30/09/2007

Imagem do Dia: Espaço - A Última Fronteira


O Espaço é a última fronteira para a Humanidade. E o Telescópio Espacial Hubble têm-nos ajudado a conquistá-la, passo a passo. Análises detalhadas desta imagem, designada por "Campo Ultra-Profundo do Hubble" (Hubble Ultra Deep Field (HUDF) em Inglês) têm permitido a identificação daquelas que se pensam serem as primeiras galáxias que se formaram após o Big Bang. Estas fontes ténues de luz, assinaladas por círculos na imagem, ter-se-ão formado nos primórdios do Universo, tendo a sua luz sido captada agora por esta imagem, a visão mais profunda e sensível que a Humanidade alguma vez teve das profundezas do Espaço.

Fonte:Portal do Astronomo

29/09/2007

Cientistas conectam radiotelescópios usando a internet


Pela primeira vez na história, cientistas ligados à agência espacial australiana, CSIRO, conseguiram conectar em tempo real, uma série de radiotelescópios localizados na China, Austrália e Europa, demonstrando que as redes globais de comunicação em alta velocidade podem ser usadas para se criar clusters de telescópios tão grandes quanto à Terra.

Na última semana, um dos radiotelescópios do CSIRO, localizado próximo à Coonabarabran, em New South Wales, foi usado simultaneamente com outro equipamento nas proximidades de Shangai, na China, além de mais antenas localizadas na Europa. O objetivo do experimento era estudar o distante quasar 3C273, distante 2.2 bilhões de anos-luz.

"Esta é a primeira vez que conseguimos conectar tantos telescópios simultaneamente, separados por uma distância de meio globo terrestre", diz Tasso Tzioumis, diretor de operações do VLBI, um arranjo de múltiplos radiotelescópios separados por grandes distâncias, que utiliza a técnica da interferometria para estudos de sinais de rádio provenientes do espaço.

"É fantástico como o objetivo foi alcançado. Contamos com a habilidade e conhecimento de diversos provedores, que trabalharam em conjunto".

Aprimorando a tecnologia já usada nas redes domésticas atuais, os dados digitais dos vários radiotelescópios foram encadeados, produzindo um streamming de 256 megabits por segundo, aproximadamente 30 vezes mais rápido do que as redes de internet no Brasil. Esse grande volume de dados, produzidos pelos diversos radiotelescópios, seguiu até a Austrália, onde pode ser processado por equipamentos desenvolvidos especialmente para essa finalidade.

Os resultados do processamento foram transmitidos para a Xi´an, na China, onde puderam ser acompanhados por especialistas em redes avançadas durante a 24ª APAN, uma conferência do setor de telecomunicações. Da Austrália até a Europa os dados trafegaram através de um link dedicado de 1 gigabit por segundo.


Economia de tempo

Atualmente, os dados do VLBI são sincronizados através de relógios atômicos. Em seguida armazenados em discos individuais e enviados a um centro comum, localizado em Sydney, onde são combinados e estudados. "Nem é preciso dizer quanto tempo a nova técnica vai acelerar esse processamento. Algumas vezes os resultados podiam demorar até meses", explica Tzioumis.


Interferometria

O VLBI - Very Long Baseline Interferometry - é uma técnica de interferometria que aproveita a diferença de tempo que as ondas de rádio, vindas do espaço, levam para atingir as diversas antenas, separadas por grandes distâncias. Quanto mais espaçadas estiverem as antenas, mais precisas serão as observações. Como a Terra tem um diâmetro12750 quilômetros, essa é a máxima distância possível entre as antenas. No experimento recente, a maior separação medida entre os observatórios foi de 12304 km, quase o diâmetro da Terra.

Foto: radiotelescópio do observatório de Parkes, em Sydney, na Austrália. A antena, de 64 metros de diâmetro, foi uma das usadas no experimento.

Fonte:Site Apolo11.com

O céu hoje!

O céu como será visível hoje, dia 29, apartir das 21 horas.




Fonte:Site do Observatório Frei Rosário

Imagem do Dia: Mimas e os anéis de Saturno


Mais uma espectacular imagem obtida pela sonda Cassini em órbita do planeta Saturno. Desta vez vemos o famoso sistema de anéis, com a sua coloração azulada, muito próxima da sua cor real, em conjunto com a lua Mimas, visível em baixo, do lado esquerdo da imagem. Mimas tem poucos mais de 400 km de diâmetro e encontra-se à distância de três raios de Saturno, cerca de 200000 km.

Portal do Astronomo.

28/09/2007

Super-bolhas cósmicas


O vento estelar é um dos fenômenos astrofísicos mais interessantes e que causa grandes estragos na região aonde as estrelas nascem. Esta imagem captura uma super-bolha em ação na galáxia vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães. A super-bolha é uma cavidade que os ventos estelares de várias estrelas esculpiram na nuvem de gás e só foi detectada quando analisada em diferentes faixas de comprimento de onda. Os dados de raios-X (azul e violeta na imagem) foram obtidos com o satélite da Nasa, Chandra, os dados na faixa visível foram obtidos com o telescópio de 4m do Cerro Tololo no Chile (vermelho) e os dados de rádio (verde) foram detectados com o conjunto de radiotelescópios, ATCA, na Austrália. A super-bolha fica na região de formação estelar conhecida como N19 e segundo Rosa Williams, da Universidade de Illinois, deve ter sofrido três explosões estelares recentemente. A Pequena Nuvem de Magalhães está a 200 mil anos luz de distância da Via Láctea.

Fonte:Blog Mulher das Estrelas

A Via Láctea


Por incrível que pareça muita gente não sabe o nome da nossa própria galáxia. Façam um teste e perguntem entre a família e amigos quantos sabem dizer o nome da nossa galáxia, você vai ficar surpreso com o resultado. Bem, se você sabe mas não entende muito do assunto ou quer aprender, vou descrever a nossa galáxia, a Via Láctea. O nome Via Láctea vem do latin e quer dizer caminho leitoso, um nome pre-histórico que descreve uma faixa clara que varre o céu escuro. Hoje em dia as luzes da cidade ofuscam a Via Láctea, sugiro que quem nunca tenha visto a Via Láctea, vá a um sítio escuro e procure pela faixa branca que atravessa o céu. A Via Láctea vista do hemisfério sul é mais intrigante pois mostra o centro galáctico que fica na direção da constelação de Sagitário.

