02/10/2008

Nasa comemora 50 anos de atividades espaciais

A Nasa, a agência espacial americana, completa nesta quarta-feira 50 anos de atividades. Sua criação aconteceu durante a Guerra Fria e tinha o objetivo de ajudar os Estados Unidos a enfrentar o poderio espacial da União Soviética. Em 1º de outubro de 1958, sua fundação foi uma resposta direta ao lançamento do Sputnik, primeiro satélite artificial soviético, em 4 outubro de 1957.
Se o Sputnik foi o bip-bip-bip que o mundo inteiro ouviu, o som que caracterizou o lançamento do satélite Explorer 1 foi o suspiro coletivo de alívio do público americano, na madrugada de 31 de outubro de 1958. Neste momento, o país havia respondido com sucesso ao desafio soviético, dando início à corrida espacial.

O acontecimento desatou em uma grande competição entre as superpotências para ver quem tinha mais superioridade tecnológica, que poderia acarretar também em uma soberania do sistema político do vencedor. "A corrida para a Lua era mais do que a exploração espacial ou um ato de orgulho nacional, pois era vista como um verdadeiro teste à validade da nossa democracia e do próprio conceito de liberdade", lembra Michael Griffin, diretor da Nasa.

Desde que a missão Apolo 11 chegou à Lua, em 20 de julho de 1969 (21 de julho em horário GMT), com o astronauta americano Neil Armstrong sendo o primeiro homem a pisar na superfície do satélite da Terra, os EUA chegaram ao topo da corrida espacial.

De lá para cá, não houve concorrentes ao poderio americano. Porém, o surgimento de potências emergentes, como a China, fez com que a luz de alerta se acendesse nos EUA. Ironicamente, a Nasa comemora meio século de trabalho no momento em que a China obtém o feito de ter o primeiro astronauta do país a realizar uma caminhada espacial, no último sábado.

Se juntando à Rússia e aos EUA no seleto grupo de países com alta tecnologia exploratória espacial, a China quer ainda mais. E preparam-se para lançar sua primeira missão tripulada à Lua em 2012, além de levar seus astronautas ao satélite em 2017, antes do retorno previsto dos americanos.

Com a possibilidade de uma nova competição espacial acirrada, agora os americanos querem preservar a sua supremacia para fazer frente às novas ambições de um competidor em crescimento. A previsão inicial da Nasa era de retornar à Lua com astronautas em 2020. No entanto, o prazo poderia ser antecipado. Cientistas ligados à estatal acreditam que uma aterrissagem dos chineses antes do retorno dos EUA poderá ser considerado um retrocesso frente ao mundo, ou até mesmo, uma derrota.

Conheça algumas datas importantes da conquista espacial:

- 1926: O cientista americano Robert Goddard lança o primeiro foguete de combustível líquido com capacidade de chegar ao espaço.

- 4 de outubro de 1957: a União Soviética lança o Sputnik 1, primeiro satélite artificial.

- 3 de novembro de 1957: a União Soviética coloca em órbita a cadela Laika, primeiro ser vivo a ser mandado para o espaço, a bordo da Sputnik 2, que não estava preparada para voltar à Terra. Laika morre na incineração da nave ao reentrar na atmosfera.

- 31 de janeiro de 1958: os Estados Unidos lançam seu primeiro satélite, o Explorer 1.

- 1º de outubro de 1958: criada a Nasa, agência espacial americana.

- 2 de janeiro de 1959: o satélite soviético Luna 1 sai do campo de atração terrestre rumo à Lua.

- 7 de outubro de 1959: o satélite soviético Luna 3 transmite as primeiras imagens já vistas pela humanidade da face oculta da Lua.

- 12 de abril de 1961: o soviético Yuri Gagarin, a bordo da nave Vostok 1, se torna o primeiro ser humano a entrar em órbita, durante um vôo de 1 hora e 48 minutos, no qual dá uma volta ao redor da Terra.

- 5 de maio de 1961. Alan Shepard é o primeiro americano no espaço, depois de um vôo suborbital de 15 minutos.

- 27 de agosto de 1962: os Estados Unidos lançam a primeira sonda espacial para Vênus. Em novembro, a União Soviética lança sua primeira nave robô rumo a Marte.

- 16 de junho de 1963: a soviética Valentina Terechkova torna-se a primeira mulher no espaço.

- 18 de março de 1965: o soviético Alexis Leonov se torna o primeiro homem a sair da nave e fazer uma caminhada espacial.

- 15 de dezembro de 1965: primeiro acoplamento no espaço entre duas naves americanas Gemini. Os Estados Unidos começam a superar a União Soviética.

- 27 de janeiro de 1967: um incêndio durante um teste de lançamento da Apolo 1 causa a morte de seus três astronautas: Virgil Grissom, Roger Chaffee e Ed White. O incêndio ocorre durante teste em terra, realizado em Cabo Canaveral.

- 23 de abril de 1967: queda da Soyuz-1; o soviético Vladimir Komarov é o primeiro cosmonauta a morrer voltando do espaço.

- 20 de julho de 1969 (21 de julho em horário GMT): o módulo Águia da missão Apolo 11 pousa na Lua, com os americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin; Michael Collins permanece na órbita lunar no comando da nave principal. Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua. "Um pequeno passo para o homem, um enorme passo para a humanidade" são suas primeiras palavras.

- 11-15 de abril de 1970: a Apolo 13 não consegue chegar à Lua por causa de incidentes técnicos. A nave volta à Terra com seus três tripulantes sãos e salvos após quatro dias de angústia.

- 19 de abril de 1971: lançamento da Saliut 1, a primeira estação orbital soviética.

- 29 de junho de 1971: os três ocupantes da Soyuz-11 - Georgui Dobrovolsky, Vladimir Volkov e Viktor Patsaiev - morrem devido à queda de pressão de seu módulo de aterrissagem.

- 14 de dezembro de 1972: o módulo lunar Challenger decola da superfície lunar na última missão tripulada no satélite da Terra.

- 5 de abril de 1973: a Nasa lança a sonda Pioneer 10, a primeira que atravessará o cinturão de asteróides e observará os planetas externos. Trinta anos depois suas transmissões são captadas ao dobro da distância de Plutão, fora do sistema solar e a caminho da constelação de Orion.

- 14 de maio de 1973: é posta em órbita a estação orbital americana Skylab.

- 31 de maio de 1975: criada a Agência Espacial Européia (ESA).

- julho de 1975: uma nave americana Apolo e outra russa Soyuz se encontram no espaço.

- 24 de dezembro de 1979: lançamento do foguete Ariane, que se torna o primeiro foguete espacial europeu.

- 12 de abril de 1981: os Estados Unidos lançam seu primeiro ônibus espacial, Columbia.

- 28 de janeiro de 1986: sete astronautas morrem na explosão do ônibus espacial americano Challenger, pouco mais de um minuto depois do lançamento. Os vôos ficam suspensos até 1988.

- 19 de fevereiro de 1986: lançamento da estação espacial soviética de terceira geração MIR. A estação funcionou até março de 2001.

- 25 de abril de 1990: o telescópio espacial Hubble é posto em órbita.

- 2 de novembro de 2000: dois russos e um americano se tornam os primeiros tripulantes da estação espacial internacional ISS.

- 1º de fevereiro de 2003: o ônibus espacial Columbia explode durante a reentrada sobre o estado do Texas. Os sete tripulantes a bordo (seis americanos e um israelense) morrem.

- 27 de setembro de 2003: um foguete europeu Ariane lança a sonda Smart-1, que chegaria à Lua 13 meses depois no primeiro vôo interplanetário bem sucedido usando a revolucionária propulsão iônica.

- 16 de outubro de 2003: a China se torna o terceiro país a fazer um vôo espacial tripulado, com o "taikonauta" (astronauta em chinês) Yang Liwei em sua nave Shenzu V.

- 3 de janeiro de 2004: a sonda americana Spirit, que contém um robô explorador, pousa com sucesso no planeta Marte.

- 14 de janeiro de 2005: a sonda européia Huygens pousa em Titã, lua de Saturno localizado a 1,5 bilhão de quilômetros da Terra.

- 4 de julho de 2005: um projétil enviado pela sonda americana Impacto Profundo (Deep Impact) colide com o cometa Tempel 1, a 133 milhões de quilômetros da Terra.

- 19 de setembro 2005: a Nasa revela seus planos de enviar uma missão tripulada para a Lua em 2018.

- 21 setembro 2006: missão do foguete americano Atlantis para continuar com a construção da ISS, interrompida desde 2002.

- 19 de janeiro de 2006: a Nasa envia a sonda New Horizons a Plutão, o último planeta inexplorado.

- 14 setembro 2007: Japão lança um foguete com uma sonda de observação para a Lua.

- 25 de maio de 2008: A sonda americana Phoenix pousa no polo norte de Marte.

Fonte:Site Terra

Messenger fará 2º sobrevôo em Mercúrio na 2ª feira


A sonda espacial Messenger se aproximará pela segunda vez neste ano da superfície do planeta Mercúrio, informa a Nasa, a agência espacial americana. No dia 6 de outubro, a nave sobrevoará o solo a uma distância de aproximadamente 200 km, ganhando uma assistência gravitacional que lhe ajudará a se aproximar cada vez mais do planeta.
Com a manobra, a Messenger poderá manter o rumo para sobrevoar Mercúrio uma última vez, no próximo ano, antes de se tornar a primeira nave a orbitar o planeta mais próximo do Sol. O feito deve acontecer somente em 2011.

Na nova aproximação, a câmera de alta definição da sonda tirará mais de 1,2 mil fotos de 30% da superfície de Mercúrio, uma região que jamais havia sido vista por uma nave. Em janeiro, a Messenger observou apenas 20% do solo, além de fazer medições do campo magnético, exosfera, cauda de sódio, coloração e composição da superfície, e o campo gravitacional.

De acordo com Sean Solomon, principal pesquisador da missão, a região que será observada pela primeira vez tem uma área maior que a América do Sul. "A única previsão segura que podemos fazer agora é de que teremos novos descobrimentos", afirmou.

Após a primeira visita, os cientistas concluíram que Mercúrio se parece muito menos com a Lua do que se havia previsto inicialmente, já que ele possui características próprias e únicas. Segundo eles, a enigmática magnetosfera do planeta parece ser bem diferente do que a Mariner 10 havia descoberto na primeira viagem, quase 34 anos atrás. Naquela data, a Nasa havia sobrevoado apenas um hemisfério de Mercúrio.


