de Perseidas.
A chuva tem duração de duas semanas, mas atingiu o seu ápice neste domingo, sendo mais visível na Europa ocidental e na América do Norte.

Robert Massey, da Sociedade Britânica de Astronomia, disse que cerca de cem meteoros por hora puderam ser vistos em regiões onde o céu estava ainda bem claro ou muito escuro, próximo à constelação de Perseus.

O fenômeno, que acontece anualmente, coincidiu com a entrada da lua nova, proporcionado ao expectadores melhores condições para apreciar o espetáculo este ano.

A chuva de meteoros é causada por pequenos detritos, muitos deles do tamanho de um grão de areia, que cruzam a atmosfera terrestre quando o planeta passa próximo ao cometa Swift-Tuttle.

Essas partículas, resultantes da desintegração da cauda do cometa, viajam a velocidade de até 50 quilômetros por segundo, desfazendo-se em contato com a atmosfera.

Com a desintegração, o gás em volta dos detritos fica extremamente quente, produzindo os rastros de luz cadentes. "É um fenômeno espetacular que todos podem apreciar. E não é preciso nenhum equipamento além dos olhos", disse Massey.

Como bônus, os expectadores ainda puderam ver o planeta Marte, representado por um ponto vermelho que surgiu no céu a partir da meia-noite desta segunda-feira (20h, horário de Brasília).

Fonte: Site Terra e BBC Brasil

12/08/2007

Imagem astronômica do dia!


Esta sombra moveu-se através da terra em quase 2000 quilômetros por hora. Somente os observadores perto do centro do círculo escuro vêem um eclipse solar total.Esta bela imagem é do eclipse de 11 de agosto de 1999.Os dois pontos brilhantes acima, a esquerda possivelmente são Saturno e Júpiter.

Foto:NASA

Astronautas da ISS terminam caminhada espacial


O astronauta americano Rick Mastracchio e seu colega canadense Dave Williams, ambos estreando como construtores na parte externa da Estação Espacial Internacional (ISS), fixaram neste sábado uma viga que sustentará painéis de energia solar a boreste do posto orbital.
O primeiro dos três dias de trabalho fora da ISS começou às 16h28 (13h28 de Brasília)deste sábado, quando a estação e a nave Endeavour, que se acoplou no posto orbital na sexta-feira, se movimentavam a aproximadamente 27.700 km/h sobre a região ao norte da Austrália.

O astronauta Charles Hobaugh operou o braço mecânico da ISS e transferiu lentamente a viga a partir de um compartimento do Endeavour, levando-a até o local onde seria instalada. Na metade do tempo previsto para a tarefa, de cerca de sete horas, Mastracchio e Williams conseguiram fixar a viga na estrutura e se dedicaram a acomodar as correias e os cabos de conexão.

Os dois astronautas inspecionaram rapidamente suas luvas para verificar se haviam sofrido danos durante a tarefa, e Williams comentou sua vista da Terra. "Minha luva direita está ok, e a vista é incrível", afirmou. Em uma missão futura, a equipe trabalhará em outro extremo da estrutura da ISS, que agora pesa cerca de 220 toneladas.

Fonte: Site Terra

China verá dois eclipses solares totais nos próximos dois anos


Os chineses poderão desfrutar de dois eclipses solares totais nos próximos dois anos, segundo anunciou um astrônomo citado hoje pela agência oficial "Xinhua", que descreveu a probabilidade de que um caso assim seja "único em um século".

Os eclipses serão nos dias 1º de agosto de 2008 e 22 de julho de 2009, segundo Zhu Jin, diretor do Planetário de Pequim.

Os moradores de mais de 10 cidades do centro e noroeste do país poderão desfrutar do fenômeno que ocorrerá em 2008 e às 1820 (horário local), com uma duração de dois minutos, explicou Zhu.

O segundo eclipse total, que acontecerá em julho de 2009, às 8h (horário local), poderá ser visto em mais de 40 cidades ao longo do rio Yang Tsé, como Xangai e Hangzhou, e durará mais de 5 minutos, acrescentou o astrônomo.

Um eclipse solar total é um acontecimento único no qual a interposição da lua entre o sol e a terra faz com que a estrela apareça como um aro de luz com o centro escurecido, produto da sombra do globo terrestre.

Grande parte da China pôde ver um eclipse parcial em 19 de março, que durou aproximadamente uma hora e meia, enquanto outro eclipse incompleto, em 29 de março, pôde ser visto nas zonas mais ocidentais do país.


