30/11/2007

Fato rápido


Não importa se o chamamos de planeta anão ou maior asteróide:Ceres é um lugar fascinante,coberto de gelo,regiões claras e escuras.Sozinho ele contem mais de 1/4 da massa de todo o Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter.

Fonte:Astronomia no Zenite

Fato histórico


Ø 30 de novembro:
Em 1954,um senhora é ferida por um meteorito que cai sobre o telhado de sua casa
no Alabama[EUA).

Fonte:Astronomia no Zenite

Imagem do Dia: Finos anéis


O gigantismo de Saturno constrasta com a leveza dos seus anéis. Em mais uma imagem obtida pela sonda Cassini em torno do gigante do Sistema Solar, a pouca espessura dos anéis fica bem evidente nesta perspectiva privilegiada. Pensa-se que a espessura dos anéis não deverá ultrapassar 1 kilômetro. A flutuar não muito longe do plano definido pelas partículas minúsculas e geladas que compõem os anéis, encontra-se Enceladus, umas das luas de Saturno. Esta imagem foi obtida em Novembro de 2005 em luz infravermelha polarizada.

Fonte:Portal do Astronomo

28/11/2007

Sonda "Venus Express" traz novos dados sobre planeta gêmeo da Terra


Paris, 28 nov (EFE).- Cientistas da Agência Espacial Européia (ESA, em inglês) apresentaram hoje os resultados da missão da sonda "Venus Express", ainda em andamento, com imagens inéditas que dão pistas sobre as especificidades de Vênus, planeta considerado gêmeo da Terra.

Lançada ao espaço em novembro de 2005, a sonda européia partiu com uma missão: encontrar uma resposta para o fato de Vênus, tão parecido com a Terra em termos de massa e tamanho, ter evoluído de uma forma tão distinta, até se transformar em um planeta inóspito.


"Esta é a pergunta de um milhão de dólares", disse hoje Fred Taylor, um dos cientistas responsáveis pela "Venus Express", na sede da ESA, em Paris.


Os dados compilados pela sonda européia revelaram algumas pistas sobre a atmosfera e o clima de Vênus. A temperatura chega aos 450ºC em sua superfície e a pressão atmosférica é quase cem vezes superior à da Terra.


O planeta mais brilhante do Sistema Solar é coberto por uma camada atmosférica quente de quase 100 quilômetros de espessura - "uma pele planetária", algo que o diferencia da Terra.


Segundo o cientista Giuseppe Piccioni, Vênus convive com uma "variabilidade enorme": os ventos, por exemplo, podem passar de 200 km/h a 50 quilômetros de altitude para 400 km/h a 70 km de altitude.


Estes fatores vêm acompanhados por ventos solares que, somados à falta de campo magnético do planeta, provocam a "perda" de atmosfera.


"Vênus perde íons de oxigênio, hidrogênio e hélio, e definitivamente perde água", explicou Piccioni.


Tal perda é vista na superfície planetária, onde a água é inexistente: "Os oceanos desapareceram, só há três centímetros de água na atmosfera", disse o físico Stanislav Barabash.


Para justificar a eliminação das superfícies aquáticas, os cientistas da ESA apontam para a numerosa presença de hidrogênio pesado nas moléculas de água, 150 vezes superior a das moléculas terrestres.


Outra revelação proporcionada pela "Venus Express" é a confirmação da existência de relâmpagos. Para Barabash, trata-se de uma poderosa fonte de energia que, na Terra, altera a química da atmosfera e, portanto, também deve modificar a de Vênus.


"Estes são os primeiros resultados globais dados pela sonda européia, que está no apogeu de sua trajetória", comentou Dmitri Titov, coordenador científico desta missão da ESA, cujo orçamento é de quase 220 milhões de euros.


A ESA prevê apresentar nos próximos meses os resultados das análises químicas da atmosfera de Vênus, assim como uma cartografia técnica de sua superfície.

Fonte:Site Terra

Fato rápido!


Em Vênus a densidade da atmosfera nao é homogênea e produz refrações múltiplas, orginando várias imagens de um mesmo objeto.Em Vênus é possível ver dois ou três sóis!