Fonte:Site Terra

15/08/2008

Eclipse parcial da Lua será visto no sábado


Um eclipse parcial da Lua será visível em grande parte do mundo na noite de sábado, dia 16, quando a Terra passar entre o Sol e o satélite.
O fenômeno será visível principalmente na maior parte da África, da Europa Oriental, da Ásia Central, da Índia e do Oriente Médio.

Um eclipse da Lua acontece quando nosso satélite natural passa pelo cone de sombra (ou cone de penumbra) da Terra: o Sol, a Terra e a Lua se encontram nesse momento quase perfeitamente alinhados, o que corresponde à Lua cheia.

A observação a olho nu ou com dispositivos, não precisa de qualquer precaução em particular, ao contrário de um eclipse do Sol, conforme indica o Observatório de Paris.


Fonte:Site Terra

Sonda manda fotos da poeira de Marte

A sonda Mars Phoenix Lander, da Nasa, enviou as primeiras imagens da poeira de Marte ampliada num microscópio atômico - nunca antes algo de outro planeta fora visto tão de perto, segundo os astrônomos.
O grão de poeira em questão tem um micrômetro (um milésimo de milímetro) e é absolutamente banal em sua cor vermelha, o que dá o tom avermelhado para o solo e a atmosfera do planeta vizinho.

"O tamanho está de acordo com as previsões das cores vistas no pôr-do-sol do Planeta Vermelho", disse Urs Staufer, co-pesquisador da Phoenix, ligado à Universidade de Neuchatel, parte do consórcio suíço responsável pelo microscópio da sonda.

A Phoenix explora o círculo polar ártico de Marte desde 25 de maio, período em que comprovou a existência de água e gelo no planeta. Sua meta agora é determinar se há ou houve vida microbiana.

O microscópio de força atômica a bordo da sonda mapeia tridimensionalmente partículas com até 1 milésimo de um fio de cabelo - uma ampliação cem vezes maior do que a do microscópio óptico da sonda.

Neste mês, a sonda surpreendeu os cientistas ao indicar a presença de uma substância potencialmente tóxica na superfície de Marte, o perclorato. Os cientistas continuam trabalhando para confirmar ou não a existência dessa substância.

A Phoenix deveria passar três meses estudando o solo de Marte, mas com seu sucesso a Nasa decidiu mantê-la por mais cinco semanas, o que acrescenta 2 milhões de dólares aos 420 milhões do custo original da missão.


Fonte:Site Terra

11/05/2008

Desvendado mistério do buraco negro da Via Láctea


A explosão de uma estrela moribunda, ocorrida em um passado muito distante, despertou por um breve período o buraco negro supermaciço que existe no coração da Via Láctea, gerando um surto de raios-x que ricocheteou por toda a galáxia. Conhecido como Sagittarius A+, ou Sgr A+, o buraco negro central da Via Láctea se localiza a cerca de 26 mil anos-luz da Terra e tem massa estimada em quatro milhões de vezes a do Sol. Os buracos negros supermaciços em outras galáxias podem ter massa até 100 ou mil vezes maior.
A despeito de seu pouco destaque na tabela dos buracos negros, o Sgr A+ talvez esteja emitindo radiação um bilhão de vezes mais intensa do que podemos detectar, e essa luminosidade reduzida vem há muito intrigando os cientistas. Usando satélites da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), da Agência Espacial Européia (ESA) e do Japão, todos equipados com sensores de raios-x, astrônomos japoneses encontraram resíduos de um pico de atividade do Sgr A+ em uma imensa nuvem de gás localizada a cerca de 300 anos-luz do buraco negro.

"Nós sempre tentamos imaginar por que o buraco negro da Via Láctea parecia ser um gigante adormecido", disse Tatsuya Inui, um dos participantes do estudo, da Agência Japonesa de Exploração Espacial (Jaxa). "Mas agora se tornou possível perceber que o buraco negro foi muito mais ativo no passado. Talvez ele esteja apenas repousando depois de um surto de atividade especialmente intensa". Os resultados do estudo serão publicados pela Publications of the Astronomical Society of Japan".

Observações realizadas entre 1994 e 2005 demonstram que a nuvem de gás, conhecida como Sagittarius B2, ganhava e perdia brilho rapidamente, à medida que respondia a poderosos pulsos de raios-x. Os pesquisadores suspeitam que os pulsos provenham de um ponto logo além do horizonte de eventos do buraco negro - o limite a partir do qual matéria e luz são irrecuperavelmente perdidos para a gravidade de um buraco negro.

Caso os estudiosos estejam corretos, o Sgr A+ deflagrou uma poderosa onda de raios-x cerca de 26,3 mil anos atrás. Os fótons dos raios-x emitidos pelo buraco negro viajaram durante 26 mil anos e chegaram à terra 300 anos atrás. O pico também criou "um eco ligeiro" em Sagittarius B2, com atraso de 300 anos, e que por isso só atingiu a Terra recentemente. Enquanto os raios-x do buraco negro atravessavam a nuvem de gás, colidiam com átomos, o que resultou na liberação de ainda mais raios-x. Foram esses raios-x de ferro que a equipe japonesa detectou.

Os pesquisadores especulam que a explosão de uma supernova no centro galáctico, milhares de anos atrás, lançou gás na direção do disco de material que gira em torno do Sgr A+, o seu disco de acreção. Isso pode ter despertado o buraco negro e deflagrado uma fúria alimentícia que resultou em uma imensa erupção de raios-x.

A explosão da supernova teria passado despercebida aos seres humanos, porque a luz visível que ela gerou se teria dispersado no percurso do centro galáctico ao planeta, disse Katsuji Koyama, da Universidade de Kyoto, o líder do estudo.

Geoffrey Bower, astrônomo da Universidade da Califórnia em Berkeley, não participou do estudo e diz que, se a hipótese dos japoneses quanto à deflagração causada por detonação de supernova procede, os cientistas devem esperar novos surtos de atividade do Sgr A+ no futuro.

"Caso a idéia proceda, no próximo milhão de anos veremos muitos outros surtos como esse, porque existe um aglomerado de estrelas maciças em torno do Sgr A+", disse Bower.

Caso o Sgr A+ despertasse de novo, porém, a vida na Terra não estaria em risco. "O centro galáctico é distante demais de nós", disse Koyama. "Estamos inteiramente seguros".


Fonte:Site Terra

04/05/2008

Imagem do Dia: Ganimedes vista pela Galileo


Imagem em cor natural de Ganimedes, obtida pela sonda Galileo durante o seu primeiro encontro com esta lua de Júpiter. A direcção Norte é para cima e o Sol ilumina a cena a partir da direita. As zonas escuras são mais velhas e cheias de crateras, enquanto que as zonas mais claras são mais recentes. A cor castanho-acinzentada resulta da mistura de gelo com materiais rochosos. Os pontos brilhantes são crateras e ejeta geologicamente recentes.

Fonte:Portal do Astronomo

02/05/2008

Júpiter: sombra e campo magnético contribuem para formar anéis

A sombra e o potente campo magnético de Júpiter contribuem para a formação de seus anéis externos, diz um artigo de cientistas americanos publicado pela revista científica britânica Nature. A poeira que rodeia Júpiter e que integra suas órbitas vem dos impactos de corpos interplanetários contra as pequenas luas que pertencem ao planeta.
Este material está organizado em um anel principal brilhante, uma auréola e dois anéis exteriores largos e de pouca luminosidade que são limitados pelas luas Adrastea, Metis, Amaltea e Tebe.

O anel mais externo é o mais tênue e tem um prolongamento quase invisível em torno de sua borda exterior, um "misterioso limite".

A partir das informações coletadas pela sonda espacial Galileo durante sua viagem através dos anéis de Júpiter em 2002 e 2003, dois cientistas da universidade de Maryland (Estados Unidos), Douglas Hamilton e Harald Krüger, puderam explicar como este prolongamento foi formado.

Os pesquisadores descobriram um buraco nos anéis quando os mesmos estavam dentro da órbita de Tebe, assim como grãos de poeira em trajetórias muito inclinadas e uma concentração de partículas muito pequenas na órbita de Amaltea.

Os grãos de poeira se carregam e descarregam alternadamente ao atravessarem os limites da sombra de Júpiter, o que confere ao poderoso campo magnético do planeta um comportamento excêntrico do ponto de vista orbital.

Os cientistas afirmam que a passagem das partículas do anel através da sombra de Júpiter é o que cria a extensão de Tebe e sugerem que isto poderia explicar algumas das características desconhecidas dos anéis deste planeta.


Fonte:Site Terra

Sonda Cassini-Huygens capta tempestade elétrica em Saturno

A sonda Cassini-Huygens, um empreendimento conjunto da Nasa e da Agência Espacial Européia (ESA), captou em Saturno uma tempestade elétrica que dispara relâmpagos 10 mil vezes mais poderosos que os da Terra, informou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês).

As tempestades elétricas de Saturno são semelhantes às de trovões e relâmpagos produzidas na atmosfera terrestre, indicou o organismo da agência espacial americana em comunicado.

Mas, em Saturno, seu diâmetro é de milhares de quilômetros e os sinais de rádio que emitem seus relâmpagos são milhares de vezes mais carregados do que as tempestades terrestres.

Os ciclones no planeta dos anéis produzem ondas de rádio chamadas descargas eletrostáticas de Saturno e as ondas da atual tempestade foram captadas pelos instrumentos científicos em 27 de novembro de 2007, afirmou o JPL.

Uma semana depois, as câmeras de Cassini se centraram no que devia ser o ponto onde ocorria a tempestade, até confirmá-la em 6 de dezembro.

"As explosões eletrostáticas aumentaram ou reduziram sua intensidade durante cinco meses", manifestou Georg Fischer, cientista da Universidade de Iowa.

"Em 2004 e 2006 detectamos tempestades que duraram quase um mês cada. Esta nova tempestade é de longe a mais prolongada", acrescentou.

A nova tempestade foi localizada no hemisfério sul de Saturno, em uma região adequadamente chamada "Storm Alley" (Beco das Tempestades).

Os instrumentos da sonda detectam a tempestade em cada uma das órbitas do planeta, as quais duram 10 horas e 40 minutos, aproximadamente o tempo de um dia nesse planeta.