Fonte: Site Terra

10/08/2007

Estrela artificial auxilia estudo do centro da galáxia.


Paranal é uma montanha que se ergue 2600 metros acima do deserto de Atacama, no Chile e abriga o local de instalação do telescópio VLT, sigla para Telescópio de Abertura Muito Grande. O telescópio pertence à ESO, organização européia para estudo da astronomia no Hemisfério Sul, que escolheu o local para instalação do equipamento exatamente pelas qualidades excepcionais do céu da região.

No observatório de Paranal trabalha o astrônomo Yuri Beletsky, e como faz habitualmente, fotografa o céu próximo ao seu local de trabalho. Mas na noite do dia 21 de julho, aproveitando um dos experimentos que estavam sendo feitos por uma das equipes, resolveu exercitar seus dotes artísticos e fez essa maravilhosa imagem do céu noturno de Paranal.

A cena é testemunha da qualidade do firmamento de Atacama, e revela não só a Via-láctea em todo seu esplendor, mas também diversos objetos interessantes, além é claro, do feixe de luz laser usado pelo Yepun, um telescópio de 8.2 metros, disponível na instalação.

"A imagem não é uma montagem", enfatiza Beletsky. "A câmera estava rastreando as estrelas, o que pode ser facilmente percebido se observarmos a cúpula do telescópio, ligeiramente desfocada. A cor do laser também é muito próxima daquela que vemos a olho nu", disse o pesquisador.

A maior parte dos pontos vistos na imagem de Beletsky pertence à Via-láctea, em destaque no centro da cena. São poeiras e estrelas que fazem parte da nossa Galáxia, um sistema em espiral composto de mais de 100 bilhões de estrelas.

No centro da imagem vemos também dois objetos bastante brilhantes e muito próximos. O maior dos dois é Júpiter, e o segundo é a estrela Antares, no centro da constelação do Escorpião. Outra estrela brilhante pode ser vista no canto esquerdo do centro da imagem: é Alpha-Centauri, uma das estrelas mais próximas do Sol.


Estrela Artificial
Além do esplendido céu, vemos três, dos quatro domos, que abrigam os telescópios VLT´s. O feixe de laser visto na imagem é usado para criar uma espécie de estrela artificial acima de Paranal, e no momento da foto apontava diretamente para a região central da Galáxia, auxiliando o trabalho dos cientistas que operavam o instrumento SINFONI, usado para estudar o centro da Via-Láctea.

No entanto, mesmo apresentando um excepcional céu noturno, porque os cientistas ainda precisam de uma estrela artificial? Já não existem estrelas suficientes no céu de Paranal? A resposta está nos sofisticados instrumentos usados pelos astrônomos.

Alguns desses instrumentos, como o NACO ou o SINFONI, fazem uso de uma técnica conhecida como Óptica Adaptiva, que permite superar o efeito de embassamento causado pela atmosfera, permitindo aos astrônomos obterem imagens tão nítidas quanto aquelas captadas por telescópios espaciais.

A Óptica Adaptiva, no entanto, requer uma estrela relativamente brilhante próxima ao alvo, limitando as áreas adjacentes a serem pesquisadas, mas isso nem sempre é possível. Para transpor essa limitação, os astrônomos usam um poderoso laser apontado para a região de observação, criando uma estrela artificial de brilho conhecido, em qualquer lugar que se fizer necessário.

Disparar poderosos feixes de laser para serem usados em telescópios similares ao VLT é um contínuo desafio tecnológico, que demanda alta precisão. Mas como vemos na imagem, já está sendo estudado e implementado pelos cientistas de Paranal.

Para captar a imagem mostrada, Beletsky utilizou uma câmera digital com lente grande angular de 10 milímetros, adaptada em uma montagem equatorial, capaz de seguir os astros no céu. De acordo com o próprio Beletsky, cada imagem captada foi resultado de 5 minutos de exposição.

Creditos:
Matéria retirada do site APOLO11.COM

Foto:A bela imagem captada pelo astrônomo Beletsky, em julho de 2007.

Astronautas poderão pousar em asteróide.


A NASA acredita ser possível enviar astronautas para um asteróide. Só que a agência espacial norte-americana não sabia como fazer isto. E os engenheiros achavam que o estilo Bruce Willis, visto em Armagedon, era arriscado demais.

Astronautas num asteróide


Agora, a empresa privada DigitalSpace, acaba de divulgar um plano completo para que astronautas possam pousar com segurança em um asteróide, utilizando o mesmo aparato técnico que está sendo desenvolvido para o retorno do homem à Lua.