A Galáxia contém mais de 200 bilhões de outras estrelas, muita poeira e gás. Galáxias como a nossa são chamadas de espirais e possuem um disco, onde a matéria está distribuída em braços, um “caroço” central, chamado de bojo, e um envoltório, chamado de halo. O Sol habita o disco da Via Láctea estando a 28.000 anos-luz de distância do Centro Galáctico. O sistema solar gira em torno do centro galáctico em uma órbita quase circular e a uma velocidade de 250 km/s. Uma volta completa ao redor do Centro Galáctico leva 220 milhões de anos. O Sol já teve tempo de completar cerca de 20 órbitas desde o seu nascimento (4,6 bilhões de anos atrás). O disco tem um diâmetro de 90.000 anos-luz e espessura de 980 anos-luz (1 ano-luz é aproximadamente 10 trilhões de km). Devido às distâncias astronômicas nunca foi possível fotografar a nossa galáxia pelo lado de fora, apenas pelo lado de dentro. O desenho acima ilustra a forma da Via Láctea e a localização dos braços e do Sol.


Fonte:Blog Mulher das Estrelas

27/09/2007

Sonda Dawn vai buscar as origens do Sistema Solar


Nesta quinta-feira, a Nasa vai lançar mais uma missão ambiciosa ao espaço. Durante os próximos oito anos, a sonda Dawn viajar cerca de 5,1 bilhões de km rumo a Vesta e Ceres, dois blocos gigantes de rocha localizados no cinturão de asteróides que fica entre Marte e Júpiter. O principal objetivo da longa jornada é descobrir novidades sobre os primeiros movimentos do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos.

A sonda pretende descobrir também quais os elementos do Vesta e do Ceres estão presentes em planetas como a Terra, Vênus e Marte. Acredita-se que 5% dos meteoritos encontrados no nosso planeta tenham origem dessa região do espaço. Além disso, os cientistas querem saber por que esses asteróides seguiram caminhos diferentes em relação à evolução e se a água teve influência nesse processo.

A sonda Dawn tem cerca de 1,64 m de comprimento, 1,27 m de largura e está equipada com um sistema de propulsores de íons, que usa uma espécie de carga elétrica baseada no elemento químico xenônio como combustível. O aparelho também está lavando duas câmeras de alta definição e quatro espectrômetros. Foram investidos aproximadamente US$ 449 milhões no programa da Dawn.

Ceres e Vesta

Descoberto em 1801, o Ceres tem uma forma esférica e um diâmetro de cerca de 960 km. Os cientistas acreditam que ele possua uma camada de gelo sob a sua crosta, cobrindo um núcleo rochoso. Ele foi classificado em 2006 como um planeta-anão, de acordo com uma nova definição astronômica para a descrição de asteróides no Sistema Solar. Essa mesma decisão rebaixou Plutão para o mesmo status.

Vesta foi descoberto em 1807 e é menor que o Ceres, mas é o terceiro maior asteróide do Sistema Solar, com um diâmetro de 520 km. Ele tem uma superfície rochosa, aparentemente seca e com uma superfície vulcânica, além de apresentar uma imensa cratera no seu pólo sul. A sonda Dawn deve entrar na órbita do Vesta em outubro de 2011, seguir para Ceres em maio de 2012 e começar a orbitar o planeta-não em fevereiro de 2015.

Fonte:Site Terra

Homem pode ir à Marte antes de 2037


A Agência Espacial Americana pretende enviar um astronauta a Marte antes de 2037. O anúncio foi feito pelo administrador da Nasa, Michael Griffin, durante conferência internacional sobre a indústria espacial, realizada esta semana na Índia.

Foi lembrado a comemoração dos 50 anos da conquista espacial e o 50º aniversário do lançamento do satélite Sputnik pela União Soviética em 4 de outubro de 1957.

A Nasa lançou em agosto a sonda Phoenix, a primeira a perfurar as regiões árticas do planeta vermelho na tentativa de encontrar vida na região. A chegada da sonda está prevista para maio de 2008, para uma missão de três meses.


Fonte:Apolo11.com

Imagem do Dia: Tempestade em Júpiter


A NASA divulgou há algum tempo atrás esta imagem obtida pelo telescópio Hubble de uma nova tempestade em Júpiter. A par da Grande Mancha Vermelha, já conhecida há mais de quatrocentos anos, e visível do lado direito da imagem, os astrónomos presenciaram agora a formação de uma nova mancha, visível em baixo na imagem, na zona central. Esta mancha é bastante mais pequena, mas o seu tamanho daria para incluir toda a Terra no seu interior. Põe-se a hipótese de a formação de mais esta tempestade na atmosfera de Júpiter se ficar a dever a alterações climáticas que possam estar ocorrendo neste planeta gigante.

Fonte: Portal do Astronomo

26/09/2007

Lixo Espacial


Quando imaginamos o que está em órbita da Terra, voando rápida e silenciosamente muito acima de nossas cabeças, pensamos logo nos satélites. Na previsão do tempo, nas comunicações de longa distância e nas transmissões de TV em tempo real, vindas do outro lado do mundo.

Pensamos também na estação internacional, um gigantesco complexo sendo construído em pleno espaço. Nos astronautas com seus movimentos suaves, sempre muito ocupados, e no ônibus espacial executando manobras de acoplagem.

Está certo. Porém, o que mais existe em volta do nosso mundo, infelizmente, é apenas lixo. Partes de naves espaciais deixadas para trás durante a subida dos foguetes, satélites que já encerraram sua vida útil e – acredite – até mesmo luvas, parafusos e ferramentas perdidas.

Tudo isso dando voltas no planeta em velocidades que atingem 28 mil quilômetros por hora, quase dez vezes mais rápido que uma bala de fuzil.

Lixo espacial


LANÇAMOS OBJETOS EM ÓRBITA DESDE 1957. Até 70 novos lançamentos são feitos todos a cada ano. Normalmente um satélite tem uma vida útil de uns doze anos e cada foguete possui estágios, que são como etapas para que ele possa chegar ao espaço.

Cada lançamento deixa um rastro de rejeitos que se não caem de volta no planeta (geralmente no mar) viram lixo espacial. E ainda que todos os lançamentos parassem agora, a quantidade desse lixo não diminuiria nem um pouco.

Fragmentos colidem freqüentemente uns com os outros, espatifando-se em mais e mais pedaços. Estima-se que existam mais de 300 milhões de detritos maiores que 1 milímetro. Quanto menor, maior seu número.
As partes realmente grandes são monitorados pelas agências espaciais (os Estados Unidos mantêm um catálogo com mais de 10 mil objetos), mas não há como detectar as muito pequenas.

O lixo espacial representa um perigo real. Mesmo os menores detritos são capazes de fazer um buraco numa nave ou inutilizar um satélite. Também não é raro que um deles retorne a Terra, embora quando o faça geralmente não passa de um meteoro no céu. Às vezes, porém, a queda é perigosa, como sugerem os casos abaixo.