Em meados deste mês, a Nasa estendeu por outros dois anos a missão da sonda internacional, cujas "assombrosas descobertas e imagens revolucionaram o conhecimento de Saturno e suas luas", segundo o laboratório.

Originalmente, a missão deveria concluir em julho deste ano, mas a extensão permitirá que a sonda realize outras 60 órbitas e aproximações com as 52 luas do planeta catalogadas até agora pela Nasa.

O comunicado do JPL indicou que a nave fará 26 aproximações com Titã, sete com Encélado e uma com Dione, Rea e Helena em deslocamentos que incluirão estudos dos anéis de Saturno, sua magnetosfera e o planeta em si.

"Esta ampliação não só é uma motivação para a comunidade científica, mas para que todo mundo continue decifrando os segredos de Saturno", assinalou Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa.

Durante quatro anos de atividade contínua, Cassini transmitiu quase 140 mil imagens e informação coletada durante 62 órbitas em torno de Saturno, 43 aproximações a Titã e 12 mais com as outras luas.

Mais de 10 anos após seu lançamento e quase quatro anos após entrar na órbita de Saturno, Cassini é uma nave espacial "saudável e forte", precisou o comunicado.

A nota acrescentou que até quando três de seus instrumentos científicos têm alguns problemas de funcionamento, o impacto sobre a missão foi mínimo.

"A Cassini está trabalhando excepcionalmente bem e nossa equipe está motivada com a perspectiva de outros dois anos", disse o diretor do programa da nave no JPL, Bob Mitchell.


Fonte:Site Terra

15/04/2008

Sonda capta primeiras imagens de lua de Marte


A Nasa, a agência espacial americana, divulgou hoje as imagens detalhadas de Fobos, a maior das duas luas de Marte, feitas por uma das câmeras da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO).
Em comunicado, a Nasa indicou que uma dessas imagens, captada a uma distância de cerca de 6,8 mil km, mostra o panorama de uma zona iluminada de aproximadamente 21 km, no qual se destaca a cratera Stickney.

As fotos coloridas mostram materiais próximos às bordas da Stickney, e nelas também aparecem outras crateras e depressões que parecem ter se formado como resultado de impactos provenientes de Marte.

O comunicado indicou que as fissuras detectadas nas paredes da Stickney e de outras crateras são resultado do desmoronamento de material para o interior da depressão, arrastado pela força gravitacional da lua.

Segundo Alfred McEwen, cientista do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, a lua marciana é de grande interesse para os astrônomos porque pode conter água em forma de gelo e materiais ricos em carbono.

Nathan Bridges, membro do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, indicou que esta não é a primeira vez que se captam imagens de Fobos. "No entanto, estas são de muito maior qualidade e nos fornecem os melhores dados conhecidos até agora sobre Fobos. Essas imagens nos ajudarão a determinar a origem e a evolução desta lua", indicou Bridges.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Detalhes da atmosfera de Saturno no infravermelho


A sonda Cassini obteve imagens intrigantes de estruturas na atmosfera de Saturno. Digno de nota é a irregularidade que se observa na borda Este da zona escura que envolve o Pólo Sul de Saturno. Esta imagem foi obtida no dia 21 de Maio, pela câmara de infravermelho ISS, utilizando um filtro sensível ao metano. A escala da imagem é de 131 km por pixel e foi obtida a uma distância de 22 milhões de quilómetros.


Fonte:Portal do Astronomo

03/04/2008

Rússia define 40 pré-candidatos para simulação de viagem a Marte

O Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Academia de Ciências da Rússia (IBMP, sigla em inglês) informou hoje que recebeu da Agência Espacial Européia (ESA) cerca de 40 perfis de voluntários para participarem de uma simulação de vôo para Marte.

A porta-voz da ESA na Rússia, Elena Feichtinger, afirmou à agência russa "Interfax" que 80 pessoas participaram da primeira fase do processo, entre elas dez mulheres, e os 40 nomes finais foram selecionados após entrevista telefônica.

"Toda a informação e os dados médicos dos candidatos estão à disposição do Instituto", disse a porta-voz, que ainda afirmou que em meados de maio representantes da ESA e médicos russos vão selecionar em Colônia (Alemanha) mais oito ou dez candidatos.

A última fase do processo de seleção terá exames clínicos e treinamentos em Moscou.

Em julho do ano passado, quando as inscrições ainda estavam abertas, a ESA e o IBMP informaram ter recebido mais de cinco mil solicitações de voluntários de 28 países diferentes para participarem do projeto, dos quais cerca de 200 pessoas cumpriam os critérios de seleção.

Feichtinger disse que o projeto conhecido como "Marte-500", que terá duração de 520 dias, contará com a participação de quatro candidatos russos e dois europeus, enquanto os outros voluntários selecionados farão parte da tripulação suplente.

Os seis escolhidos permanecerão por um total de 520 dias - tempo da viagem de ida e volta a Marte -, além de 30 simulando uma permanência na superfície do planeta vermelho.

A experiência russa acontecerá em cinco módulos de 550 metros cúbicos, com configuração, instrumentos e equipamentos colocados da mesma forma que poderiam estar nas futuras naves interplanetárias.

A viagem tripulada a Marte é uma meta já estabelecida em programas espaciais de Estados Unidos, Rússia, China e de países-membros da ESA.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Enceladus e os anéis de Saturno


Numa altura em que a sonda Cassini atravessava o plano dos anéis de Saturno, estes foram
fotografados quase de perfil, dando-se a feliz coincidência de Enceladus, uma das luas de Saturno, se encontrar no campo de visão da sonda, tendo sido possível captar esta curiosa e interessante imagem. A Cassini deverá continuar os próximos três anos em órbita de Saturno, enviando para a Terra mais imagens como esta do gigante dos anéis e das suas luas.

Fonte:Portal do Astronomo

01/04/2008

Nasa detecta explosão mais distante vista a olho nu


Uma explosão de estrela, detectada no dia 19 de março pelo satélite Swift, da Nasa, foi a mais distante que pôde ser observada a olho nu da Terra. O fenômeno ocorreu a 7,5 bilhões de anos-luz do nosso planeta e durou cerca de 30 s. A informação foi divulgada hoje pela Nasa.
"Nenhum outro objeto ou explosão parecida pôde ser visto tão distante a olho nu por nós", afirmou o pesquisador Stephen Holland, do Goddard Space Flight Center, em nota da Nasa.

Há 7,5 bilhões de anos, o universo tinha menos da metade de sua atual idade e a Terra ainda não tinha sido formada. A explosão de raios gama é o acontecimento astronômico mais espetacular e luminoso do Universo desde o 'Big Bang'", disse a Nasa.

Esses fenômenos são produzidos quando uma estrela supergigante esgota seu combustível nuclear e seu núcleo se colapsa para formar um buraco negro ou estrelas de nêutrons.


Fonte:Site Terra

Depósitos de sal podem dar pistas sobre vida em Marte

Depósitos de sal descobertos em Marte evidenciam que ali houve água em um passado remoto e podem oferecer provas de alguma forma de vida no planeta vermelho, segundo um estudo divulgado hoje pela revista Science.
Os depósitos de minerais de cloreto foram descobertos por uma câmera instalada na sonda Odyssey que viaja em uma órbita marciana. Por meio da câmera do Sistema de Imagem de Emissão Termal da Odyssey (Themis), os cientistas da Universidade do Havaí, da Universidade Estadual do Arizona e do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa descobriram cerca de 200 lugares do hemisfério sul de Marte com características que revelam a existência dessas jazidas minerais.

"A Themis nos permite olhar com detalhes o espectro infravermelho termal, que é o melhor para encontrar depósitos de sal longínquos da órbita", disse Philip Christensen, cientista da Universidade Estadual do Arizona.

As jazidas de sal aparecem nas latitudes médias e baixas do planeta, onde o terreno é muito antigo e cheio de crateras, assinalaram os cientistas em seu relatório.

Segundo Mikki Osterloo, cientista da Universidade do Havaí, os cientistas fizeram a descoberta ao perceber mudanças de cores nas imagens proporcionadas por Themis.

"Comecei a observar esses lugares porque mostravam um azul intenso em um conjunto de imagens, verde em um segundo conjunto e laranja amarelado em outro", disse a geóloga, autora principal do relatório.

Segundo Christensen, muitos dos depósitos se encontram em conchas nas quais desembocam uma série de canais. "Esses são os tipos de características, como as da Terra, que revelam o fluxo de água durante um tempo prolongado", manifestou.

Os cientistas acham que os depósitos de sal se formaram entre 3,9 e 3,5 bilhões de anos, quando eles acham provável que o planeta Marte era muito mais úmido e quente.

Christensen afirma que "por sua natureza, os depósitos de sal apontam para a existência de muita água, que pode ter existido em lagoas antes de sua evaporação".

"Isso é crucial. Para a vida é indispensável que haja um habitat que se mantenha durante algum tempo", acrescentou. Por outro lado, existe o que o cientista qualificou como "efeito de concentração". Os depósitos estão em conchas sedimentares e, provavelmente, qualquer rastro de material orgânico se dispersou com o fluir da água.

No entanto, durante um tempo muito longo, "a água que fluiu até a bacia pôde concentrar os materiais orgânicos e é possível que agora estejam bem preservados no sal", declarou.


Fonte:Site Terra.

Marte e Vênus são mais parecidos que o imaginado

Marte e Vênus, planetas considerados tão diferentes entre si, têm mais em comum do que o imaginado. Duas naves espaciais descobriram que as atmosferas dos dois planetas
são muito parecidas. Ambas sofrem com o vento solar, uma vez que não têm um campo magnético protetor, como a Terra tem, de acordo com o site Space.com.

A radiação solar passa energia às partículas atmosféricas em Marte e Vênus, que aceleram e escapam dos planetas. O mesmo não ocorre com a Terra, que tem a atmsfera protegida por um campo magnético global.

"Estes resultados realmente mostram o lugar especial que é a Terra e a sorte de ter uma atmosfera protegida por um campo magnético", disse David Brain, cientista que estuda os planetas na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos.

Com o estudo, os pesquisadores esperam aprender a evolução do clima nos dois planetas, para comparar à atmosfera da Terra.

As naves Mars Express e Venus Express estão em órbita em torno dos dois planetas colhendo dados das atmosferas e de suas interações com a radiação solar. As informações mostram que as partículas carregadas das camadas gasosas que envolvem os planetas estão sendo varridas por vento solar e tempestades.