Fonte:Astronomia no Zênite

Constellation: Nasa testa habitat lunar na Antártida

Em busca de aprimoramento tecnológico para a construção da primeira base lunar, prevista para 2020, a agência espacial americana, Nasa, deu início à montagem do primeiro protótipo inflável que poderá servir de morada para os astronautas na superfície da Lua. E para avaliar o comportamento do equipamento, a agência americana usará o frio e severo ambiente antártico, onde o dispositivo será usado por um período de treze meses.





Algumas horas antes de embarcar para a estação de McMurdo, no extremo do continente gelado, os cientistas norte-americanos inflaram pela primeira vez o protótipo, acompanhados por diretores da Fundação Nacional de Ciências dos EUA, patrocinadora do projeto e da empresa Dover, fabricante da estrutura. Durante todo o tempo em que permanecer em testes, as três organizações partilharão os dados coletados. Os testes deverão acontecer entre janeiro de 2008 e fevereiro de 2009.

O habitat inflável é mais um entre os diversos conceitos que estão sendo considerados para abrigar os astronautas americanos durante a permanência na Lua.

"Testar o habitat inflável em um dos lugares mais remotos e severos do planeta nos dará a oportunidade de aprender na prática como ele vai se comportar", disse Paul Lockhart, diretor de sistemas do Projeto Constellation de exploração espacial. "O estudo dos dados coletados irá definir se o habitat inflável poderá ou não ser usado na superfície da Lua", explicou.

O Programa Constellation é a resposta da agência americana para o retorno à Lua, previsto para 2020. Uma vez escolhido o local do pouso do Módulo Lunar, os astronautas ali permanecerão por muitos dias e precisarão de um lugar para viver. Para isso a agência americana está desenvolvendo diversos tipos de módulos de habitação, que além de proporcionar a máxima proteção aos astronautas, também deverão ser facilmente transportáveis até a Lua.





Segundo Lockhart, para levar cada quilo de suprimento até a Lua são necessários 250 quilos de equipamentos e combustível, o que mostra que o conceito de habitação precisa ser ultraleve e muito durável. "Esse protótipo pode ser montado e desmontado múltiplas vezes, precisando de apenas quatro pessoas e algumas horas para montá-lo por completo. Isso permitirá a exploração além da área inicial de pouso", completou o cientista.

A estrutura lembra uma barraca inflável de crianças, naturalmente mais sofisticada. É completamente isolada e aquecida, dotada de energia elétrica e sistema de pressurização. Oferece 10 metros quadrados de espaço habitável e sua altura é de 2.5 metros. Durante o período de testes, a performance do habitat será analisada através de diversos sensores, que enviarão aos engenheiros dados de monitoramento interno e externo.


Constellation

O Projeto Constellation foi concebido para reforçar a presença dos EUA nas órbitas baixas e também permitir a construção de uma base lunar de apoio à exploração de Marte, já na primeira metade do século 21. O projeto é um avanço tecnológico e utiliza todo o conhecimento prático e teórico adquirido desde os primeiros vôos tripulados do Projeto Mercury, passando pelos vitoriosos Gemini e Apollo até chegar aos ônibus espaciais e estação espacial internacional.

O Projeto Constellation consta de três componentes principais: a espaçonave Orion, os foguetes Ares-1 e Ares-5 e do módulo lunar LSAM.

Fotos: Duas imagens mostram o habitat inflável antes de ser embarcado para a base norte-americana de McMurdo, na Antártida. No topo, panorâmica mostra o habitat visto do lado externo. Na seqüência o interior do equipamento.


Fonte:Apolo11.com

Imagem do Dia: Estação espacial MIR


4 de Julho de 1995 - Primeira acoplagem da estação espacial russa Mir com o ônibus espacial Atlantis. A estação Mir (que significa estrela em russo) tornou-se um símbolo da tecnologia espacial russa. A estação Mir foi lançada em 1986 e permaneceu 15 anos em órbita, onde foram realizadas diversas experiências e vários recordes de permanência no espaço foram batidos. Após dez anos de operação, uma sucessão de acidentes e uma colisão com a nave de apoio Progress aceleraram o seu fim. Em 23 de Março de 2001, a Mir reentrou na atmosfera terrestre e caiu no Pacífico Sul.