Deixando para depois

ALTERNATIVAS PARA MINIMIZAR O PROBLEMA do lixo espacial existem, mas ninguém está disposto a pagar a conta. Novos satélites poderiam ser feitos com materiais de desintegração mais rápida e serem postos em órbitas mais elevadas. Mas nada disso teria outra função senão prevenir acidentes – e fatalmente tornaria o processo de desenvolvimento e lançamento bem mais caros.

Os países ricos não desejam normas internacionais muito rígidas, prejudicando assim a competitividade de suas empresas aeroespaciais. E as nações em desenvolvimento não querem nem pensar no assunto porque isso encareceria a já dispendiosa atividade espacial.

As autoridades parecem esperar um acidente grave para então tomar uma atitude concreta. Enquanto isso, o menos fétido, mas não menos perigoso entre todos os lixões humanos continua a céu aberto – literalmente.

Fonte:Astronomia no Zênite

Imagem do Dia: Supernova SN2004dj na galáxia NGC 2403


Há pouco mais de um mês atrás, foi detectada, na galáxia NGC 2403, a supernova mais brilhante e mais próxima dos últimos anos. Visível do lado esquerdo da imagem, em cima, esta supernova, designada por SN2004dj, resultou da explosão de uma estrela super-gigante azul. As supernovas resultam da morte das estrelas quando estas chegam ao fim da sua vida, esgotando o "combustível" nuclear que lhes permite brilhar. A galáxia NGC 2403 situa-se a cerca de 11 milhões de anos-luz de distância e é visível com a ajuda de binóculos na direcção da constelação da Girafa.

Fonte:Portal do Astronomo

25/09/2007

Nasa prepara Discovery para viagem rumo à ISS


A nave Discovery, que em 23 de outubro iniciará uma viagem rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), já se encontra na unidade de montagem de veículos da Nasa, no Centro Espacial Kennedy, informou a agência espacial americana nesta segunda.
O veículo foi instalado em posição vertical no último domingo, depois que se resolvessem os problemas em um dos amortecedores de seu trem de aterrissagem.

Um comunicado da Nasa indicou que os técnicos já começaram as tarefas para instalar o tanque externo da nave.

Acrescentou ainda que se mantêm os planos de transferir a nave à plataforma de lançamento 39A, de onde partirá em 23 de outubro, na missão STS-120, que inclui cinco caminhadas espaciais durante as quais será instalado o módulo de construção Harmony.

Fonte: Site Terra

Imagem do Dia: Galáxia espiral Arp 188


Nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble é visível a galáxia espiral Arp 188 contra um fundo impressionante de centenas de outras galáxias. Arp 188 encontra-se a cerca de 420 milhões de anos-luz de distância, na constelação do Dragão. A forma inicial desta galáxia espiral terá sido distorcida devido à passagem de uma galáxia vizinha, dando origem à cauda espectacular que se vê na imagem. Esta cauda tem cerca de 280 anos-luz de comprimento e está cravejada de enxames de estrelas azuis de massa elevada. As forças de maré resultantes do encontro das duas galáxias terão sido de tal forma intensas que muitas estrelas, muito gás e muita poeira da galáxia terão sido dela arrancados, dando origem à sua cauda actual. A galáxia intrusa foi capturada e aprisionada, encontrando-se, agora, por detrás da galáxia Arp 188, a cerca de 300 000 anos-luz de distância, sendo visível na parte esquerda, em cima, da imagem.

Fonte: Portal do Astronomo

22/09/2007

O Céu hoje.

O céu hoje as 21 horas.



Fonte:Observatório Frei Rosário

Nasa detecta possíveis cavernas em Marte

A sonda espacial Mars Odyssey encontrou evidências do que parecem ser sete cavernas na encosta de um vulcão marciano, disse a Nasa, agência espacial americana, nesta sexta-feira. A sonda enviou imagens do que aparentemente são aberturas muito escuras e quase circulares, que parecem levar para espaços subterrâneos.
"Elas são mais frias que a superfície em volta durante o dia e mais quentes à noite", disse Glen Cushing, da equipe de astrogeologia da Pesquisa Geológica dos EUA e da Universidade do Norte do Arizona. "Seu comportamento térmico não é tão constante quanto o das grandes cavernas da Terra, que muitas vezes mantêm uma temperatura bastante constante, mas é consistente com a possibilidade de se tratar de buracos profundos na superfície".

Os buracos, que foram apelidados pelos pesquisadores de "sete irmãs", estão numa das maiores altitudes de Marte, no vulcão chamado Arsia Mons, próximo à montanha mais alta do planeta, explicaram os pesquisadores na revista Geophysical Research Letters. "Sejam apenas fossas verticais profundas ou aberturas para cavernas espaçosas, são entradas para o subterrâneo de Marte", disse Tim Titus, pesquisador da USGS.

"Em algum lugar de Marte, cavernas podem proporcionar um nicho protegido para a vida, no passado ou na atualidade, ou abrigo para seres humanos no futuro, mas não essas cavernas". Para ele, os canais estão numa altitude tão grande que são péssimos candidatos seja para o uso como habitação humana ou para ter vida microbiana", afirmou Cushing. "Mesmo que a vida já tenha existido em Marte, ela não deve ter migrado até aquela altitude", completou.

Fonte: Site Terra

Marte: novas imagens reabrem discussão sobre água


Cientistas trabalham com a hipótese de que os canais podem ter sido formados por deslizamentos de terra.


Novas imagens do solo de Marte obtidas pelas lentes da Mars Reconnaissance Orbiter forneceram aos cientistas da Nasa novas pistas sobre a possibilidade de existência de água líquida no planeta vermelho.

As fotos, tiradas durante os 100 primeiros dias de missão da sonda e detalhadas em um artigo publicado na revista Science, sugeriam que os canais poderiam ter sido formados por fluxos de água.

No entanto, enquanto a hipótese não for confirmada, os pesquisadores preferem trabalhar com a idéia de que os canais são resultados de deslizamentos de terras.

"Devido às condições atuais de Marte, nós precisamos ter cuidado em avaliar se a água pode ainda estar presente, ou se ela pode ter modificado a superfície do planeta", disse Philip Christensen, da Universidade do Arizona, ao site space.com.



Fonte: Site Terra

Imagem do Dia: Estrela variável V838 Mon


Esta é a última imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do halo de luz em volta da estrela V838 Mon. Esta estrela situa-se a cerca de 20000 anos-luz de distânciada Terra, nos limites da Via Láctea. Trata-se de uma estrela super-gigante vermelha que, há dois anos atrás, lançou no espaço um flash de luz que passou a iluminar as camadas de poeira que a envolvem. Este invólucro poeirento tem cerca de 6 anos-luz de diâmetro. A actividade desta estrela tem feito dela um objecto enigmático, difícil de enquadrar no actual cenário de evolução estelar. A imagem foi obtida no passado dia 8 de Fevereiro com o auxílio da câmara ACS do Hubble.