"Marte e Vênus são planetas muito diferentes", disse Brain, que também é pesquisador da Venus Express. "A atmosfera de Vênus é muito fina, quente e seca, e a de Marte é fina e fria, mas ainda assim o mesmo processo está ocorrendo em ambos os planetas."

Ambas as atmosferas são formadas por 95% de dióxido de carbono. Apesar de a atmosfera terrestre ser formada basicamente por nitrogênio agora, os cientistas acreditam que o planeta fosse mais parecido com os outros planetas rochosos no passado.


Fonte:Site Terra

EUA exibirá imagens de Saturno tiradas por sonda

Mais de 50 imagens de Saturno e de suas múltiplas luas, feitas pelas sondas espaciais Cassini-Huygens, poderão ser vistas entre 26 de abril deste ano e 29 de março de 2009 no Museu de História Natural de Nova York, informou a instituição.
A missão Cassini-Huygens, promovida pela Nasa e pela Agência Espacial Européia, foi lançada em 15 de outubro de 1997 em Cabo Canaveral (Flórida), mas só entrou na órbita de Saturno sete anos depois.

A sonda espacial Cassini "obteve as imagens mais claras registradas, até agora, dos fenômenos atmosféricos de Saturno. Das violentas tempestades e nuvens até a complexa estrutura de seus famosos anéis e de suas numerosas luas", indicou o museu em comunicado. O museu nova-iorquino explicou que, desde que começou sua missão, a Cassini conseguiu descobrir 60 luas, em vez das 18 que inicialmente acreditava-se que Saturno tinha.

Em dezembro de 2004, a sonda Huygens se separou da nave mãe rumo a Titã, a lua gigante de Saturno, onde pousou em janeiro de 2005. Huygens sobreviveu apenas três horas às duras condições da maior lua de Saturno, o suficiente para transmitir informações sobre o satélite natural.

Enquanto isso, a sonda Cassini se instalou sem problemas em Saturno, de onde seguiu enviando dados. A exposição está dividida em quatro partes: uma sobre Saturno e sua atmosfera, outra sobre seus anéis, uma sobre Titã e Enceladus (luas geologicamente ativas de Saturno) e a última sobre os demais satélites naturais do planeta.

Os amantes do espaço também poderão ver, na mostra, maquetes das sondas espaciais Cassini-Huygens, segundo o museu nova-iorquino.


Fonte:Site Terra

Saturno: sonda encontra material orgânico em lua

A sonda Cassini, um projeto conjunto da americana Nasa e da Agência Nacional Européia, encontrou material orgânico primordial 20 vezes mais denso que o esperado em Encélado, uma das luas do planeta Saturno, revelou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL).

Além de vapor d''água, dióxido de carbono e monóxido de carbono, o material foi detectado pelo espectrômetro de íon e massa neutra de Cassini durante uma aproximação com Encélado em 12 de março, disse em comunicado o órgão da agência espacial americana.

Os novos mapas da lua mostram que, na região do pólo sul de Encélado, as temperaturas são mais altas e os materiais orgânicos são similares aos que poderiam ser encontrados em um cometa, segundo o JPL.

"Uma surpresa, totalmente inesperada, é que a química de Encélado, que surge de seu interior, é parecida com a de um cometa", disse Hunter Waite, principal responsável pelo espectrômetro no South West Researsh Institute do Texas.

Segundo o cientista, o fato de que esse material provenha do interior de uma lua provoca muitas dúvidas em relação à formação do sistema de Saturno.

"Indubitavelmente, Encélado não é um cometa. Estes possuem caudas e giram em uma órbita solar. A atividade interna de Encélado provém de seu calor interno, enquanto que a de um cometa provém da luz solar", explicou Waite.

"Esta lua tem calor, água e material orgânicos, alguns dos quais são essenciais para o surgimento de vida", indicou Dennis Matson, cientista do projeto no JPL.

"Temos a receita da vida em nossas mãos, mas ainda não encontramos o ingrediente final, água em estado líquido", acrescentou Matson.

Porém, as probabilidades de que surja algum tipo de atividade biológica como conhecemos na Terra são mínimas porque em Encélado não há oxigênio e nem chega luz solar, indispensável para a fotossíntese.

No entanto, o organismo da Nasa manifesta que não é totalmente impossível, pois na Terra existem ecossistemas exóticos similares nos quais existe vida.

Como exemplo, cita os micróbios que sobrevivem com a energia proveniente da interação entre diferentes tipos de minerais.

Esse tipo de ecossistema independe completamente do oxigênio ou do material orgânico produzido pela fotossíntese na Terra.

"Estes extraordinários ecossistemas microbianos são modelos de uma vida que poderia estar presente em Encélado", afirma o JPL.

Em sua última aproximação a Encélado, a sonda Cassini passou a apenas 48 quilômetros da superfície da lua, e uma manobra similar está prevista para agosto deste ano.


Fonte:Site Terra

20/03/2008

Detectada 1ª molécula orgânica em planeta fora do Sistema Solar


O telescópio espacial Hubble detectou a primeira molécula orgânica na atmosfera de um planeta gigante localizado fora do Sistema Solar. De acordo com a Nasa, agência espacial norte-americana, a molécula de metano encontrada é um passo importante para identificação de sinais de vida em exoplanetas. O HD189733b fica a 63 anos-luz de distância, na constelação Vulpecula.

Pesquisas anteriores sugeriam que poderia haver água na atmosfera deste corpo celeste, segundo nota na revista Nature. Além do vapor d'água, o estudo detectou também a presença de metano, embora não tenha sido encontrado monóxido de carbono, substância que os cientistas acreditavam ser abundante na camada superior da atmosfera.

Graças ao telescópio espacial Hubble, que utilizou uma técnica de ondas infravermelhas para determinar o espectro da transmissão, foram captadas alterações químicas nas condições atmosféricas que permitiram aos cientistas reunir informações-chave para confirmar a presença do metano e de vapor d'água.

O HD189733b foi descoberto em 2005 por um grupo de astrônomos do Observatório de Genebra, e foi o nono a ser detectado graças às observações "de passagem", que medem oscilações periódicas da luminosidade de uma estrela estável.

Observações posteriores descobriram que o planeta, apesar do grande tamanho, completa a sua órbita em pouco mais de dois dias. O planeta tem uma massa 15% superior à de Júpiter, e os astrônomos calculam que sua temperatura seja de várias centenas de graus.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Prometeus - o ladrão de fogo e gelo


Na mitologia grega, Prometeus ficou conhecido por roubar aos deuses o fogo. Neste caso, Prometeus, um dos satélites de Saturno, poderá ficar conhecido por roubar, não fogo, mas partículas de gelo dos anéis do planeta gigante. Nesta imagem algo estranha, podemos ver Prometeus, com os seus cerca de 100 km de tamanho, a orbitar perto de um dos anéis de Saturno. Esta proximidade leva a que esta pequena lua esteja a arrastar consigo pequenas partículas pertencentes ao sistema de anéis, influenciando, assim, a formação de intervalos e buracos nos anéis.

Fonte:Portal do Astronomo

12/03/2008

Traços de lago habitável são descobertos em Marte

Cientistas da Universidade do Arizona identificaram uma cratera em Marte com aparentes traços do que pode ter sido um plácido lago habitável. A cratera Holden, com uma base de grandes rochas, aparece rodeada interiormente por anéis formados por camadas de sedimentos que formam as margens do que aparentemente foi um plácido lago, segundo divulgaram hoje pesquisadores do departamento de Ciências Planetárias da Universidade do Arizona.
As rochas breccia já indicam presença de água: são aglomerações de fragmentos menores cimentadas por minerais dissolvidos. "A cratera Holden tem uma das megabreccia melhor expostas de Marte", disse o professor Alfred McEwen, que participou da pesquisa.

A megabreccia e os sedimentos, principalmente de argila, "contêm minerais que se formam na presença de água e marcam ambientes potencialmente habitáveis".

"Este local seria excelente para enviar um veículo robô e trazer de volta uma mostra; representaria um grande avanço na compreensão da dúvida sobre se Marte pode suportar vida", disse Holden.

Segundo os especialistas em Marte, blocos de pedra de até 50 metros de diâmetro se dispersaram quando um meteorito formou a cratera, rochas que mais tarde, aparentemente por causa da água, formaram a megabreccia.

Pelo menos 5% do peso dos sedimentos da parte de cima da megabreccia são formados por argilas, segundo os pesquisadores. "A origem destas argilas é incerta", afirma outro pesquisador, John Grant, do Museu Smithsoniano Nacional do Ar e do Espaço. "Mas se estivéssemos vendo imagens da Terra e buscássemos lugares propícios para serem habitados, buscaríamos locais como esse".

Tudo isso, segundo o estudo da universidade, teria permanecido escondido se não fosse o desmoronamento das paredes da cratera, incapazes de suportar a pressão da água, em um volume calculado em 4 mil km³.

"O volume de água que fluiu durante essa enchente teve que ser espetacular, pois foi capaz de movimentar blocos de pedra do tamanho de um campo de futebol a mais de 70 ou 80 metros de distância", afirma Grant.


Fonte:Site Terra

Rhea pode ser primeira lua com anéis


A aeronave espacial internacional Cassini observou que a segunda maior lua de saturno pode estar cercada por anéis, ao detectar um grande disco de escombros em volta de Rhea. Se confirmado, será a primeira vez em que são encontrados anéis em torno de uma lua.
De acordo com a CNN, as fotos foram tiradas em 2005 e publicadas dia 7 de março na revista Science. A nave detectou o que aparenta ser uma disco de escombros em torno da lua Rhea. Cientistas sugeriram que o aro contenha partículas de tamanhos que variam de grãos a pedras.

Ao contrário dos anéis de Saturno, Júpiter, Urano e Netuno, os aros em torno de Rhea não podem ser vistos diretamente. A existência dos anéis é baseado em dados recolhidos pela Cassini que detectou uma queda de elétrons em ambos os lados da lua, sugerindo a presença de anéis que estariam absrovendo os elétrons.