A mineração em asteróides sempre povoou os livros de ficção científica. Mas, além do fato de nunca ter sido detectado um asteróide de alto teor de qualquer coisa economicamente viável, nesse ítem a agência espacial se aproxima mais de Hollywood - a preocupação da NASA é com a segurança da Terra. Hoje não existe nenhum "plano B" para o caso de um asteróide vir de encontro ao nosso planeta.

Risco de choque com a Terra

A DigitalSpace se baseou na arquitetura Constellation, que agrupa todo o aparato de foguetes e naves espaciais que a NASA está construindo para o retorno à Lua e, quem sabe, para ir à Marte. Mas a viagem a um asteróide ainda é apenas uma proposta de uma empresa privada e não há manifestação oficial da NASA de que o governo norte-americano pretenda investir no projeto.

O que a NASA nunca escondeu é sua preocupação com os asteróides não mapeados, chamados NEO, a sigla em inglês para "Near Earth Object" - objetos próximos à Terra. Existe um programa contínuo de monitoramento desses objetos, com descobertas quase mensais de novos asteróides.


Fonte:Astronomia no Zênite

09/08/2007

Fato rápido!


¤A cada ano ocorrem pelo menos sete eclipses, sendo que no mínimo dois são lunares.Depois de aproximandamente 6.585 dias os eclipses voltam a ocorrer na mesma sequência.É o período de Saros.

Fonte:Astonomia no Zênite

Endeavour parte para missão de duas semanas.


O ônibus espacial Endeavour partiu às 18h36 desta terça-feira (19h36 pelo horário de Brasília) do Kennedy Space Center em Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida, para uma missão na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).


A missão, a segunda das quatro planejadas pela Nasa (a agência espacial americana) para este ano, deverá ter pelo menos 11 dias de duração.

Esta é a primeira viagem do Endeavour em cinco anos. O último vôo da nave ocorreu antes do acidente com o ônibus espacial Columbia, em janeiro de 2003, em que morreram sete astronautas.

Nesse período, segundo a Nasa, o Endeavour passou por uma ampla revisão. O ônibus espacial ganhou uma nova peça que pode se concectar ao sistema elétrico da ISS e poderá estender sua missão de 11 para 14 dias.

O Endeavour está levando uma nova viga para a estação espacial, além de equipamentos e suprimentos. Os astronautas também vão substituir um giroscópio defeituoso.

Estão previstas três caminhadas espaciais, de seis horas e meia cada, para que os astronautas consigam fazer o trabalho necessário na estação. Caso a Nasa decida estender a missão em mais três dias, os astronautas poderão fazer uma quarta caminhada espacial.

Professora

Entre os tripulantes do Endeavour está a ex-professora primária Barbara Morgan, de 55 anos

Morgan havia sido treinada pela Nasa como substituta de outra professora, Christa McAuliffe, selecionada por um programa da agência espacial na época do governo de Ronald Reagan, na década de 1980.

McAuliffe morreu no desastre do ônibus espacial Challenger, em 1986, que também matou os outros seis tripulantes.

Após o acidente, a Nasa pediu a Morgan que permanecesse no programa que enviaria um professor ao espaço. No entanto, pouco depois, a agência espacial proibiu a presença de civis em suas missões.

Por isso, Morgan, que nunca abandonou o sonho de ir ao espaço, acabou se tornando uma astronauta de verdade, e entrou para a Nasa em 1998.

A ex-professora terá como tarefa principal operar um braço robótico. Se a agenda permitir, Morgan também deverá conversar com estudantes americanos durante a missão.

A Nasa espera conseguir concluir o trabalho de construção da ISS até 2010, quando a atual frota espacial será substituída por uma nova geração de naves tripuladas.

O lançamento do Endevour ocorre menos de duas semanas depois da divulgação de um relatório médico afirmando que alguns astronautas da Nasa participaram de missões bêbados.

Durante os preparativos para o lançamento do Endeavour, também foi descoberta a sabotagem de um computador que seria enviado à ISS a bordo do ônibus espacial.

Creditos:
Matéria retirada do site da BBC Brasil.
Foto retirada do site do Terra.

08/08/2007

Cientistas descobrem maior planeta fora de Sistema Solar


Uma equipe internacional de astrônomos anunciou a descoberta do maior planeta conhecido até hoje, fora do Sistema Solar.

O planeta "em trânsito" - significando um planeta que passa em frente à sua estrela-mãe - é cerca de 70% maior que Júpiter, o maior planeta de nosso Sistema Solar.