Fonte: Portal do Astronomo

20/09/2007

Pólo sul é região mais quente de Netuno


Um grupo internacional de astrônomos descobriu que o pólo sul é o ponto mais quente de Netuno, o planeta mais afastado da Terra, informou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa (agência espacial americana).
A diferença de temperaturas permite que o metano, que em outras regiões do planeta está congelado, se transforme em gás e seja filtrado rumo à estratosfera, avaliou o JPL.

"A temperatura é tão alta que o gás, que deveria estar congelado na estratosfera, pode ser filtrado a partir desta região" da atmosfera rumo ao espaço, disse Glen Orton, astrônomo do JPL em Pasadena (Califórnia), em relatório publicado hoje na revista Astronomy and Astrophysics.

As oscilações térmicas em Netuno foram determinadas por meio do grande telescópio operado no norte do Chile pela Organização Européia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO). As temperaturas médias em Netuno são de menos 200ºC, mas no pólo sul do planeta são cerca de 10ºC mais altas.

Isto se deve ao fato de que Netuno é o planeta mais distante do sistema solar e só recebe uma milésima parte da luz solar que chega à Terra.

No entanto, essa pequena quantidade de luz influi consideravelmente em sua atmosfera, completou o JPL.

Os astrônomos explicaram que essas oscilações térmicas se ajustam às mudanças estacionais do planeta que, devido a sua distância do Sol, tem um ano que dura 165 dos terrestres. Isso significa que o pólo sul de Netuno está no verão há 40 anos.

"Neste momento, o pólo sul de Netuno está inclinado em direção ao sol, tal como o pólo sul da Terra se inclina em direção ao Sol no verão do hemisfério sul", disse Orton.

No entanto, o verão antártico de Netuno dura 40 anos e não poucos meses, e a energia solar que se recebe durante todo esse tempo pode provocar grandes diferenças térmicas entre as regiões, acrescentou o astrônomo.


Fonte:Site Terra

18/09/2007

Tudo pronto para o lançamento do satélite CBERS-2B


Apesar da distância que separa os dois países, China e Brasil têm hoje à noite um encontro marcado. Exatamente às 23h00 pelo horário de Brasília, um foguete do tipo Longa Marcha 4B, carregando uma preciosa carga, será lançado do Centro Espacial Taiyuan, na província de Shanshi.
A carga, desenvolvida em parceria entre engenheiros do INPE e da CAST, a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, é o terceiro satélite de sensoriamento da série CBERS, que se iniciou em 14 de outubro de 1999 com o lançamento do satélite CBERS-1.

O CBERS-1 operou com perfeição até agosto de 2003. Dois meses depois um novo lançamento colocou em órbita o segundo satélite da série, o CBERS-2, idêntico ao primeiro.

O CBERS-2B, que será lançado hoje, teve sua construção decidida em 2005 pelo consórcio sino-brasileiro e tem as mesmas características de seus antecessores. O objetivo da missão é evitar uma possível falta de imagens feita pelo CBERS-2 daqui alguns anos, no final da sua vida útil, já que quando CBERS-3 for lançado, o CBRERS-2 poderá não estar mais em operação.

O satélite

O satélite possui três câmeras imageadoras a bordo: CCD, WFI e HRC, esta última uma câmera pancromática de alta resolução, capaz de separar objetos de até 2.5 metros. Esta diversidade de câmeras atende a múltiplas necessidades, desde o planejamento urbano, que requer alta resolução espacial, até aplicações que precisam de dados freqüentes, mas não tão detalhados, como a agricultura ou desmatamentos.

Desde 2004, quando começou a distribuição gratuita das cenas captadas, mais de 320 mil imagens foram “baixadas” por mais de 15 mil usuários ligados a instituições de pesquisa, universidades, organizações não governamentais e empresas privadas.

Os satélites da série CBERS possuem características muito semelhantes. O corpo principal mede 1.8 m x 2.0 m x 2.2. Os painéis solares, de 16 metros quadrados de área, são capazes de produzir 1100 Watts de potência, que são armazenados em dois conjuntos de baterias de níquel-cádmio, com capacidade de até 30 amperes. O sistema de propulsão é baseado em hidrazina e permite as eventuais correções de posicionamento dentro da órbita.


Órbita


Uma vez em órbita, o CBERS-2B permanecerá em uma altitude de 778 quilômetros, completando uma volta em torno da Terra a cada 100.26 minutos. Sua órbita é hélio-síncrona, ou seja, cruza o equador sempre na mesma hora solar, às 10h30 da manhã.

A primeira passagem do CBERS-2B sobre o território brasileiro ocorrerá às 10h00 da manhã da quarta-feira. Durante essa passagem, diversos dados de telemetria serão captados e decodificados, permitindo aos engenheiros brasileiros uma análise mais detalhada do funcionamento dos diversos sistemas internos.

Fonte:Apolo11.com

17/09/2007

Imagem do Dia: Galáxia espiral NGC 4402


A galáxia espiral NGC 4402 encontra-se a uma distância superior a 50 milhões de anos-luz e pertence ao enxame de galáxias da Virgem.
Esta imagem de NGC 4402 parece sugerir que esta galáxia está a ser espoliada do seu gás e poeira, à medida que se move na direcção do centro do Enxame de Galáxias da Virgem, devido à violenta interacção que está a sofrer com o gás quente que se encontra no centro do enxame. São várias as provas neste sentido que se podem observar na imagem. Em primeiro lugar o disco de poeira da galáxia parece estar truncado; em segundo lugar esse mesmo disco parece estar "dobrado" para cima devido ao vento de gás quente; em terceiro lugar as estrelas do lado Norte do disco estelar parecem estar a ser obscurecidas e avermelhadas pela poeira "empurrada" pelo gás quente; em quarto lugar os filamentos de poeira que se podem ver na zona inferior do disco de poeira parecem estar a ser destruídos pelo gás. Este processo extremamente destrutivo, ao retirar o gás e poeira à galáxia, parece estar a impedir que esta continue a produzir novas gerações de estrelas, influenciando assim a evolução futura da galáxia.

Fonte: Portal do Astrónomo

15/09/2007

Imagem do Dia: Iapetus - O satélite com "dupla" face


O satélite de Saturno, Iapetus, apresenta um aspecto muito peculiar. Um hemisfério da lua é muito escuro enquanto que o outro é muito claro. Este é um mistério ainda sem solução. Será que a diferença tem origem externa ou será resultado de um reprocessamento do material da superfície pela própria lua?
Iapetus possui um diâmetro de 1 436 km, cerca de 1/3 do diâmetro da nossa Lua. A imagem foi obtida pela sonda Cassini quando se encontrava a cerca de 3 milhões de quilômetros de distância.
A diferença de brilho não é o resultado da projecção de sombras na superfície de Iapetus, uma vez que o ângulo feito entre Sol-Iapetus-Cassini é de apenas 10 graus.