Quanto à origem dos anéis, duas hipóteses são cogitadas. Poderiam ser o resultado da colisão de um antigo asteróide ou cometa que espalhou material em torno de Rhea ou restos da formação da estrela, segundo o físico Geraint Jones, da Universidade de Londres.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Grupo NGC 3190


Este conjunto de galáxias encontra-se a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância. Do lado esquerdo, em cima, encontra-se uma galáxia elíptica desprovida de grandes detalhes (NGC 3193). No centro, em baixo, pode-se ver a magnífica galaxia espiral NGC 3190, ligeiramente inclinada em relação à nossa linha de visão. Esta galáxia é a que dá o nome a este grupo, do qual fazem parte mais 10 galáxias do que as três aqui visíveis. Finalmente, do lado direito, encontra-se a espectacular galáxia espiral barrada NGC 3187.


Fonte:Portal do Astronomo

06/03/2008

Máquina quer desvendar segredos do Universo


O principal centro de pesquisa do mundo dedicado a encontrar as origens da matéria deu nesta quarta-feira um passo gigantesco em direção à conclusão de um projeto de 15 anos que cientistas esperam poder ajudar a descobrir muitos segredos do Universo.
Um enorme núcleo magnético, pesando 1.920 toneladas ou o equivalente a cinco aviões jumbo, foi baixado em uma vasta câmara 100 metros abaixo do centro internacional CERN, na fronteira da Suíça com a França, perto de Genebra. "Acreditamos que este projeto descobrirá coisas que nem imaginamos agora", disse o professor Jobs Engelen, diretor científico chefe do CERN, a organização européia de pesquisa nuclear formada por 26 países.

Alguns de seus colegas afirmaram que o projeto, que chocará partículas entre si a altíssimas velocidades no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), possa criar novo conhecimento, como a possível existência de múltiplas dimensões.

Outros se atrevem a descrever possibilidades há muito descritas apenas na ficção científica - múltiplos universos, mundos paralelos, buracos negros no espaço ligando diferentes níveis de existência. "Este é um momento muito emocionante para a física. O LHC está preparado para nos levar a um próximo nível de entendimento de nosso Universo", disse Tejinder Virdee, porta-voz da equipe responsável pelo detector de partículas do projeto, conhecida pelas iniciais CMS.

O ímã e os equipamentos que o cercam e que foram instalados com a ajuda de uma grua especialmente projetada e um sistema hidráulico são a parte mais pesada do CMS e somam 8 das 15 partes do colisor. Além do ímã e dos detectores, o elemento principal do LHC é o túnel circular de 27 quilômetros onde partículas de matéria serão disparadas em direções opostas e à velocidade da luz para se chocarem.

Os experimentos devem começar no final de 2007 e o sistema estará totalmente operacional em meados de 2008. Usando aceleradores de partículas construídos para uma versão anterior do LHC, controladores poderão gerar cerca de 600 milhões de colisões por segundo. Cada choque, segundo o CERN, recriará as condições que existiram nanosegundos depois do Big Bang, a explosão inicial que cientistas dizem ter ocorrido há 15 bilhões de anos e que gerou o Universo.

Estudando o que acontece com as partículas, um processo que será analisado por computadores ultra-sofisticados, os pesquisadores do CERN acreditam que conseguirão conhecimento sobre como a matéria do Universo conhecido, e talvez de dimensões desconhecidas, foi formada. Eles esperam também aprender mais sobre a matéria escura que acredita-se que existe em quantidades 30 a 100 vezes maiores do que a matéria brilhante da qual o Universo visível e tudo que está nele, como nós humanos, são feitos.


Fonte:Site Terra

Nasa divulga primeiras imagens de avalanches em Marte


A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou nesta terça-feira as primeiras imagens de avalanches em Marte, capturadas por uma sonda americana em órbita no planeta vermelho. As imagens espetaculares, tomadas pela sonda Mars Reconnaissance da Nasa no dia 19 de fevereiro, mostram nuvens de cor havana saindo debaixo de uma espécie de grande ladeira, depois de avalanches marcianas de gelo e pó.
A sonda tirou as fotos com uma câmara de alta resolução denominada HiRISE.

Segundo a pesquisadora da Nasa Candice Hansen, observar as avalanches nas imagens foi uma agradável surpresa, uma vez que o objetivo de fotografar Marte era registrar mudanças estacionais no dióxido de carbono que cobre as dunas, não desprendimentos de terras". Hansen trabalha no Jet Propulsion Laboratory na Califórnia (oeste).

Os cientistas não sabem o que causou os deslizamentos e planejam tirar mais fotos para estudar mais detalhadamente o fenômeno, para saber se ocorre todo o ano ou apenas no início da primavera marciana. Duas mil e quatrocentas imagens tiradas pela sonda foram publicadas hoje pela Nasa.

Desde que chegou ao planeta vermelho há dois anos, a Mars Reconnaissance enviou mais dados que todas as outras missões a Marte combinadas, informou a Nasa.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: O aglomerado de galáxias em Virgem


O aglomerado da Virgem é o aglomerado de galáxias mais próximo da nossa galáxia Via Láctea. Contém mais de 1000 galáxias dos mais variados tipos, incluindo espirais, elípticas e irregulares. Este aglomerado, cuja região central é aqui visível nesta imagem, é tão maciço que se encontra neste momento a atrair a nossa galáxia na sua direcção. O aglomerado da Virgem, que se situa a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, inclui as galáxias M86 (visível na parte de cima da imagem, à esquerda), M84 (em cima à direita), NGC 4388 (em baixo) e NGC4387 (no meio).


Portal do Astronomo.

29/02/2008

Pólo lunar é mais montanhoso do que se pensava

O extremo sul da Lua, eventual local de pouso de novas missões tripuladas ou não, é bem mais montanhoso do que se imaginava, disse a Nasa na quarta-feira.
Usando um radar instalado no deserto do Mojave (Califórnia), a agência espacial americana fez o mais detalhado mapa já visto do pólo sul lunar e descobriu enormes picos e crateras.

A Nasa examinou uma região próxima à cratera Shackleton, onde há pedaços em perpétua escuridão, e outros quase sempre expostos à luz solar. Os cientistas já haviam obtido imagens daquela região, mas nunca com tanta definição, segundo a Nasa.

As margens da cratera podem receber o pouso de uma futura missão tripulada à Lua, disse a agência. Já havia sinais conhecidos de que poderia haver gelo nas áreas escuras da cratera, mas isso nunca foi comprovado.

Existe naquela região uma montanha com cerca de 6 mil m de altitude, equivalente ao monte McKinley (Alasca), ponto culminante da América do Norte. Já as crateras têm até 4 km de profundidade. Os cientistas perceberam que o maior vulcão terrestre, o havaiano Mauna Loa, caberia tranqüilamente nesse buraco.

"Continua sendo uma área de alto interesse para futuros pousos humanos. E esse tipo de informação é crítica para nós em compreender em que estamos nos metendo se escolhermos pousar aqui", disse Doug Cooke, do Diretório da Missão de Sistemas Exploratórios da Nasa.

Segundo ele, o terreno acidentado não torna a área "menos atraente" para a Nasa, inclusive devido à importância do fato de que pode haver gelo ali.

"Ter água congelada nos dá uma fonte de água e nos dá uma fonte de hidrogênio e oxigênio, que podem ser transformados em combustível. Uma das coisas que nos interessa fazer conforme exploramos a Lua e finalmente Marte é aprender a tirar vantagem dos recursos que há para melhorar as missões e reduzir a quantidade de reabastecimento e logística da Terra", afirmou Cooke.

Scott Hensley, da Equipe de Imagens Lunares da Nasa, disse que os novos dados serão valiosos na escolha dos melhores locais também para operações teleguiadas.

A região polar da Lua foi analisada em três ocasiões durante um período de seis meses em 2006, usando para isso a enorme parabólica de 70 m do Radar Goldstone do Sistema Solar, que enviava um feixe de 500 kilowatts e 90 minutos de duração até a Lua, a uma distância de 373 mil km.

O sinal do radar ricocheteou numa área de 650 km por 400 km, e os sinais foram devolvidos em cerca de 2,5 segundos a duas antenas na Terra, de acordo com a Nasa.


Fonte: Site Terra

Estudo diz estar perto de encontrar "Planeta-X"


Cientistas da Universidade de Kobe, no Japão, acreditam que exista um planeta com dois terços do tamanho da Terra orbitando além das fronteiras do Sistema Solar. Segundo eles, simulações computadorizadas indicam que falta pouco para que o "Planeta X" seja descoberto.
O "Planeta X" - chamado assim por ainda não ter sido encontrado - teria uma órbita elíptica e completaria uma volta ao redor do Sol em milhares de anos, em um raio estimado de 15 a 26 bilhões de km. Os astrônomos acreditam que o astro possa ser descoberto em dez anos.

Segundo o cientista Tadashi Mukai, líder da pesquisa publicada na revista científica Astronomical Journal, o planeta teria uma temperatura muito baixa e sua superfície seria coberta de gelo, amônia congelada e grandes quantidades de metano.

"A possibilidade de que exista um planeta medindo de 30% a 70% da massa da Terra orbitando na periferia do nosso Sistema Solar é alta", diz a pesquisa. Se descoberto, o Planeta-X será o primeiro corpo celeste maior do que Plutão encontrado além das fronteiras do Sistema Solar.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Eclipse solar visto da Grécia


Os eclipses solares totais sempre exerceram um fascínio especial sobre aqueles que têm tido a oportunidade de observar estes fenómenos naturais. A visão fantasmagórica da coroa solar é uma das imagens mais marcantes que fica registada na mente dos observadores. A sua visualização só é possível devido ao facto de a Lua, apesar de ser 400 vezes menor que o Sol, estar também cerca de 400 vezes mais perto da Terra do que o Sol, ocupando assim no céu um tamanho aparente practicamente igual ao ocupado pelo astro-rei. No passado dia 29 de Março, Anthony Ayiomamitis deslocou-se à pequena ilha grega de Kastolorizo para observar o eclipse solar que ocorreu nesse dia. Esta é uma das suas imagens obtidas nesse dia durante o período de totalidade.

Fonte:Portal do Astronomo

22/02/2008

Sonda mostra condições meteorológicas de Vênus


Fotos que mostram gigantescas mudanças climáticas na superfície de Vênus foram divulgadas nesta quinta-feira pela Agência Espacial Européia (ESA). Segundo os astrônomos, as condições meteorológicas do planeta ainda são um mistério a ser desvendado, pois não se parecem em nada com as encontradas na Terra.
As imagens da ESA mostram, por exemplo, uma rápida movimentação de nuvens e vapor do pólo sul para latitudes mais altas do planeta. Logo depois, tudo desaparece rapidamente. No entanto, essas modificações só podem ser notadas quando observadas com luz ultravioleta. Do contrário, o planeta parece imutável.