Mas o novo corpo celeste tem uma massa bem menor do que Júpiter, fazendo com que sua densidade seja extremamente baixa.

Detalhes do trabalho de pesquisa serão publicados na revista especializada Astrophysical Journal.

O novo exoplaneta (como são definidos os planetas que não fazem parte de nosso Sistema Solar), chamado de TrES-4, está localizado na constelação de Hércules e foi descoberto por uma equipe que trabalha no projeto de pesquisa Transatlantic Exoplanet Survey (TrES).

Quente

O planeta TrES-4 orbita a estrela GSC02620-00648, que está a cerca de 1.435 anos-luz da Terra.

Estando a apenas 7 milhões de quilômetros de sua estrela, o planeta também é muito quente, com temperatura média de cerca de 1,3 mil ºC.

Devido à baixa força gravitacional exercida pelo TrES-4 em sua atmosfera superior, parte da atmosfera provavelmente escapa, deixando um rastro parecido com o de um cometa.

"O TrES-4 é o maior exoplaneta conhecido", disse um dos autores da pesquisa, Georgi Mandushev, do Observatório Lowell, no Arizona, Estados Unidos.

O planeta é tão grande que é difícil explicar seu tamanho usando os atuais modelos científicos para planetas gigantes superaquecidos.

"Continuamos sendo surpreendidos por como relativamente grandes estes planetas gigantes podem ser", disse Francis O'Donovan, um estudante graduado em astronomia no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) que opera um dos telescópios do TrES.

"Mas se pudermos explicar os tamanhos destes planetas inchados em seus ambientes hostis, isso poderá nos ajudar a entender melhor os planetas do nosso Sistema Solar e sua formação", acrescentou.

Menos brilho

Por definição um planeta transitório passa diretamente entre a Terra e sua estrela, bloqueando parte da luz da estrela e gerando uma pequena diminuição em seu brilho.

"O TrES-4 bloqueia cerca de 1% da luz da estrela quando passa em frente a ela", disse Mandushev.

"Com nossos telescópios e técnicas de observação, podemos medir esta pequena gota no brilho da estrela e deduzir a presença de um planeta ali", acrescentou.

O planeta TrES-4 faz uma revolução completa em volta de sua estrela-mãe a cada 3,55 dias, então um ano deste planeta é mais curto que uma semana na Terra.

O projeto de pesquisa TrES é uma rede de telescópios no Arizona, Califórnia e Ilhas Canárias.

Endeavour está pronto para lançamento rumo à ISS


O ônibus espacial Endeavour deve ser lançado na quarta-feira da Flórida, em sua primeira missão em quase cinco anos, levando material para as obras da Estação Espacial Internacional (ISS). A bordo viaja uma professora treinada originalmente para a fatídica missão do Challenger em 1986.
Será o segundo de quatro vôos que a Nasa pretende fazer neste ano, em meio à pressa para concluir a construção da estação espacial, de US$ 100 bilhões, antes da aposentadoria da frota de três ônibus espaciais, em 2010.

A Flórida costuma ter chuvas no fim de tarde nesta época, mas a previsão é de 80% de chance de céu aberto às 18h36 de quarta-feira (19h36, horário de Brasília), segundo a agência espacial americana. O Endeavour não voou depois do desastre de fevereiro de 2003 com o ônibus Columbia, que explodiu na volta à atmosfera, matando seus sete ocupantes.

Atendendo às novas normas de segurança adotadas desde então, o Endeavour passou por uma ampla reforma desde seu último vôo, em 2002, e é considerado "seminovo". Com uma nova peça, capaz de ligar o ônibus ao sistema elétrico da Estação Espacial, a nave poderá eventualmente prorrogar sua missão de 11 para 14 dias.

Este será o 119º vôo de um ônibus espacial. O objetivo da missão do Endeavour é instalar uma nova viga na estrutura principal da Estação Espacial Internacional, substituir um giroscópio com defeito, necessário para a estabilização da estação, e levar mantimentos.

Uma atração especial deste vôo é a presença da ex-professora primária Barbara Morgan, treinada há 22 anos como substituta de outra professora, Christa McAuliffe, que morreu junto com seis outros astronautas na explosão do Challenger, segundos após a decolagem, em 28 de janeiro de 1986. Depois daquele acidente, civis foram proibidos de voar nos ônibus. Morgan entrou para o corpo de astronautas em 1998.

A missão do Endeavour também está sob a sombra do recente relatório da Nasa que revelou que um astronauta bêbado embarcou numa nave russa e outro quase voou embriagado num ônibus espacial. A agência espacial está investigando o caso e prometeu reforçar a proibição de consumo de álcool nas 12 horas prévias aos lançamentos.