Fonte:Portal do Astrônomo

Destino Lua: Japão lança com sucesso sonda Kaguya


Na noite de quinta-feira o Japão deu um importante passo na tentativa de ultrapassar seu maior rival, a China, na conquista espacial. Exatamente às 22h31 pelo horário e Brasília, um poderoso foguete H-2A decolou da base espacial de Tanegashima, a oeste do arquipélago japonês.

A bordo do foguete, de dois estágios e 52 metros de altura, viajava a menina dos olhos dos cientistas e engenheiros nipônicos, a sonda lunar Kaguya, conhecida entre os ocidentais como Selene.

A sonda é o primeiro satélite daquele país que será inserido em órbita lunar. De acordo com a Agência Espacial Japonesa, JAXA, a nave se separou do foguete principal 45 minutos após o lançamento. Antes de chegar à Lua, a 380 mil quilômetros de distância, Kaguya efetuará duas órbitas ao redor da Terra e segundo os cientistas japoneses, dentro de 20 dias já estará orbitando nosso satélite, 100 quilômetros acima de sua superfície.


A missão


A JAXA considera essa missão como a mais completa desde o programa Apollo, que levou o homem à Lua pela primeira vez em 1969. Ainda de acordo com a agência japonesa, o projeto é um divisor de águas na reconquista da Lua.

O objetivo principal da Kaguya será coletar dados geológicos que poderão colaborar no estudo da origem da Lua. O explorador também leva a bordo um conjunto de câmeras e detectores de última geração, que permitirão o sensoriamento remoto através de imagens tridimensionais além de medições altamente precisas da topografia lunar. Esses dados combinados serão usados no estudo para a possível construção de uma base lunar permanente.

Em 1990 os japoneses já haviam enviado uma sonda à Lua, que apenas fez manobras de aproximação. Em 2004, outro disparo ao satélite, chamado de Lunar-A, foi cancelado e repetidamente adiado devido a problemas mecânicos e estruturais. O projeto atual está pelo menos quatro anos atrasado e já consumiu quase 270 milhões de dólares.

Uma vez alcançada a Lua, a nave deverá lançar outros dois pequenos satélites, Relay e VRAD, que ali permanecerão em órbita polar efetuando medições e retransmitindo dados. A sonda principal deverá orbitar a Lua por 1 ano.


Nova Corrida Espacial

O Japão foi o primeiro país da Ásia a lançar um satélite, em 1972, e agora se esforça na tentativa de tomar a dianteira da mais disputada corrida espacial desde a Guerra Fria, quando os competidores eram basicamente EUA e União Soviética. O líder desta corrida é China, que segue a passos de gigante. Em 2003 colocou em órbita uma espaçonave tripulada e na segunda missão, em 2005, manteve dois astronautas ao redor do espaço por uma semana e neste ano também planeja atingir a Lua.

Apesar dos japoneses não terem efetuado nenhum vôo tripulado, é um dos principais parceiros na construção da Estação Espacial Internacional.

O nome Kaguya uma homenagem a uma princesa de um conhecido conto infantil japonês. Já o nome Selene, como a sonda é conhecida pelos ocidentais, é a tradução para Explorador e Engenheiro Selenológico. Selene também é a palavra grega para "Lua".

Fonte:Apolo11.com

O céu hoje , as 21 horas.




Fonte:Site do Observatório Frei Rosário

13/09/2007

Imagem do Dia: A Terra e a Lua vistas de Marte


Esta é a primeira imagem do nosso planeta obtida a partir de Marte. Foi obtida no início do mês de Maio deste ano através de uma câmara a bordo da sonda Mars Global Surveyor que se encontra, presentemente, a orbitar o planeta vermelho. A Lua é visível no canto superior direito da imagem. A área branca na parte de cima da imagem da Terra são nuvens cobrindo as regiões central e este da América do Norte. A outra área branca na parte mais a baixo da imagem corresponde a nuvens sobre a América do Sul. A Mars Global Surveyor foi lançada pela NASA em 1996 com o objectivo de estudar a superfície, a atmosfera e o campo magnético de Marte. Os dados obtidos têm sido igualmente usados para se conhecer melhor a Terra, comparando as suas características com as do planeta vermelho.


Fonte:Portal do Astrónomo

12/09/2007

Opportunity pronto para descer em cratera marciana


Após um longo período de inatividade, provocado pelas intensas tempestades de areia e poeira que castigaram o planeta vermelho, o jipe-robô Opportunity recebeu ordens para iniciar sua perigosa jornada rumo ao fundo da cratera Victória.

Ontem, engenheiros do JPL, Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, enviaram sinais ao Jipe-robô, ordenando que iniciasse uma pequena descida de 4 metros e imediatamente retornasse. O objetivo da "missão" era fazer com que as seis rodas da sonda adentrassem para analisar a firmeza do terreno. Durante os testes os engenheiros tomaram a preocupação de instruir o Opportunity a suspender a sondagem caso as rodas afundassem mais de 40% em cada passo do trajeto.

Os dados de telemetria, retransmitidos pela nave Mars Odyssey em órbita do planeta, indicaram que o jipe cumpriu fielmente as instruções. Os dados também mostraram que na última etapa do percurso as rodas dianteiras afundaram até o limite estabelecido. Neste momento o jipe suspendeu a caminhada e iniciou o retorno três metros acima, um abaixo do ponto de partida.

"Faremos uma profunda avaliação do que aprendemos com a caminhada de hoje", disse John Callas, projetista chefe do robô, também ligado ao JPL.

Missão Suicida

O Jipe-robô Opportunity está em atividade no planeta Marte há quase três anos e meio. Foi projetado para funcionar por 90 dias, mas sua robustez e precisão continuam impressionando seus projetistas, já que a sonda vem operando normalmente há mais de 1300 dias sem dar sinais de anomalia.

Entrar na cratera Vitória envolve diversos fatores ainda desconhecidos, entre eles a análise dos pontos de entrada. Os cientistas também não têm certeza do tipo de terreno que vão encontrar, nem dos pontos de apoio para o robô dentro da cratera.

A descida pode ser a última missão do Opportunity, mas parece fazer sentido. Devido à idade, o Opportunity pode parar de funcionar a qualquer momento, de modo que é melhor coletar a maior quantidade possível de dados enquanto o robô ainda estiver operando.