A sonda Venus Express conseguiu registrar transições entre marcas negras e brilhantes que formam listras na superfície de Vênus, indicando regiões onde a radiação solar ultravioleta é absorvida ou refletida, respectivamente. A observação é realizada pela Venus Monitoring Camera (VMC), de acordo a ESA.

Em julho de 2007, a VMC captou imagens que mostram o desenvolvimento de nuvens e poeira na região sul do planeta. Em poucos dias, a formação ao mesmo tempo turva e brilhante se moveu para latitudes mais equatoriais, mas logo depois voltou ao pólo. As fotos foram obtidas a uma altitude de cerca de 70 km.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Mimas e os anéis de Saturno


Mais uma espetacular imagem obtida pela sonda Cassini em órbita do planeta Saturno. Desta vez vemos o famoso sistema de anéis, com a sua coloração azulada, muito próxima da sua cor real, em conjunto com a lua Mimas, visível em baixo, do lado esquerdo da imagem. Mimas tem poucos mais de 400 km de diâmetro e encontra-se à distância de três raios de Saturno, cerca de 200000 km.

Fonte:Portal do Astronomo

19/02/2008

Problemas podem adiar reconquista americana da Lua

De volta à Lua? A caminho de Marte? Uma visita a um asteróide? Na Universidade Stanford, terça-feira, 50 especialistas em exploração espacial e antigos executivos da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos, acadêmicos e representantes de grupos de interesses começaram uma reunião para avaliar se os Estados Unidos estão no caminho certo com seus planos para voltar à Lua em 2020, construir uma base de longo prazo no satélite e posteriormente enviar uma missão tripulada a Marte.
Louis Friedman, fundador da Sociedade Planetária, uma organização que promove a exploração espacial, disse que um dos motivos da reunião era o fato de que em 2009 o país terá um novo presidente e um Congresso renovado, e quem quer que venha a ser o eleito, diz ele, "com certeza trará consigo novas forças políticas que não compartilharão da visão do presidente Bush quanto à exploração espacial", representada pelo plano proposto por seu governo em 2004.

Friedman, um dos anfitriões da reunião, disse que, dado o aperto nos orçamentos de exploração espacial, o momento era propício a preparar a transição.

Não se trata do único esforço nesse sentido que se encontra em curso, mas é o que vem atraindo mais atenção. A cobertura antecipada sobre a reunião, que foi descrita inicialmente no mês passado pela revista Aviation Week and Space Technology, sugere que até mesmo antes do evento os participantes já pareciam preparados para recomendar o abandono da proposta de estabelecimento de uma base lunar de longa duração, em troca de uma aceleração nos planos de estudo dos asteróides.

A informação veiculada pela revista gerou controvérsia e causou susto aos promotores da reunião. "Vocês estão fazendo uma tempestade em um copo de água, e o copo nem está cheio ainda", disse Friedman no mês passado.

G. Scott Hubbard, outro dos co-anfitriões do evento, professor e consultor de astronomia e aeronáutica em Stanford, insistiu em que não havia nada de pré-decidido na reunião, e que seu objetivo era tratar de propostas específicas, e da redução generalizada de recursos científicos em campos de atividade como a aeronáutica e as ciências de observação da Terra.

"Nós enfrentamos um duplo dilema", disse Hubbard. "Como país, não podemos abandonar os esforços de exploração espacial tripulada a outros países, mas tampouco podemos consumir tudo que resta do orçamento de ciência e abandonar nossos papéis na observação da Terra, na exploração do Sistema Solar e na astrofísica espacial".

Para Friedman, o fato de que a reunião, um evento informal que pode oferecer alternativas ao plano de exploração espacial de Bush, tenha despertado tamanho interesse sugere que a "insatisfação latente" quanto ao programa vigente da Nasa, descrito pejorativamente como "Apollo com esteróides", talvez seja considerável. Ele questionou o plano de retornar à Lua, que foi adotado em um momento no qual outros países, entre os quais a China, estão desenvolvendo projetos de missões lunares tripuladas.

"O que não entendo é por que motivo estamos entrando em uma corrida espacial que já vencemos", ele afirmou, "e que poderíamos perder da segunda vez".

A reunião claramente irritou Michael Griffin, o atual administrador da Nasa, que no mês passado divulgou um comunicado argumentando que "as questões que essa conferência pretende debater já foram perguntadas, e respondidas". Ele acrescentou que muitas vozes haviam sido ouvidas no processo de desenvolvimento do plano, que o Congresso norte-americano finalizou em 2005.

Em entrevista na semana passada, Griffin disse que "passamos três anos reavaliando o programa e organizando a infra-estrutura para ele. Mudá-lo agora? Para mim, isso seria simplesmente estúpido". Ele sugeriu que parte da oposição se deve a empresas do setor aerospacial insatisfeitas por não terem conquistado contratos nos termos do projeto original, e interessadas em uma segunda chance de obter encomendas lucrativas. Mas, acrescentou Griffin na semana passada, "nos Estados Unidos não costumamos mudar com freqüência nossa política espacial, porque se o fizéssemos jamais conseguiríamos realizar coisa alguma".

O governo Bush ordenou que o programa do ônibus espacial seja encerrado, com a desativação das espaçonaves remanescentes em 2010. O novo plano espacial estipula a produção de uma nova geração de veículos espaciais, com base em um modelo chamado Constellation, que conduziria uma nova missão tripulada à Lua até 2020. Mas as novas espaçonaves, que enfrentam enormes dificuldades técnicas e apertos orçamentários, não devem estar prontas antes de 2015, e essa lacuna de cinco anos no acesso autônomo dos Estados Unidos ao espaço poderia se estender ainda mais se o programa espacial tiver de ser reconsiderado a partir do zero.

Friedman disse que estava decepcionado com a reação desfavorável da Nasa, já que as pessoas convidadas para a reunião "são profissionais que trabalharam para a Nasa por anos, e nunca contra a agência".

Um dos especialistas convidados, John Logsdon, diretor do Instituto de Política Espacial, parte da Universidade George Washington, disse que reexaminar os conceitos de exploração espacial desenvolvidos quatro anos atrás era "perfeitamente apropriado", já que "não estamos estabelecendo o curso para a próxima década, mas sim estabelecendo o curso para o próximo século, e mais além".

"Caso o plano seja bom, ele sobreviverá a todas as críticas", disse Logsdon.


Fonte:Site Terra

Via Láctea pode ter muitos planetas propícios à vida

Planetas rochosos e provavelmente com condições adequadas para o surgimento de vida são mais comuns em nossa galáxia do que se crê atualmente, afirmaram pesquisadores americanos durante um congresso científico nos Estados Unidos.
O astrônomo Michael Meyer, professor associado da Universidade do Arizona, afirmou que entre 20% e 60% das estrelas semelhantes ao Sol na Via Láctea têm em sua órbita planetas com estruturas rochosas semelhantes à da Terra.

"Nossas observações encontraram evidência de formação de planetas rochosos, não diferentes dos processos que levaram ao planeta Terra", ele afirmou no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), que se realiza até esta segunda-feira em Boston, Massachussetts.

Meyer citou um estudo de sua autoria publicado na edição de fevereiro da revista científica The Astrophysics Journal com conclusões baseadas em observações dos telescópios Hubble e Spitzer.

Nelas, os investigadores detectaram discos de poeira cósmica em torno de estrelas, supostamente resultantes de grandes rochas que se chocaram entre si antes de formar planetas.

"Nossa antiga visão de que o sistema solar tem nove planetas será suplantada por uma de que existem centenas, se não milhares de planetas no nosso sistema solar", afirmou Meyer à BBC.

Condições

Em sua intervenção no evento, a pesquisadora Débora Fischer, da San Francisco State University, disse que é mais provável encontrar vida extraterrestre em planetas de determinada massa e a certa distância de uma estrela.

Dadas essas condições, ela afirmou, é possível que um planeta possa suportar vida a partir de carbono - ou seja, orgânica -, pois o clima "não será muito quente nem frio, e poderia haver acúmulo de água".

Já o pesquisador da agência espacial americana (Nasa) Alan Stern ressalvou que vasculhar o espaço em busca de vida em outros planetas é como "procurar uma agulha em um palheiro".

"É como se quiséssemos explorar a América do Norte estando na costa leste e conhecendo apenas os 100 km iniciais", ele afirmou. "Não sabemos realmente o que vamos encontrar."

Os pesquisadores concordaram que a nova geração de telescópios, que serão empregados em missões espaciais futuras, trará mais informações para aumentar o conhecimento da humanidade sobre o sistema planetário.


Fonte: Site Terra

Planetário do Rio se prepara para eclipse lunar

Na noite de quarta para quinta-feira, será possível observar o primeiro eclipse lunar total do ano. Quem quiser observar com detalhes o fenômeno astronômico poderá ir até a Fundação Planetário, na Gávea, onde um grupo de nove astrônomos explicará detalhes e curiosidades. O eclipse da Lua ocorre quando o astro atravessa a sombra da Terra, sempre em sua fase cheia. Diferentemente de um eclipse solar, este é um fenômeno que pode ser observado de qualquer lugar do planeta.
"Vamos depender das condições meteorológicas, mas tudo indica que será uma bela noite", diz Alexandre Cherman, astrônomo do Planetário. "Durante 50 minutos, a Lua estará totalmente na sombra da Terra. O próximo fenômeno deste tipo só ocorre no dia 16 de agosto e, mesmo assim, será parcial aqui no Rio."

O eclipse terá início às 22h43 e término às 2h9, com a sua totalidade ocorrendo entre 0h e 0h51. Serão distribuídas, a partir das 22h de quarta-feira, 260 senhas para os interessados em contemplar o fenômeno no planetário. As imagens serão transmitidas via internet pelo site do órgão.