Fonte:Portal do Astronomo

27/11/2007

Fato rápido


O maior satélite de todo o Sistema Solar é Ganimedes.Ele gira em torno de Júpiter e
é maior que o planeta Mercúrio.

Fonte:Astronomia no Zenite

Fato Histórico


Ø 27 de Novembro:

A sonda soviética MARS 2 torna-se o primeiro engenho contruído pelo homem a atingir
a superfície de Marte(1971)

Fonte:Astronomia no Zenite

Imagem do Dia: Aurora em Saturno


Esta magnífica sequência de imagens obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a evolução de uma aurora em Saturno. Ao contrário das auroras terrestres, que duram apenas poucos minutos, as auroras saturnianas duram vários dias. A sequência aqui mostrada foi obtida ao longo de dois dias. As auroras são geradas devido à interacção de partículas carregadas com a atmosfera do planeta.

Fonte:Portal do Astronomo

25/11/2007

Imagem do Dia: Nebulosa N44C vista pelo VLT


Esta imagem, obtida com o Very Large Telescope do ESO, mostra a peculiar nebulosa N44C situada na Grande Nuvem de Magalhães. Na imagem pode-se ver uma nuvem de hélio ionizado (HeII) perto das duas estrelas centrais. Esta nuvem de gás é bastante diferente da nebulosa normal, formada por hidrogénio ionizado (HII) (a vermelho) e oxigénio duplamente ionizado (a verde). A região central desta nebulosa cobre assim, como um véu cósmico, as estrelas centrais. Esta é uma nebulosa bastante misteriosa dado que nenhuma das estrelas que se conhece pode ser responsável pelo nível de excitação do gás nesta região.

Fonte:Portal do Astronomo

23/11/2007

Imagem da Cassini mostra luas e anéis de Saturno





Uma imagem obtida pela sonda Cassini em outubro e divulgada pela Nasa nesta terça-feira(20/11) mostra três satélites de Saturno orbitando nas proximidades dos anéis do planeta.

Tethys pode ser vista logo acima dos anéis. Quase imperceptível, Pandora está um pouco além da estrutura que circunda o planeta, e abaixo dos anéis está a Mimas.

A imagem mostra ainda as sombras dos anéis na superfície do planeta gigante, informou a agência AP.

Fotos:

Primeira imagem:A lua gelada Encélado, acima dos anéis de Saturno. (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

Segunda imagem:Acima dos anéis está a lua Tétis. Abaixo, Mimas. Bem ao lado dos anéis, muito difícil de ver, está Pandora. (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )





Fonte :Site Terra

Sonda Rosetta capta imagens noturnas da Terra


A caminho do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a sonda Rosetta passou próxima da Terra na primeira quinzena de novembro e fez fotos noturnas do nosso planeta. Os últimos dados foram divulgados pela agência espacial européia (ESA) esta semana.

As imagens mostram a Europa e cidades do Oriente Médio e da África, principalmente a área densamente povoada do delta no rio Nilo. Viajando a cerca de 10 mil km/h, o satélite estava a 5,3 mil km de distância da Terra no momento da captação.

Lançada em março de 2004, a sonda Rosetta já cumpriu quase a metade da sua jornada de 7,1 bilhões de km rumo ao cometa. A viagem deve acabar em 2014, quando ela encontrará o corpo celeste no centro do Sistema Solar.

Fonte:Site Terra.

Chuviscos matinais em Xanadu



Um grupo de astrónomos da Universidade da Califórnia, em Berkeley, trabalhou sobre imagens recentes de Titã, a maior lua de Saturno, obtidas no Infravermelho Proximo
pelo VLT
(Very Large Telescope) do Eso, no Chile, e pelo Observatório Keck
no Havai. Os resultados obtidos comprovam a existência de uma cobertura nebulosa
quase global a altitudes elevadas, bem como chuviscos matinais de metano, fracos e persistentes, sobre as colinas ocidentais do maior continente de Titã, Xanadu.