A jornada do robô ao interior da cratera foi autorizada em julho de 2007, após uma criteriosa análise de risco versus aquisição de conhecimento. Na ocasião, Alan Stern, cientista-chefe do projeto Opportunity e diretor da Nasa para missões científicas, declarou: "Temos sérias dúvidas se o Opportunity conseguirá subir novamente a cratera, mas o valor potencial das pesquisas que serão realizadas lá dentro praticamente me convence a autorizar a missão. Esse é um risco calculado que estamos assumindo, já que a missão Opportunity excedeu todas as expectativas".


Cratera Vitória


Criada há milhões de anos, Vitória é uma cratera de impacto de cerca de 720 metros de diâmetro com quase 70 metros de profundidade. Para chegar até a cratera, o Opportunity viajou 21 meses desde o ponto de aterrisagem, 6 quilômetros dali, e neste momento está próximo à borda, em um local batizado de Duck Bay. Vitória é quatro vezes maior que a cratera Endurance, que a sonda explorou por seis meses em 2004.

Após chegar à borda da cratera Vitória, em 26 de setembro de 2006, o jipe-robô caminhou 700 metros ao seu redor, examinou a composição do solo e das pedras e mapeou sua extensão.

Para entrar na cratera, o Opportunity deverá cruzar uma camada de material depositado pelo vento, uma espécie de duna. De acordo com o JPL, a sonda descerá a cratera de ré.

A cratera Vitória tem esse nome em homenagem a um dos cinco navios de Fernão de Magalhães, e o primeiro a fazer a circunavegação da Terra, em 1519. Diversas crateras e acidentes geográficos ao redor da cratera levam os nomes de baías e cabos descoberto por Magalhães.


Fonte: Apolo11.com

11/09/2007

Jipes robóticos voltam a operar em Marte


Veículos da Nasa enfrentaram violenta tempestade de areia nos últimos meses.
Opportunity está pronto para adentrar cratera, a partir desta terça-feira.


Após dois meses de angústia com uma violenta tempestade de areia, a Nasa declarou que seus dois jipes robóticos marcianos, Spirit e Opportunity, sobreviveram às dificuldades e estão prontos para retomar suas atividades científicas.

Ambos já trabalham há cerca de 43 meses em Marte -- 40 a mais do que a missão original. "Esses jipes são durões. Eles enfrentaram ventos cheios de poeira, falta de energia e outros desafios -- e sobreviveram. Agora eles voltaram a fazer trabalho de campo pioneiro em Marte. Essas espaçonaves são incríveis", disse, em nota, Alan Stern, vice-administrador de ciência da agência espacial americana.

O Opportunity deve encarar uma descida ao fundo da cratera Victoria, atividade que pode começar já nesta terça-feira (11). Já o Spirit concluiu a escalada a um platô chamado pelos cientistas de Home Plate, onde se encontram rochas que dão pistas de uma mistura explosiva de lava e água.

Fonte: G1

Imagem astronômica do dia:Mimas!


Nesta magnífica imagem podemos ver Mimas, um dos satélites de Saturno, por baixo do sistema de anéis do gigante do Sistema Solar. A imagem foi obtida pela sonda Cassini em 18 de Dezembro de 2004, numa altura em que esta se encontrava a 2 milhões de quilometros de distância da pequena lua. Mimas foi descoberta em 1789 por William Herschel. A sua superfície está coberta por gelo e apresenta-se com imensas crateras. Uma destas crateras tem 130 kilómetros de extensão, um terço do diâmetro de Mimas.

Fonte: Portal do Astronômo

Colisão terminal


Extinção em massa dos dinossauros teria sido provocada por fragmentos resultantes de choque entre dois asteróides há 160 milhões de anos, diz estudo publicado na Nature.

Agência FAPESP – Um choque entre dois asteróides há 160 milhões de anos pode ter levado à extinção dos dinossauros na Terra. A conclusão é de um estudo feito por cientistas dos Estados Unidos e da República Tcheca, publicado na edição desta quinta-feira (6/9) da revista Nature.

Segundo os pesquisadores, o responsável pelo impacto ocorrido há cerca de 65 milhões de anos, que pode ter provocado a extinção em massa no fim do período Cretáceo, teria se originado da colisão de um asteróide de 60 quilômetros de diâmetro com outro de 170 quilômetros.

O choque, além da órbita de Marte, teria produzido uma chuva de fragmentos que formaram o que se conhece hoje como família de asteróides Baptistina, um aglomerado de corpos com órbitas semelhantes. Inicialmente, a família incluiria cerca de 300 corpos com mais de 10 quilômetros de diâmetro e de outros 140 mil com mais de 1 quilômetro.

De acordo com o estudo, o evento, durante um período, dobrou o número de impactos na Terra, na Lua e em outros planetas, como Marte. Logo após o choque, os fragmentos formados começaram a se deslocar pelo espaço, movidos pelas forças termais produzidas ao absorver a luz solar e irradiar calor.

Com o tempo, a lenta migração fez com que cerca de 20% dos fragmentos maiores atingissem uma “supervia dinâmica”, na qual suas órbitas foram modificadas o suficiente para escapar do cinturão de asteróides. Eventualmente, os fragmentos chegaram a órbitas que cruzavam a da Terra. De acordo com os pesquisadores, cerca de 2% desses fragmentos atingiram a superfície terrestre, e um menor número, a Lua.

A pesquisa foi feita por William Bottke, do Instituto de Pesquisa Southwest, nos Estados Unidos, David Nesvorny, do Instituto de Astronomia da Universidade Charles, na República Tcheca, e por David Vokrouhlicky, ligado às duas instituições.

O trabalho sugere que o impacto de um dos maiores fragmentos, derivado da família Baptistina, pode ter formado a cratera Tycho, na Lua, com 85 quilômetros de diâmetro. Outro, ainda maior, teria se chocado na costa de Yucatán, no México, há 65 milhões de anos, formando a cratera Chicxulub, com 180 quilômetros de diâmetro, em evento ligado à extinção em massa que provocou o fim dos dinossauros.

“A chuva de asteróides é a fonte mais provável (com mais de 90% de probabilidade) da causa do impacto em Chicxulub que produziu o evento de extinção em massa no Cretáceo/Terciário”, afirmam os autores. Muitos outros fragmentos menores, derivados do choque entre os asteróides há 160 milhões de anos, caíram na Terra, mas longe de provocar os mesmos danos.


Fonte:Astronomia no Zênite

Fato Histórico


11 de Setembro

A sonda Mars Global Surveyor chegava em Marte(1997).A Missão estudou toda a superfície,atmosfera e interior do planeta.