História do calendário O público já pode se inscrever no curso História do Calendário, ministrado pelos astrônomos Fernando Vieira e Alexandre Cherman, na Fundação Planetário, entre 25 e 29 de fevereiro. A inscrição custam R$ 80 e inclui material didático e certificado. O curso é ministrado sempre nos anos bissextos com o objetivo de mostrar a evolução dos calendários, que foram criados baseados nos movimentos do Sol e da Lua. As aulas explicam por que há o ano bissexto e dão um panorama sobre os calendários pré-histórico, egípcio, juliano, judaico, chinês, maia e o gregoriano - utilizado, na prática, pelo mundo inteiro.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Galáxia NGC 300


NGC 300 é uma galáxia espiral localizada a cerca de 7.5 milhões de anos-luz de distância na direcção da constelação do Escultor. Esta imagem em cor falsa obtida pelo satélite de infra-vermelhos SPITZER permite distinguir a componente estelar da galáxia (a azul) dos seus braços espirais poeirentos (a vermelho). A maior parte da estrelas concentra-se no centro da galáxia, estando a maior parte da poeira, e as estrelas mais jovens que a partir dela se formam, distribuídas ao longo dos braços espirais.


fonte:Portal do Astronomo

17/02/2008

Novo sistema solar é achado com ajuda de amadores


Cientistas descobriram, com a contribuição de astrônomos amadores, um sistema solar distante mas muito similar ao nosso, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.
As primeiras observações levaram à descoberta de dois planetas em órbita em torno de uma estrela distante cerca de 5 mil anos-luz, e que parecem ser versões menores de nossos planetas Júpiter e Saturno.

Apenas 25 sistemas solares de vários planetas foram registrados até hoje, mas é a primeira vez que é descoberto um parecido com o nosso, ressalta o principal autor do estudo, Scott Gaudi, da Universidade do Estado de Ohio (norte dos Estados Unidos). "É como uma versão em escala reduzida de nosso sistema solar", explicou em uma entrevista por telefone.

Estes planetas estão em órbita em torno de uma estrela "menor, mais fria e menos brilhante que o Sol", eles estão mais próximos desta estrela do que Júpiter e Saturno do Sol e são um pouco mais frios, acrescentou. "Nada sabemos sobre eles, a não ser a sua massa", explicou.

Um deles representa cerca de 70% a massa de Júpiter, e o outro, 90% a de Saturno. Estão mais de mil vezes mais longe da Terra do que a estrela mais próxima. A existência destes dois planetas foi revelada quando sua estrela passou diante da órbita de uma estrela mais distante. Isso aumentou conseqüentemente a luminosidade da estrela mais remota, refratada pelos campos gravitacionais dos dois planetas.

Gaudi e sua equipe determinaram a massa desses dois planetas baseando-se nos cálculos sobre a mudança de luminosidade, um fenômeno chamado microlente gravitacional. Mas o fenômeno pôde apenas ser observado em um período de duas semanas, final de março e início de abril de 2006; Scott Gaudi e seus companheiros pediram ajuda a todos que pudessem coletar observações.

Eles foram auxiliados pela cooperação de astrônomos amadores do hemisfério sul e de profissionais de 11 observatórios de todo o mundo: Chile, Tasmânia, Nova Zelândia, Ilhas Canárias, Israel e Estados Unidos.

"Foi mais um esforço de coordenação do que de tecnologia", segundo Scott Gaudi. Mesmo que muitos astrônomos amadores utilizem os pequenos telescópios "que têm em suas salas, a localização é mais importante para nós" que o tamanho, explicou. Ora, "para ver o centro da galáxia, é preciso estar no hemisfério sul".

Jenny McCormick de Auckland, Nova Zelândia, ficou feliz por ter contribuído. "Como um astrônomo amador que atua em seu jardim no fim do mundo com um pequeno telescópio, como descrever verdadeiramente o fato de fazer parte de uma descoberta tão importante e apaixonante? É fantástico!", escreveu entusiasmado em uma mensagem enviada por correio eletrônico.

Quanto à questão de se há vida nestes planetas, ela é quase impossível, pois "estão longe demais de sua estrela", considera Gaudi.

Foto:Concepção artística do novo sistema solar; planeta similar a Júpiter (centro) e planeta semelhante a Saturno (ao fundo)


Fonte:Site Terra

Nasa: descoberta galáxia mais distante do Universo


Astrônomos americanos descobriram através dos telescópios espaciais da Nasa Hubble e Spitzer o que pode ser uma das galáxias mais distantes já vistas e cuja formação ocorreu há mais de 12,8 bilhões de anos, informaram hoje os pesquisadores.
Acredita-se que a galáxia, denominada A1689-zD1, foi formada 700 milhões de anos depois do nascimento do Universo.

As imagens mostram a galáxia mais jovem e brilhante conhecida até agora em um momento de transformação na "idade escura", pouco depois do Big Bang, mas antes que se formassem as primeiras estrelas.

As atuais teorias indicam que a "idade escura" começou cerca de 400 mil anos depois do Big Bang".

"Ficamos surpreendidos quando descobrimos essa jovem e brilhante galáxia que se remonta a 12,8 bilhões de anos. São as imagens mais detalhadas de um objeto tão distante tiradas até agora", indicou o astrônomo Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia e membro da equipe de pesquisadores.

As imagens servirão para estudar os anos de formação do nascimento das galáxias e sua evolução.


Fonte:Site Terra

Asteróide triplo é encontrado próximo da Terra

Um sistema de triplo de asteróides foi descoberto a cerca de 11 milhões de km da Terra, anunciaram astrônomos do observatório de Arecibo, em Porto Rico. Segundo os especialistas, o 2001 SN263 é o sistema triplo mais próximo do nosso planeta já observado.
Ele foi descoberto originalmente em 2001, mas só agora foi confirmada a existência de três rochas exercendo força gravitacional umas sobre as outras. O asteróide principal tem cerca de 2 km de extensão. Os outros tem aproximadamente 1 km e 300 m.

"A descoberta tem implicações extremamente importantes para a obtenção de idéias sobre as origens e sobre as propriedades físicas desses sistemas", disse Michael C. Nolan, astrônomo do observatório de Arecibo e da Universidade Cornell, nos EUA.

Os asteróides próximos da Terra despertam particular interesse pela possibilidade de um dia cruzar a órbita terrestre, assim como aconteceu muitas vezes no passado. No entanto, os astrônomos dizem que o 2001 sistema SN263 não representa perigo.


Fonte:Site Terra

Nasa: lua de Saturno tem mais petróleo que a Terra


A lua Titã de Saturno possui reservas de hidrocarbonetos superiores a todas as de petróleo e gás natural conhecidas na Terra, segundo observações realizadas pela sonda Cassini, informcou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
Segundo cientistas do Laboratório de Físicas Aplicadas da Universidade de Johns Hopkins, esses hidrocarbonetos caem do céu e formam grandes depósitos em forma de lagos e dunas.

"Titã esta coberta por material que contém carbono. É uma gigantesca fábrica de materiais orgânicos", manifestou Ralph Lorenz, membro da equipe de cientistas que controla as operações do radar da Cassini no laboratório. "Estas enormes jazidas de carbono são uma importante janela para a geologia e a história meteorológica da lua Titã", acrescentou.

A temperatura média em Titã é de -179ºC e, em vez de água, sua superfície está coberta por hidrocarbonetos na forma de metano e etano. Até agora, a Cassini realizou uma prospecção de 20% da superfície da lua Titã, e foram observados centenas de lagos e mares.

Segundo a Nasa, cada uma das várias dúzias desses corpos "líquidos" contém mais hidrocarbonetos que todas as reservas de gás e petróleo conhecidas na Terra. Além disso, suas dunas contêm um volume de materiais orgânicos centenas de vezes maior que as reservas de carvão da Terra.

"Estes cálculos se baseiam nas observações dos lagos das regiões polares setentrionais. Acreditamos que no sul podem ser similares", assinalou Lorenz. A missão da Cassini é um projeto conjunto da Nasa, a Agência Espacial Européia e a Agência Espacial Italiana.


Foto:Concepção artística da Nasa mostra como seriam as reservas de hidrocarbonetos na lua Titã

Fonte:Site Terra

Nasa: Marte seria muito 'salgado' para abrigar vida

Informações recolhidas pela sonda americana Opportunity em Marte sugerem que o planeta teria sido salgado demais para abrigar qualquer tipo de vida. Um especialista da Nasa - agência espacial americana - afirmou que a concentração de minerais na água presente no início da existência do planeta teria transformado Marte em um lugar inabitável até para os micróbios mais resistentes.
A sonda passou vários meses examinando rochas em uma planície antiga do planeta e recolheu informações de rochas que teriam tido contato com as águas em Marte. Os dados recolhidos pela Opportunity sugerem que o ambiente seria ácido e salgado.

Segundo Andrew Knoll, da equipe de cientistas responsáveis pela sonda e biologista na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a descoberta "reduz as chances sobre a possibilidade de vida no planeta".

"(O ambiente) era salgado demais. Na verdade, era tão salgado que, nas melhores condições, apenas alguns organismos terrestres teriam uma chance mínima de sobrevivência", disse Knoll durante um encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês).

Próximas missões

As sondas americanas em Marte - Opportunity e Spirit- completaram 1,4 mil dias na superfície do planeta vermelho. Após o retorno destas, a NASA planeja enviar a sonda Phoenix para Marte, no dia 25 de maio.

A missão da Phoenix deve aterrissar no pólo norte do planeta e o objetivo será escavar abaixo superfície congelada em busca de micróbios antigos ou recentes.

A nova geração de sondas, um jipe-robô conhecido como Laboratório de Ciências de Marte (MSL, na sigla em inglês) está programado para deixar a Terra em 2009 e chegar no planeta vermelho em 2010. O MSL é duas vezes mais longo e três vezes mais pesado que as sondas Spirit e Opportunity e sua missão será recolher solo e amostras das pedras do planeta para analisar a presença de compostos orgânicos.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Enceladus


Imagens como esta, obtida pela sonda Cassini em órbita de Saturno, têm levado a comunidade científica a concluir que, muito provavelmente, haverá água líquida poucos metros abaixo da superfície da lua Enceladus. Têm sido
detetados jactos de material a emanar da sua superfície, o que leva a pensar que devem existir bolsas de água na região. Estes jatos têm origem ao longo das chamadas "faixas de Tigre" aqui bem visíveis na imagem.

Fonte:Portal do Astronomo

10/02/2008

Nasa adia para segunda-feira caminhada espacial

A nave espacial Atlantis se acoplou hoje com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), mas a instalação do laboratório europeu Columbus no complexo será adiada por problemas médicos de um astronauta.
O laboratório, avaliado em US$ 1,9 bilhão, chegou hoje à ISS na nave Atlantis. Estava previsto que o astronauta alemão Hans Schlegel participasse da caminhada, mas será substituído pelo americano Stan Love, informou a agência espacial americana.