Na maior parte das imagens do Keck e do VLT, as nuvens de metano líquido e os chuviscos surgem no início da manhã, mal o Sol
começa a iluminar a lua. Segundo os membros da equipe, a causa destes chuviscos pode estar relacionada com a própria topografia de Titã, resultando de processos similares aos que acontecem na Terra e que dão origem às chuvas orográficas. Estes chuviscos matinais ocorrem apenas em áreas próximas de Xanadu, mas nem sempre no mesmo sítio. Dependendo das condições locais, a chuva pode atingir o solo, ou então converter-se em neblina baixa e a meio da manhã dissipa-se. Convém notar que um dia em Titã dura 16 dias terrestres, pelo que estas manhãs de neblina ou de chuva fraca duram aproximadamente 3 dias terrestres.



Titã é maior que o planeta Mercurio
e é a única lua no Sistema Solar
pouco densa, que é essencialmente composta por azoto, semelhante à atmosfera primitiva da Terra. Observações prévias revelaram que uma neblina de hidrocarbonetos envolve toda a lua, estendendo-se até uma altitude de 500 quilómetros, tornando-se menos densa nas camadas superiores. A concentração máxima dá-se no pólo sul, entre os 30 e os 50 quilómetros de altitude.

À superfície, a temperatura é muito baixa (-183ºC) permitindo a existência de metano e etano nos estados líquido e sólido. Junto aos pólos, existem configurações que se julga serem lagos de hidrocarbonetos no estado líquido, análogos aos oceanos na Terra, e que presumivelmente estarão a ser alimentados pela precipitação de metano. A Sonda Huyguens
já observara formações na superfície que podiam ter sido geradas por precipitação. No entanto, até agora, nenhuma precipitação fora observada directamente.

Máté Ádámkóvics pensa que a chuva pode ser o mecanismo dominante para devolver o metano da atmosfera à superfície, fechando o ciclo do metano, num processo semelhante ao que ocorre na Terra com o ciclo da água.

As nuvens de metano gelado foram observadas, pela primeira vez, no pólo sul de Titã, em 2001, por um grupo de cientistas da Calthec, usando o Keck II. Depois disso, nuvens isoladas de etano foram observadas no pólo norte pela Cassini, tal como algumas nuvens de metano em latitudes médias a sul. Em 2005, a Huygens recolheu dados que mostravam evidências de haver nuvens geladas de metano entre os 25 e os 30 quilómetros de altitude. A extensão das nuvens nas camadas mais baixas era, no entanto, ainda pouco clara.

As novas imagens mostram distintamente uma ampla nuvem de metano gelado, a uma altitude entre os 25 e os 35 quilómetros, e nuvens líquidas de metano na tropopausa, abaixo dos 20 quilómetros, com chuva nas regiões inferiores. Segundo Máté Ádámkóvics, as nuvens são semelhantes aos cirros na Terra, com a diferença de que as gotículas de metano em Titã terão, segundo as previsões, pelo menos 1 milímetro, ou seja, serão mil vezes maiores que as das nuvens terrestres. Como o conteúdo em humidade é semelhante ao das nuvens na Terra, isto significa que as gotículas em Titã estarão muito mais espalhadas, formando nuvens menos densas e por isso mais difíceis de detectar.

Estes resultados foram publicados na edição de 11 de Outubro de 2007 do Science Express, uma versão on-line do jornal Science, com o título: "Widespread Morning Drizzle on Titan", por Máté Ádámkovics, Michael H. Wong, Conor Laver, e Imke de Pater. Foram também apresentados em conferência de imprensa a 11 de Outubro no encontro da Divisão para Ciências Planetárias da Sociedade Astronómica Americana.


Fonte: Portal do Astronomo

Imagem do Dia: Nebulosa NGC604


A nebulosa NGC604, descoberta por William Herschel em 1784, situa-se na nossa galáxia vizinha M33, distante cerca de 2.7 milhões de anos-luz da Terra na constelação do Triângulo. Esta nebulosa, situada num dos braços espirais da galáxia, é um dos locais onde novas estrelas estão a nascer. Embora este tipo de nebulosas seja comum em galáxias, esta é particularmente grande, com cerca de 1500 anos-luz de extensão. NO seu interior estão mais de 200 estrelas quentes, com massas que variam entre 15 a 60 massas solares. Elas aquecem o gás da nebulosa, fazendo-o brilhar. Através do estudo da nebulosa, as astrónomos podem determinar a forma como enxames de estrelas de grande massa afectam a evolução do meio interestelar da galáxia.