Outro constrangimento para a Nasa foi a revelação de que um componente a bordo foi sabotado por um funcionário de uma empresa a serviço da Nasa. O computador, que será levado à Estação Espacial Internacional, já foi consertado, e o caso está sendo investigado.

Saiba o que será feito nas caminhadas espaciais


A missão Endeavour deve realizar três caminhadas espaciais para instalar os novos módulos da Estação Espacial Internacional (ISS). Segundo a Nasa, pode haver de uma quarta caminhada, se necessário. Confira o que será feito em cada uma das atividades.



Primeira caminhada


No quarto dia de missão, depois que o braço robótico da ISS ligar o segmento S5 ao S4, os astronautas Dave Williams e Rick Mastracchio removerão as travas que seguraram a viga S5 durante o lançamento.

Eles também vão retirar o radiador da sua posição de lançamento e transferir para o topo do segmento S5. O objetivo é liberar os painéis solares para captar energia solar.

Finalmente, o comando da Nasa na Terra vai retrair o radiador do segmento P6, no lado esquerdo da estação.

Segunda caminhada

No sexto dia de missão, Williams e Mastracchio irão remover o CMG-3, um giroscópio que está apresentado problemas, até uma plataforma despressurizada que armazena partes sobressalentes da ISS chamada External Stowage Platform-2 (ESP-2).

A ESP-2 retornará à Terra em uma missão posterior. O Endeavour levará uma nova plataforma, a ESP-3, que será instalada na estação. Dentro da ESP-3 está um novo giroscópio, que substituirá o antigo.

Os astronautas também vão desconectar os cabos de força da ESP-3 para prepará-lo para a instalação permanente junto à ISS. Isso será feito exclusivamente pelo braço robótico da ISS.

Terceira caminhada
No oitavo dia de missão, Clayton Anderson e Rick Mastracchio vão preparar o segmento P6 para a STS-120, a próxima missão da Nasa em direção à ISS.

Usando o braço robótico da estação, eles também vão mover dois esquipamentos do lado direito para o lado esquerdo do complexo. Os astronautas vão realocar uma antena e atualizar os sistemas de navegação e comunicação.

Possível quarta caminhada

Se ela ocorrer, será feita no décimo dia de missão, quando Anderson e William instalarão um equipamento de suporte no segmento S1 que permitirá futuras inspeções nas camadas protetora dos ônibus espaciais.

Robô Spirit "acorda" depois de tempestade em Marte


Depois de 20 dias, os cientistas da agência espacial americana realizaram o primeiro movimento do braço robótico do Spirit. O robô está explorando o solo de Marte há 1.277 dias.
Por causa das tempestades de areia que atingiram o planeta vermelho, a Nasa está mantendo baixos os níveis das atividades dos robôs Spirit e Opportunity.

Segundo a Nasa, as tempestades bloqueiam o Sol, não deixando que os painéis solares recarreguem as baterias. Ontem, no entanto, havia luz suficiente para movimentar o Spirtit.

Foto:Imagem registrada dia 7 de agosto pela Nasa mostra o braço robótico do Spirit após seu primeiro movimento em 20 dias.

07/08/2007

Inaugurado na Espanha o maior telescópio do mundo


O maior telescópio do mundo foi inaugurado no dia 13 de julho, nas Ilhas Canárias, na Espanha, e tem sido chamado no país de “o maior caçador de galáxias”.
O Gran Telescópio Canárias (GTC) fica em um observatório, no alto de uma montanha na ilha de Palma, no Oceano Atlântico. A construção do equipamento começou no ano 2000 e teria de ficar pronta em 2003.
Porem, só foi concluída quatro anos mais tarde. O investimento foi de US$ 176 milhões (cerca de R$ 335 milhões).
Apesar da inauguração, os astrônomos ainda terão de esperar mais um ano para que o telescópio esteja pronto para operações cientificas. Nesse período, será concluída a montagem da lente principal, e os sistemas serão ajustados e calibrados.
A lente do telescópio tem superfícies de 10,4m de diâmetro e é formada por 36 espelhos, dos quais 12 estão instalados.
O equipamento poderá alcançar os confins do Universo graças a observações com luz visível e infravermelho. Será possível captar o nascimento de novas estrelas, estudar a fundo as características dos buracos negros ou decifrar os componentes químicos surgidos no Universo.
Todas as observações colhidas pelo telescópio serão enviadas a um centro em Madri, capital espanhola, onde serão armazenadas e colocadas à disposição de cientistas de todo o mundo, depois de transcorrido o período de exclusividade aos autores de cada observação.