A Nasa não explicou por que substituiu Schlegel, mas o comandante da Atlantis, Stephen Frick, solicitou uma conferência médica privada após chegar a estação espacial.

"Direi simplesmente que não vai afetar nenhum dos objetivos desta missão", afirmou John Shannon, presidente da equipe de controle da missão, acrescentando que simplesmente obrigará a reorganização de algumas atividades.

Shannon evitou dar mais detalhes, ao citar a privacidade médica, mas destacou que não se trata de uma condição que ponha em perigo a vida do astronauta. Schlegel, 56 anos, que foi à ISS na Atlantis, não parecia estar doente durante as imagens nas quais aparecia flutuando na ISS.

Estava previsto que o astronauta participasse da primeira das três caminhadas com o americano Rex Walheim. Ainda se desconhece o futuro da segunda das caminhadas prevista para na quarta-feira.

O encontro das duas naves a quase 400 km da superfície terrestre aconteceu sem problemas às 15h17, horário de Brasília, informou o controle da missão no centro espacial Kennedy, na Flórida.

Imediatamente após o acoplamento, os sete astronautas da missão STS-122 da nave realizaram uma série de provas de pressão antes de abrir as portas para se encontrar com os ocupantes da ISS.

Os astronautas iniciariam os preparativos para a primeira das três caminhadas que a missão deve realizar para instalar o laboratório científico Columbus, a maior contribuição européia à estrutura do complexo que orbita a quase 400 km da Terra.

Antes do acoplamento, a comandante da ISS, Peggy Whitson, e a tripulação fotografaram a parte inferior do escudo térmico que protege a nave para se certificar de que uma pequena rachadura que foi detectada não representa ameaça.

As imagens obtidas serão analisadas pelos engenheiros da Nasa em Houston. Os astronautas da Atlantis avistaram a estação quando estavam a cerca de 64 km de distância. "É muito brilhante", afirmou Stephen Frick, comandante da nave.

"Não sabemos se é por causa das velas do bolo de aniversário de Peggy", brincou Kevin Ford do centro de controle da missão em Houston, em referência ao 48º aniversário de Peggy Whitson hoje.

Whitson e o engenheiro russo Yuri Malenchenko estão há quatro meses na estação e permanecerão por mais dois em órbita antes de ser substituídos em abril.

O terceiro membro da ISS, Dan Tani, voltará à Terra no Atlantis. O astronauta francês Leopold Eyharts, que viaja na nave, ocupará seu lugar. A Nasa tem 11 missões de abastecimento e construção pendentes para ser completadas pela ISS antes de retirar sua frota de naves em 2010.

A agência espacial afirmou que o Columbus será um importante centro de experimentos biológicos, físicos e materiais que ampliará a capacidade científica do complexo.

O Columbus será instalado do lado direito do módulo Harmony, sobre o eixo central da ISS e tem vida útil de 10 anos. O laboratório científico tem sete metros e pesa 10,3 t em terra.

Seu corpo principal, assim como suas estruturas secundárias, foram fabricados com ligas de metais de alumínio e suas superfícies estão cobertas com várias camadas isolantes para manter a estabilidade térmica.

A isso se somam duas toneladas de painéis, também construídos com ligas de metais de alumínio, às quais se juntam camadas de Kevlar e Nextel para proteger o laboratório dos escombros cósmicos.

Kevlar é uma fibra de vidro ultra-resistente a impactos e Nextel é um poderoso isolante de cerâmica. Uma importante característica do Columbus é que seus sistemas podem ser facilmente adaptáveis a todos os outros módulos que não sejam russos e abrigar outras instalações ou subsistemas experimentais.

Embora seja o menor laboratório da ISS, tem um volume e potência similares aos demais. A isso se acrescenta o fato de que viaja com uma carga de 2,5 mil kg de instalações e equipamentos.

Essas instalações incluem o Biolab, suporte para experimentos com microorganismos, cultivos de células e de tecidos, além de plantas e animais.

O Columbus também conta com o "Laboratório de Ciências de Fluidos" que poderia levar a melhorias na produção energética, eficiência de propulsão, assim como à observação de outros problemas ambientais.

Outras instalações importantes são os módulos dedicados a experimentos relativos à fisiologia humana que têm a ver com a perda óssea, a circulação sangüínea, a respiração e o comportamento orgânico e imunológico na falta de gravidade do espaço.



Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: HBC 592 - Nebulosa do Boomerang


A Nebulosa do Boomerang, a 5000 anos-luz na direcção da constelação do Centauro, está evoluindo para a fase de nebulosa planetária, à medida que a estrela central termina a sua vida expelindo as suas camadas mais externas. Observada na Austrália em 1980, a ausência de detalhe das imagens levou a que a sua forma lembrasse um boomerang e daí o seu nome. Agora, esta imagem de alta resolução obtida pelo Hubble mostra que a "Nebulosa do Laço" teria sido uma melhor designação. Esta imagem revela ainda arcos ténues e filamentos escuros embebidos no gás difuso dos lóbulos. Parece que estes terão sido criados por um vento de gás ultrafrio a soprar a 500 000 km/h para o exterior da estrela moribunda. Nos últimos 1500 anos, a estrela tem estado a perder 1/1000 massas solares de material por ano. A rápida expansão da nebulosa permitiu torná-la na região mais fria que se conhece do Universo. Observações da radiação no submilímetro realizadas em 1995 revelaram que a temperatura da Nebulosa do Boomerang é -272°C, apenas 1,15 graus mais quente que o zero absoluto! É o único objeto que se conhece mais frio que a temperatura da radiação cósmica de fundo, cerca de -270°C (3 K).



Fonte:Portal do Astronomo

08/02/2008

EUA: após dois meses, Atlantis é finalmente lançada


O ônibus espacial Atlantis decolou com sucesso da plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, no Estado americano da Flórida nesta quinta-feira apesar das ameaças de um novo adiamento devido ao mau tempo na região. O lançamento da Atlantis acontece após mais de dois meses de atrasos devido a problemas mecânicos.
A Nasa, a agência espacial americana, chegou a informar que o lançamento tinha 70% de possibilidade de que fosse adiado pelas más condições metereológicas da região. A chegada de uma frente fria sobre a zona e à possibilidade de tempestades elétricas, nuvens e chuva ameaçaram a operação.

A missão STS-122 das naves espaciais foi adiada em várias ocasiões em dezembro do ano passado após ser encontrada uma falha em um dos sensores de temperatura no tanque externo da nave.

Após o problema ser resolvido, os testes com sensores realizados hoje foram positivos. O diretor de lançamento, Doug Lyons, afirmou que a nave está pronta para partir, após os testes desta quinta.

O astronauta americano Steve Frick, comanda uma tripulação de seis pessoas: o piloto Alan Poindexter e os especialistas Leland Melvin, Rex Walheim, Stanley Love e os membros da Agência Espacial Européia (ESA) Hans Schlegel (Alemanha) e Leopold Eyharts (França). Este é a primeira viagem espacial de Poindexter, Love e Melvin.

O principal objetivo da missão é instalar e ativar o módulo científico Columbus, a principal contribuição da ESA à estrutura da Estação Espacial Internacional (ISS). O engenheiro Daniel Tani, que chegou à ISS a bordo da Discovery em outubro, voltará à Terra na Atlantis, enquanto Eyharts ficará na Estação.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Segunda aproximação de Cassini a Titan


Esta imagem foi obtida no dia 11 de Dezembro de 2004 pela sonda Cassini na altura em que ela realizava a sua 2ª grande aproximação a Titan, uma das luas de Saturno. A imagem foi obtida quando a Cassini se encontrava a cerca de 800000 km de distância. A missão Cassini-Huygens é um projecto conjunto da NASA, da ESA e da Agência Espacial Italiana. Lançada em 15 de Outubro de 1997, a sonda, com mais de 5 toneladas de peso, realizou uma viagem de quase 7 anos, tendo recorrido a manobras assistidas pela gravidade da Terra, Vénus e Júpiter para alcançar Saturno. No dia 25 de Dezembro, a nave Cassini libertou a pequena sonda Huygens para uma viagem de 22 dias na direcção de Titan, tendo esta obtido um conjunto de dados inéditos sobre esta lua de Saturno.


Fonte:Portal do Astronomo

07/02/2008

Mau tempo pode adiar o lançamento da Atlantis

A possibilidade de tempestades elétricas hoje (07/02)na região do Centro Espacial Kennedy (Flórida, Estados Unidos) aumentou hoje o risco de que a Nasa adie o lançamento da nave Atlantis para uma missão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS).
O lançamento da nave está previsto para as 17h45 (de Brasília) de hoje, e as últimas previsões meteorológicas da Nasa indicam que é possível que nesta hora ocorram chuvas intensas.

"Nossa principal preocupação para o dia do lançamento são os acúmulos de nuvens e a possibilidade de tempestades elétricas", disse o boletim.

Os engenheiros da Nasa estabeleceram uma "janela" de dez minutos para realizar o lançamento, de maneira a coincidir de forma precisa com a órbita da ISS para realizar o acoplamento.

Caso a partida se torne impossível, o lançamento teria que ser adiado para sexta-feira, quando as condições climáticas serão melhores, com 40% de possibilidades de mau tempo.

A Nasa estabeleceu estritas normas para os lançamentos, dentre os quais limites para a altura das nuvens, assim como a proximidade de tempestades e relâmpagos na zona.

O objetivo é garantir condições aceitáveis para um súbito retorno da nave em caso de emergência. A missão STS-122 das naves espaciais foi adiada em várias ocasiões em dezembro do ano passado, após a verificação de falhas em um dos sensores de temperatura no tanque externo da nave.

A boa notícia para a missão de 11 dias é que foram superados todos os problemas técnicos e que a tripulação de sete astronautas continua os preparativos para o lançamento sem contratempos, indicou a Nasa.

O principal objetivo da missão é a instalação e ativação do módulo Columbus, que constitui a principal contribuição da Agência Espacial Européia para a estrutura da ISS.

O comandante da missão, Steve Frick, e o piloto Alan Poindexter continuaram hoje os preparativos, enquanto os outros cinco especialistas terminavam a revisão de equipamentos para uma missão que inclui três caminhadas espaciais.

A tripulação inclui os astronautas da Agência Espacial Européia (ESA) Hans Schlegel, da Alemanha, e Leopold Eyharts, da França.

Fonte:Site Terra