Fonte:Portal do Astronomo

19/11/2007

Robô lunar de seis pernas carregará astronautas na Lua


A NASA apresentou semana passada uma versão aprimorada do seu robô Atleta, que está sendo projetado para ser uma espécie de veículo de transporte pessoal para os astronautas que deverão explorar a Lua.


Carro robótico

Ao invés de usar a Carruagem Espacial, quando estiverem em missões mais simples ou que requeiram menos equipamentos, os astronautas poderão sentar-se na parte central do Atleta, movimentando-se com maior rapidez e controle e dispondo de uma visão de 360 graus.

Apesar do nome Atleta soar como adequado, Athlete em inglês é um acrônimo para All Terrain Hex-Limbed Extra Terrestrial Explorer, algo como Exploradorr Extraterrestre Todo-Terreno de Seis Pernas.

Rodas viram pernas

As seis pequenas rodas não parecem transmitir a segurança necessária a um veículo todo-terreno. Principalmente na Lua, onde o regolito - a poeira lunar - representa um desafio extra. É que o Atleta foi projetado para andar, inicialmente, em locais de terreno duro.

Quando se deparar com qualquer tipo de desafio extra, seja um local mais acidentado ou um terreno fofo demais, suas rodas podem ser travadas e suas pernas passam a funcionar exatamente como pernas, com as rodas fixas funcionando como pés.

Essa foi uma solução brilhante, que permitiu que os engenheiros utilizassem motores muito pequenos em cada roda, muito menores do que seria necessário se eles precisassem projetar o motor necessário para movimentar o robô no pior caso.

Imagem panorâmica

As seis pernas são conectadas a um quadro central hexagonal. O interior desse quadro tanto pode ser um cockpit para astronautas quanto um suporte para cargas. Cada lado do hexágono possui duas câmeras compondo uma captura de imagens com visão de profundidade. Isto permite que se tenha uma visão panorâmica tridimensional de todo o ambiente, em tempo integral.

Mesmo já tendo sido aprimorado, este modelo do Atleta é uma miniatura - a versão que deverá ser mandada para a Lua, dentro de mais ou menos uma década, deverá ter duas vezes este tamanho.


Fonte:Site Inovação Tecnológica

Imagem do Dia: Nova Cygni 1992


Esta é uma imagem de uma "nova", uma explosão termonuclear ocorrida na superfície de uma estrela anã branca que faz parte de um sistema binário. Obtida com o Telescópio Espacial Hubble com um instrumento sensível a radiação ultra-violeta, a imagem põe em evidência a bolha de gás que foi expelida da estrela. Esta bolha, surgindo na imagem sob a forma de anel, tem cerca de 400 vezes o diâmetro do Sistema Solar!!!Através do conhecimento do diâmetro da bolha, é possível determinar a distância a Nova Cygni, que se pensa ser cerca de 10000 anos-luz. Uma "nova" é muito menos espetacular que uma supernova e resulta da explosão ocorrida numa anã branca quando esta acumula determinada massa que foi sendo, progressivamente, "roubada" à sua estrela companheira do binário.


Fonte:Portal do Astronomo

13/11/2007

Estilingada no espaço!


Hoje à noite, nosso planeta vai dar mais uma mãozinha na exploração espacial. Exatamente às 18h57 pelo horário de Brasília, a sonda européia Rosetta atingirá o ponto de menor distância da terra e aproveitando nossa atração gravitacional será novamente arremessada ao espaço a uma velocidade de 45 mil quilômetros por hora, ou 12.5 quilômetros por segundo. Esse impulso extra irá arremessar a sonda em direção ao asteróide Steins, que deverá ser alcançado em no dia 5 de setembro de 2008.

Segundo a Agência Espacial Européia, ESA, controladora da sonda, o ponto de maior aproximação será a oeste do Chile, sobre as coordenadas 63° 46’ S e 74° 35’ W.

Essa não é a primeira vez, nem será a última, que a Terra ajuda a sonda Rosetta a ganhar velocidade. A primeira vez foi em 4 de março de 2005, quando nosso planeta estilingou a sonda em direção a Marte, que a mandou de volta em 25 de fevereiro de 2007. Em novembro de 2009 a sonda irá novamente passar por aqui e ganhará mais impulso e novo rumo, desta vez em direção ao asteróide Lutetia.