Imagem astronomica do dia.


A NASA divulgou neste fim-de-semana imagens da Nebulosa Helix captadas com o telescópio espacial Hubble. As nebulosas são nuvens gigantescas de poeira e gases. A nebulosa Helix fica a 650 anos luz da Terra. É uma das mais próximas do planeta. E impressiona porque sua forma se assemelha a um grande olho.A imagem é deleite para os olhos!!

Arquivo Histórico.


¤ A Sonda Mars Global Surveyor observa Fobos, uma das duas luas de Marte(1998).As imagens mostraram uma superfície coberta por até um metro de poeira, resultado da colisão de metoritos.

Hubble: 17 anos ajudando a desvendar o universo.


Lançado pela Nasa em abril de 1990, o telescópio Hubble revolucionou a astronomia ao permitir que os seres humanos pudessem estudar o universo além das estrelas da Via Láctea. Com suas três lentes capazes de detectar da luz ultravioleta até a infravermelha, ele tem enviado à Terra milhares de imagens espetaculares de estruturas e formações do espaço.
No ano passado, uma das câmaras principais do telescópio parou de funcionar, reduzindo sua capacidade a uma configuração segura. Ano que vem, a agência espacial americana deve lançar uma missão para prolongar sua vida pelo menos até 2013, quando será substituido pelo telescópio James Webb (JWST), em um projeto conjunto com a agência espacial européia (ESA).

Entre as fotografias mais marcantes obtidas pelo telescópio estão mosaicos de milhares de estrelas, galáxias, supernovas e nebulosas, além de imagens detalhadas de planetas do sistema solar. Em 2005, quando o Hubble completou 15 anos, a agência espacial européia (ESA) distribuiu mais de 500 mil cópias de um DVD com um filme de 83 minutos com a história e as fotos do Hubble.

O telescópio Hubble ganhou esse nome em uma homenagem ao americano Edwin Powell Hubble (1889-1953), astrônomo que revolucionou a Astronomia ao constatar que o universo estava se expandindo. Já seu sucessor, o telescópio James Webb, é uma homenagem ao segundo diretor da Nasa.

06/08/2007

Bom dia,bom dia,bom dia!!!


Hoje a autora deste blog tem muitos motivos para comemorar, dentre eles os maravilhosos elogios que recebi de Cícero Antonio,o homem das astrofotos perfeitas!!As palavras dele me incentivaram a continuar aperfeiçoando cada vez mais este bloguinho, que atualmente é "minha menina dos olhos"!
Muito obrigada mesmo Cícero!Obrigada pelos elogios, obrigada pelos comentários!!Obrigada a todos vcs queridos amigos que visitam este blog e me ajudam a torná-lo ainda melhor!!ÓTIMO DIA A TODOS!!!! \o/

05/08/2007

Agosto é mês de chuva de meteoros Perseidas.


Agosto é mês dos aficcionados pelos astros assistirem às chuvas de meteoros Perseidas. Durante os primeiros dias de agosto,e com o máximo da chuva na madrugada do dia 12 para o dia 13, os moradores de locais com céu limpo podem apreciar este belo espetaculo celeste.
A chuva de meteoros Perseidas acontece porque, uma vez por ano, a Terra é alvejada pelos resquícios dispersos pelo cometa Swift-Tuttle. Quando nosso planeta passa através da nuvem da poeira deixada pelo Tuttle, as partículas queimam em contato com a atmosfera, criando os raios claros.

Uma boa dica para quem quiser ver o fenômeno é se situar nos mais altos níveis onde o ar está mais claro e não há sombras de edifícios altos ou grandes colinas.



Um dos mais famosos e popularmente conhecidos enxames de meteoros anuais é o das Perseidas, assim chamadas pelo seu radiante na constelação de Perseu - acontece em pleno verão para o hemisfério norte e inverno para nós do hemisfério austral, com um máximo de intensidade em 12 de agosto, e oferece como média cerca de 60 meteoros por hora. Contudo, as condições de observações dos meteoros variam de ano para ano, em conformidade com que a Terra encontre, em seu caminho, uma zona mais ou menos densa destas partículas.

Fato histórico!


5 de agosto.

Nasce Neil Alden Armstrong(1930),o primeiro ser humano a pisar na Lua,como Comandante da Missão Apollo 11,em 20 de julho de 1969.


Sua frase mais famosa
: "Aqui os homens do planeta Terra puseram pela primeira os pés na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz em nome de toda a humanidade".