Fonte:Astronomia no Zênite

10/09/2007

Eclipse solar poderá ser visto no Brasil nesta terça


Na manhã desta terça-feira, dia 11 de setembro, grande parte da América do Sul poderá acompanhar o segundo eclipse solar parcial do ano. No Brasil, ele só não será visível em parte das regiões Norte e Nordeste. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o fenômeno terá início por volta das 7h36 e atingirá seu ponto máximo às 8h19 (horário de Brasília), dependendo da região.

Em São Paulo, ele deve começar por volta das 7h39, atingindo seu máximo às 8h35, com 17,2% da área total do Sol encoberta pela Lua. No Rio de Janeiro, o fenômeno começará às 7h43 e levará 54 minutos para atingir o seu máximo. Na capital fluminense a área do Sol encoberta será menor, 13, 5%. Porto Alegre será a capital brasileira mais privilegiada. Lá, 29,9% do astro ficará encoberto por volta das 8h45.

Em março, parte da China, Índia, Japão, Rússia e norte do Estado do Alaska, nos Estados Unidos observaram o primeiro eclipse solar parcial do ano. A Lua cobriu o Sol nas primeiras horas do dia. A duração do fenômeno variou de acordo com a região. No Brasil, o último eclipse solar pôde ser visto em setembro de 2006.

Eclipses solares acontecem cerca de duas vezes por ano, e geralmente não podem ser observados por pessoas em todos os lugares da Terra. Os eclipses do Sol ocorrem quando a Lua (na fase nova) se coloca entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra na superfície terrestre. O fenômeno pode ser parcial ou total.

Cuidados
Para observar o eclipse solar, é importante lembrar de não olhar diretamente para o Sol sem uma proteção adequada para os olhos. O fenômeno pode ser observado com óculos de soldador, filmes totalmente velados de raio-x, negativos totalmente velados, vidros bem escurecidos, ou todo material translúcido bem escurecido.

Não é recomendado olhar o eclipse com óculos de sol. Se binóculos, lunetas e telescópios forem utilizados, eles devem estar equipados com filtros solares adequados. Caso contrário, as células dos olhos podem sofrer danos irreversíveis, podendo causar a cegueira. Isso acontece em função das contínuas ondas eletromagnéticas irradiadas pelo Sol.

Fonte:Site Terra

04/09/2007

Novo sistema obtém fotos mais nítidas do espaço



O novo sistema de "ótica adaptável" aumenta em duas vezes mais a nitidez das imagens

Uma equipe de astrônomos dos Estados Unidos e Grã-Bretanha conseguiu obter algumas das mais nítidas imagens do espaço já feitas até hoje. As fotos foram obtidas com o uso de um novo sistema de "ótica adaptável" que aumenta a nitidez das imagens feitas pelo Observatório do Monte Palomar, na Califórnia. Elas são duas vezes mais nítidas do que as obtidas pelo telescópio espacial Hubble.
O novo sistema, apelidado de Lucky, foi criado por uma equipe da Universidade de Cambridge e do California Institute of Technology (Caltech). Fotos tiradas pelo Hubble são normalmente muito melhores do que as de telescópios terrestres porque a atmosfera da Terra provoca distorções na imagem.

A câmera Lucky contorna este problema de duas formas. Primeiro, ela usa um dos mais sensíveis sistemas de detecção de luz já desenvolvidos. Ele se baseia em um chip que tem um índice de interferência elétrica muito baixo e, portanto, permite reproduzir imagens com muito mais detalhes. Segundo, um programa embutido na câmera é capaz de distingüir quando a distorção atmosférica começa e pára.

Para explicar o programa, o inventor dele, Craig Mackay, usou a analogia de olhar um objeto através da neblina. "O objeto está distorcido pela neblina a maior parte do tempo", disse Mackay. "Mas de vez em quando a neblina abaixa por alguns momentos e você pode vê-lo bem claramente". O sistema Lucky reúne todas as fotos nítidas e joga fora as distorções para produzir imagens do espaço que, Mackay diz, serem as mas nítidas já obtidas. "Nossas técnicas podem funcionar muito bem quando o telescópio (usado) é maior do que o Hubble e tem resolução melhor".

Duas imagens foram publicadas até agora. Uma é do Aglomerado Globular M13, que fica a uma distância de 25 mil anos luz da Terra. Estrelas que estão a um dia-luz de distância umas das outras - uma distância mínima em termos espaciais - podem ser diferenciadas na foto. A outra mostra em grande detalhe a Nebulosa do Olho do Gato (NGC6543).

Fonte: Site Terra

03/09/2007

Nova forma de propulsão atingirá 10% da velocidade da luz e poderá levar a humanidade às estrelas


Acabamos de comemorar 30 anos de bons serviços prestados à ciência e à exploração espacial pelas duas sondas espaciais Voyager. Mas, se levamos décadas para atingir apenas a fronteira do nosso próprio Sistema Solar, quando então poderemos explorar as galáxias?

Motores espaciais

Enquanto não aprendemos a manipular a teia do espaço-tempo, continuamos a fazer avanços importantes nos motores das naves espaciais. Já conseguimos construir motores de foguetes com controle da queima de combustíveis líquidos. Mais promissores ainda são os motores iônicos, planejados há décadas, mas só agora sendo utilizados em missões reais. Ainda assim, continuamos falando de missões apenas no interior do nosso Sistema Solar, com vôos durando décadas e, ainda assim, dependendo de trajetórias bem definidas, que aproveitam a aceleração dos campos gravitacionais dos planetas que vão ficando pelo caminho.

Propulsão a laser


A conclusão é óbvia: se quisermos dar início a uma exploração espacial realmente em larga escala precisamos de novas tecnologias. Há inúmeras propostas, todas elas dentro de nossa capacidade de entendimento das teorias, mas igualmente todas ainda longe das possibilidades técnicas de nossa engenharia. Dentre essas novas formas de propulsão, têm merecido destaque aquelas que defendem a utilização de naves alimentadas pela energia de um poderosíssimo raio laser, disparado da Terra - a chamada propulsão a laser.

Ainda estaríamos ligados umbilicalmente à Terra natal mas, em comparação com as naves e sondas atuais seria como sairmos de um andador de criança para um carro último tipo. Teríamos uma capacidade de navegação pelo Sistema Solar que faria delirar os cientistas e viabilizaria pesquisas hoje inimagináveis. E poderíamos realmente chegar a outras estrelas, ainda que com naves não tripuladas.


Propulsão híbrida laser-atômica


Agora há outra alternativa, como um potencial aparentemente superior. Os pesquisadores Dana Andrews e Roger Lenard desenvolveram o conceito de um novo tipo de propulsão chamado de MiniMag, a sigla de Miniature Magnetic Orion. O projeto Orion original desenvolveu a idéia de uma nave espacial impulsionada por sucessivas detonações nucleares.