Asteróides e cometas

Após o estudo de Lutetia e Steins, situados na região conhecida como "cinturão de asteróides", localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, a sonda se dirigirá ao Churyumov-Gerasimenko, do qual deverá ser aproximar em 2014.

O motivo dos pesquisadores terem escolhido esses asteróides, entre os milhares que orbitam no cinturão, é que ambos têm características bem diferentes. Enquanto Steins é relativamente pequeno, com alguns quilômetros de diâmetro, Lutétia é um objeto bem maior, com aproximadamente 100 quilômetros.

A missão da sonda é coletar um volume maior de dados sobre os asteróides e cometas, que de acordo com os cientistas, contém importantes informações sobre a origem e formação do Sistema Solar.

Ao se aproximar da órbita do 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2014, a sonda irá liberar um pequeno explorador de 100 quilos, que deverá pousar na superfície gelada do núcleo do cometa e estudá-lo de maneira profunda. Segundo os responsáveis pelo projeto, esta é a mais complexa exploração de um cometa jamais vista.

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko tem um núcleo de 4 quilômetros de largura e orbita o Sol a cada 6.6 anos. Em seu afélio, ponto de maior afastamento do Sol, sua distância chega a atingir 857 milhões de quilômetros, enquanto seu periélio, menor distância da estrela, é de 186 milhões de quilômetros, um pouco maior que a distância da Terra ao Sol. O cometa foi descoberto em 1969 por Konstantin Churyumov, da Universidade de Kiev, na Ucrânia e seu colega S. Gerasimenko, do Instituto de Astrofísica do Tadjiquistão.

Uma vez liberada a sonda, a nave Rosetta passará dois anos orbitando o cometa, que retorna em direção ao Sol, ao mesmo tempo que recebe dados enviados de sua superfície. A missão iniciada em 2 de março de 2004 termina em dezembro de 2015, após a nave passar novamente próximo à Terra e ter completado 4 mil dias no espaço.


Fonte:Apolo11.com

Imagem do Dia: Nebulosa da Águia (M 16)


M 16, também conhecida como Nebulosa da Águia, tornou-se famosa após as espetaculares imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble . No entanto, podemos igualmente obter imagens espectaculares desta nebulosa com um telescópio ao alcance de um astrônomo amador. É o caso desta imagem obtida pelo astro-fotógrafo Johannes Schedler. Nela são visíveis diferentes formações de gás e poeira, incluindo os famosos "Pilares da Criação", visíveis no centro da imagem. A luz leva cerca de 8000 anos a chegar até nós desde M 16. Esta nebulosa, que pode se vista com a ajuda de uns binóculos na constelação da Serpente, e que foi descoberta por Messier no séc. XVIII, é um exemplo de uma nebulosa de emissão, sendo a sua cor vermelha devido à emissão proveniente de hidrogênio ionizado.

Fonte :Portal do Astronomo

12/11/2007

Imagem do Dia: Lua


Nesta espectacular imagem da Lua, obtida pelo astro-fotógrafo Russell Croman (http://www.rc-astro.com/), é bem visível a grande quantidade de crateras que nela existe. Apesar das cores nesta imagem não corresponderem, exatamente, às cores naturais, elas fornecem-nos informação sobre a minerologia da superfície do nosso satélite natural. A Lua tem um centésimo da massa da Terra e pouco mais de um quarto do seu diâmetro.

Fonte:Portal do Astronomo

10/11/2007

Marte está chegando e ficando grande no céu!

Marte é o quarto planeta do sistema solar e de todo o séquito que orbita ao redor do Sol, sem dúvida é o mais misterioso e interessante. No momento, Marte é um pequeno ponto no céu, mas para felicidade geral, o planeta vermelho está ficando grande, e se aproximando cada vez mais da Terra.
Atualmente, Marte se encontra a 107 milhões de quilômetros de nós, mas essa distância vem diminuindo dia a dia e no dia 18 de dezembro deverá chegar a apenas 88 milhões de quilômetros, em um momento conhecido como oposição. Em termos astronômicos equivale dizer que Marte estará ali na esquina. Quando isso ocorrer, seu diâmetro aparente será de 15 segundos de arcos, três vezes maior do que aparenta atualmente.