O último ato de Neil Armstrong na Lua foi depositar na superfície um pequeno memorial com os nomes e as fotografias de Yuri Gagarin, Vladimir Komarov, Virgil Grisson, Ed White e Roger Chaffee, os americanos e soviéticos mortos durante o começo das viagens ao espaço, antes da chegada à Lua. De todos, apenas Gagarin não morreu numa nave espacial, mas num acidente de avião, seis anos após seu histórico vôo em abril de 1961.
Em 1972 ele foi recebido com emoção e alegria na cidadezinha de Langholm, na Escócia, berço do primeiro clã Armstrong e agraciado com o título de primeiro homem livre do burgo local. O magistrado-chefe da cidade rasgou então uma lei de 400 anos de idade, que condenava à forca qualquer Armstrong encontrado na cidade, motivo pelo qual os Armstrong emigraram para os Estados Unidos ainda na época das caravelas.
Neil sempre achou que suas chances de pousar e sair com vida da Lua eram de 50% e ficou extremamente surpreso e extasiado de que tudo tenha sido um grande sucesso.
Em 1994, Armstrong processou a rede Hallmark Cards, a maior empresa de cartões da América, por usar sua histórica frase (“este é um pequeno passo...”) em cartões e decorações de árvores de natal e nunca mais deu autógrafo desde que descobriu que o site E-bay vendia por até 50 000 dólares objetos em mãos de colecionadores autografados por ele e pela tripulação da Apollo 11 e até falsificações vendidas como verdadeiras.
Em maio de 2005, Neil Armstrong envolveu-se num dos mais inéditos casos de processo por direitos autorais que se conhecem, com seu barbeiro de mais de 20 anos, Marx Sizemore. Depois de cortar os cabelos de Neil, o barbeiro vendeu por U$ 3000 as mechas do cabelo cortado a um fanático colecionador, sem o consentimento ou conhecimento de Armstrong e foi obrigado pelo tribunal a devolver o cabelo ou o dinheiro. Sem ter como reaver os restos de cabelo, Sizemore devolveu os três mil dólares que Armstrong doou à caridade.
Existe uma pequena cratera na Lua, perto do local onde aterrissou a Apollo 11, chamada Armstrong em sua homenagem. Neil Armstrong, quando jovem, foi escuteiro. Em homenagem ao escutismo, ele levou para a Lua o símbolo da Organização Mundial do Movimento Escuteiro, que está lá até hoje ao lado da bandeira dos EUA.

04/08/2007

Missão da Nasa vai explorar pólo norte de Marte.


Diferentemente de sondas motorizadas como a Spirit e a Opportunity, a Phoenix não dispõe de rodas, e todas as suas observações científicas serão realizadas no local de pouso. Mas o local selecionado parece conter água, em forma de gelo, apenas alguns centímetros abaixo da superfície, de acordo com deduções científicas conduzidas com base em observações da Mars Odyssey, uma plataforma de observação orbital em operação em torno do planeta.

A Phoenix escavará em profundidade de cerca de 50 cm com seu braço robotizado, extrairá amostras do subsolo - de acordo com as previsões, água gelada misturada a outros minerais - analisará as amostras, esquentará o gelo no pequeno laboratório de bordo e tentará deduzir que moléculas estão presentes, como chegaram lá e se o local poderia ter abrigado vida no passado ou poderia servir de ponto de aterrissagem para futuras missões tripuladas.

A missão é parte do Programa de Exploração de Marte da Nasa, cujos objetivos de longo prazo são deitar as bases para missões tripuladas futuras. Mas a Phoenix não conduzirá buscas diretas por indícios de vida. Suas duas tarefas principais serão esclarecer a história da água armazenada no pólo norte de Marte - como chegou lá? De onde veio? O que houve com o resto da água no planeta? - e averiguar se parte do gelo se funde ciclicamente e cria condições favoráveis à vida.

"Não é provável que, em uma única fossa nas vastas regiões no norte de Marte, encontremos provas de comunidades biológicas, mesmo que elas existam no local", disse Peter Smith, da Universidade do Arizona, diretor científico da missão, em declaração veiculada pela www.space.com. "Nosso objetivo é determinar se as condições do local favorecem a preservação" de formas de vida unicelular.
A Phoenix parte com o objetivo de ser a primeira missão de análise da água em Marte e com a esperança de ser a primeira a encontrar água em forma líquida. Os seis instrumentos científicos que a sonda tem a bordo permitirão "estudar a composição do solo e do gelo marcianos com um nível de detalhes sem precedentes", enfatiza Ignaci Casanova, geólogo planetário da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC).