Os pesquisadores juntaram essa idéia com a teoria da propulsão a laser, criando um tipo de propulsão híbrida que, segundo eles, poderá viabilizar a exploração interestelar a curto prazo e sem depender de novas descobertas científicas disruptivas, que possam trazer para a realidade a utilização de outros caminhos, como as fendas espaciais e os vôos de dobra.


Combustível disparado por laser

A espaçonave teria um motor atômico mas precisaria levar apenas uma pequena quantidade de combustível nuclear. O restante do combustível seria arremessado até ela na forma de minúsculas partículas carregadas pelo feixe de raio laser. As sondas espaciais Voyager também possuem motores atômicos, mas a nova proposta fala de um tipo de motor atômico totalmente novo, no qual as detonações aconteceriam no interior de um reator de compressão magnética. Ainda não temos tecnologia para construir um reator assim, mas as experiências que os cientistas fizeram na Máquina Z comprovam que o conceito é viável.

Reator atômico com compressão magnética

A tecnologia de compressão magnética reduziria drasticamente o tamanho da nave, tanto em relação à nave prevista pelo projeto Orion original, quanto em relação à propulsão a laser original. As pequenas partículas de combustível seriam comprimidas no interior do campo magnético até atingir uma altíssima densidade, quando então seriam detonadas. O plasma resultante da explosão seria dirigida para o exterior por um bocal também magnético, gerando o empuxo que poderia levar a espaçonave às estrelas.

10% da velocidade da luz

Segundo os pesquisadores, uma espaçonave assim seria capaz de atingir 10% da velocidade da luz. O suficiente para revolucionar a exploração de nosso Sistema Solar e de suas vizinhanças e até mesmo para atingir as estrelas mais próximas. Com a vantagem de que se baseia nos conhecimentos da Física atual, não dependendo de nenhuma revolução do conhecimento. Eles acreditam que a tecnologia necessária para viabilizar sua idéia poderá estar ao nosso alcance ainda neste século.

Matuzalem

Mas, como todos os bons visionários, eles não param na fronteira do possível. Estimando os avanços na biologia e na medicina, que farão com que o homem tenha um tempo de vida muito superior ao atual, segundo eles, é concebível popular a galáxia em ciclos de expansão de 60 a 90 anos-luz.

Se ficarmos apenas com a nave que eles propõem construir, viajando a 10% da velocidade da luz, isso equivale a dizer que as tripulações e os colonizadores das galáxias viajando a bordo dessas espaçonaves de conquista de novas planetas deveriam superar Matuzalem e viverem mais de 900 anos. Mas eles não têm pressa, e afirmam que isso poderá acontecer dentro de quatro ou cinco mil anos.



Fonte: Site Inovação Tecnológica

02/09/2007

Foto astronômica do dia!


Esta bela foto foi tirada por Cicero Antonio quando estava caminho do Observatorio da UFMG.Nela Vê-se claramente a bela constelação de Escorpião,Jupiter bem próximo a Antares(alfa de Escorpião), e um pouco da Via Lactea!

01/09/2007

Via Lactea e Andromêda podem colidir!


Como tudo o mais no universo, a Via Láctea também se move... e pode até "bater"!

A VIA LÁCTEA ESTÁ, NESTE MOMENTO, EM ROTA DE COLISÃO com Andrômeda (M31), uma galáxia duas vezes maior. Elas se aproximam uma da outra a cerca de 480.000 km/h. Ainda não é certo se haverá uma colisão frontal ou apenas uma interação. Uma colisão frontal fundiria ambas numa imensa galáxia elíptica. De qualquer forma, isso levaria não menos que três bilhões de anos para acontecer - tempo que pode coincidir com a morte do Sol.

Recentemente foram descobertas novas evidências de que Andrômeda não é tão grande por acaso. Seu tamanho teria sido conquistado às custas da massa de galáxias vizinhas, de menor porte, ao longo dos últimos bilhões de anos. Estudando a borda da galáxia — o chamado halo galáctico — uma equipe internacional de astrônomos flagrou M31 na hora do almoço, literalmente.

Eles observaram um gigantesco feixe de estrelas numa região árida da borda galáctica, cuja origem provavelmente se encontra nas galáxias anãs M32 ou NGC205. Isso indica que Andrômeda continua a assimilar companheiras menores até os dias de hoje.

Fome de viver
ANDRÔMEDA É VISÍVEL A OLHO NU, longe das luzes da cidade e numa noite sem luar, como uma pálida mancha de luz nas noites de primavera. Através do estudo de outras colisões de galáxias e usando simulações em computador, os astrônomos montaram um cenário, quadro a quadro, do que eventualmente poderá acontecer com a Via Láctea no caso de uma interação.

À medida que as duas galáxias se aproximarem uma da outra, Andrômeda irá crescer no firmamento terrestre, até aparecer como uma enorme espada de luz.

É improvável que a humanidade assista ao nascer desse dia, mas quando Andrômeda estiver perto o bastante da Via Láctea, as nuvens de gás de ambas vão interagir violentamente e centenas de brilhantes aglomerados de estrelas irão surgir no céu.

Será um formidável espetáculo pirotécnico por todo o firmamento. A quantidade de estrelas massivas irá crescer drasticamente. Estrelas gigantes azuis vão pipocar por todo o firmamento enquanto outras explodirão como supernovas.

Andrômeda levará talvez 100 milhões de anos para se contorcer em forma de U, quando finalmente adentrar em nossa galáxia e se chocar com o núcleo da Via Láctea.

Então a matéria de ambas será misturada numa única galáxia elíptica. Finalmente, quando as estrelas acharem seu lugar na nova casa, após um processo dinâmico chamado relaxação violenta, qualquer alusão do que foram a Via Láctea ou Andrômeda terá desaparecido.

E quando novas formas de vida apontarem no horizonte de galáxias vizinhas, talvez olhem na direção do núcleo de uma imensa galáxia elíptica, tentando, como nós um dia, compreender sua evolução.

Mas eles não encontrarão qualquer vestígio de que ali existiiram duas majestosas galáxias espirais onde viveu uma civilização há muito esquecida. Mas tudo o que fizemos terá valido a pena, se ao contemplar o céu, pelo breve instante de nossa existência, tivermos aprendido a lição da humildade.

Fonte:Astronomia no Zênite

Fato rápido!!


Desde o lançamento do Sputnik(1957),já foram lançados mais de 4 mil satélites artificiais.Desses uns 500 estão em operação.O restante é lixo espacial, junto com milhões de pequenos detritos voando a mais de 20 mil km/h.

Fonte: Astronomia no Zênite

O céu hoje , sábado,1 de setembro ás 21 horas!



Fonte:Observatório Frei Rosário