Apesar de seus objetivos ambiciosos, a Phoenix é uma missão menor no contexto do programa de exploração de Marte. O nome que ela ganhou deriva do fato de, como a fênix, a ave da mitologia que renasce das cinzas, ter surgido de duas missões fracassadas,: a Mars Polar Lander, que colidiu com o solo ao tentar aterrissar no planeta em 1999, e a Mars Surveyor Lander, que deveria ter sido lançada em 2001 mas terminou suspensa devido ao fracasso de 1999.

A Phoenix foi construída com base em uma nave que sobrou da missão de 2001 e que havia sido preservada pelo fabricante, o grupo aerospacial Lockheed Martin. Sobre o corpo do veículo, foram montados instrumentos desenvolvidos para as missões de 1999 e 2001. O momento mais crítico da missão, de acordo com previsões dos responsáveis, será a aterrissagem. Em "sete minutos de terror", como diz Barry Goldstein, diretor do projeto no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, a Phoenix terá de reduzir sua velocidade de 20.500 km/h para 5 km/h, a fim de pousar sem danos.

Diferentemente das sondas móveis Spirit e Opportunity, que chegaram ao solo protegidas por airbags e quicaram como bolas de praia até parar, a Phoenix será freada exclusivamente por retrofoguetes, a fim de reduzir sua velocidade de descida. Caso tudo transcorra como previsto, ela estenderá seus painéis solares 25 minutos depois da aterrissagem, assim que a poeira tiver se assentado, e minutos depois começará a transmitir imagens à Terra.

A missão tem duração prevista de três meses, mas a Nasa pretende prolongá-la se a sonda continuar em bom estado, em agosto de 2008. Os engenheiros não acreditam, porém, que a Phoenix - acionada por energia solar - possa continuar operando depois do primeiro semestre de 2009, quando chega o inverno às regiões árticas de Marte.

Os três tipos de missão

Exploração móvel: Veículos para todos os terrenos como as sondas Spirit e Opportunity, conhecidas como "rovers" no jargão da exploração espacial, responderam pelas mais espetaculares missões a Marte. Precisam de relativamente muita energia solar para funcionar, o que os obriga a pousar perto do equador, longe das reservas de água gelada nos pólos. O próximo será o Mars Science Laboratory, que a Nasa prevê lançar em 2009.

Sondas terrestres: Desprovidas de rodas, ao contrário dos rovers, as sondas fixas, conhecidas como landers, devem conduzir toda a sua missão no local em que aterrissam. Mas por não terem de dedicar espaço a rodas e motores, podem incorporar mais instrumentos científicos - ou instrumentos maiores - que os rovers. A missão Phoenix integra esse grupo.

Plataformas orbitais: Ainda que menos espetaculares que as sondas terrestres e móveis, a maior parte das descobertas sobre Marte nas últimas décadas se deve a satélites científicos em órbita do planeta. Há três em operação no momento: Mars Odyssey e Mars Reconaissance Orbiter, da Nasa; e Mars Express, da Agência Espacial Européia.

EUA lançam cápsula Phoenix rumo a Marte.


A cápsula Phoenix iniciou hoje sua viagem de 679 milhões de km rumo a Marte, onde buscará sinais de vida na região polar norte, auxiliada por câmeras e uma pá escavadeira.
O foguete Delta II, com a altura de um edifício de 13 andares, foi lançado às 6h26 (em Brasília) da Estação Cabo Canaveral da Força Aérea, no sul da Flórida.

Os nove foguetes de combustível sólido colocados em torno da base do foguete Delta deram o impulso inicial, mas se desprenderam quase dois minutos depois.

A Phoenix alcançará sua órbita em torno da Terra cerca de 90 minutos depois do lançamento, quando o foguete dará um segundo impulso que a colocará na rota para Marte, onde aterrissará em maio de 2008.

O projeto tem um custo de US$ 420 milhões. A Nasa calculou que a Phoenix funcionará pelo menos 90 dias marcianos em sua expedição.

Os dados obtidos por outros aparelhos enviados a Marte indicam que há gelo debaixo da superfície no ponto onde a cápsula aterrissará. A missão permitirá avançar no conhecimento das possibilidades de vida no planeta.

A Phoenix está traçada para escavar com seu braço robótico, de 2,4 m de comprimento, recolher amostras da superfície de Marte e depois analisar estas amostras com uma variedade de instrumentos na própria cápsula, que pesa 350 kg.