Marte já é facilmente visível e pode ser observado a olho nu durante quase toda a madrugada. Aparenta ser um ponto vermelho, mas um simples binóculo ou luneta já permitem distingui-lo como um disco avermelhado, de magnitude 0.67.

No dia 18 de dezembro, quando se aproximar ao máximo de nosso planeta, a magnitude de Marte será de -1.64, classificando o planeta como um dos objetos mais brilhantes do céu.

Vendo Marte


Para ver Marte nos próximos dias, permaneça de sentinela e durante a madrugada olhe na direção Norte, a 40 graus de elevação. Marte estará lá, brilhando forte dentro da constelação de Gêmeos. Um telescópio de boa qualidade apontando para ele poderá revelar alguns detalhes interessantes, entre eles sua calota polar no hemisfério Sul, constituída de gelo seco (CO2 congelado) e que reflete mais luz do que outras regiões.



Se você for um observador mais atento perceberá que a cada noite o planeta ficará mais brilhante, até culminar em sua máxima aproximação em 18 de dezembro. Neste momento poderá ser visto por quase toda a noite, brilhando muito forte e revelando muito mais detalhes.





O planeta

Marte é um pouco maior que a metade da terra e para dar uma volta ao redor do Sol leva 687 dias, um pouco menos que dois anos terrestres. Para completar essa volta, o planeta vermelho percorre 9.55 UA (unidades Astronômicas), o equivalente a 1.43 bilhões de quilômetros.
Marte tem um dia com tamanho parecida com o da Terra, e completa uma revolução ao redor do próprio eixo em 24 horas e 37 minutos. Sua temperatura varia entre -140 e 20 graus Celsius. A atmosfera marciana é composta de 95% de CO2.





Artes: No topo, foto do planeta Marte feita pela sonda norte-americana Viking 1, em 22 de fevereiro de 1980, de uma altura de 2.500 quilômetros. Na seqüência vemos duas cartas celestes que mostram o planeta nos próximos dias e no dia 18 de dezembro, durante a máxima aproximação. Acima, cena do pôr-do-Sol em Marte, como captada pela sonda norte-americana Spirit, a partir da cratera Gusev, no dia 19 de maio de 2005. Crédito NASA.


Fonte:Apolo11.com

Lançamento de satélite brasileiro é adiado

O consórcio europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira o adiamento do lançamento do foguete Ariane 5, que estava previsto para esta noite, e que colocaria em órbita satélites de telecomunicações do Brasil e Reino Unido.
O adiamento se deve a uma "anomalia" detectada em um dos sistemas do foguete, indicou o consórcio espacial europeu em comunicado, sem dar mais detalhes.

O lançamento, que seria realizado da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, foi adiado para que pudessem ser realizadas "verificações complementares", segundo divulgou a Arianespace, que comunicará "o mais rápido possível" a nova data de lançamento.

O foguete, cuja decolagem estava prevista para o horário entre 20h04 e 20h59 (hora de Brasília), devia pôr em órbita o satélite "Star One C1", da empresa brasileira Star One. Também seria lançado ao espaço o satélite de comunicações militares "Skynet 5B", para o Ministério de Defesa do Reino Unido.



Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: M 51 - Galáxia do Redemoinho


M 51 foi o primeiro objeto astronomico onde foi reconhecida uma estrutura em forma espiral. Apesar de ser menor que a nossa galáxia e de conter menos massa, esta galáxia espiral é mais brilhante, devido, principalmente, a episódios recentes de formação de estrelas, registando-se, assim, a presença de um grande número de estrelas jovens e quentes. M 51 é composto, de fato, por duas galáxias: uma maior, também designada por NGC 5194 ou galáxia "Remoinho", e outra mais pequena, designada NGC 5195. Pensa-se que os braços espirais de NGC 5194 devam a sua forma espiral quase perfeita à interacção com a galáxia mais pequena.

Fonte:Portal do Astronomo

07/11/2007

Imagem do Dia: Netuno visto pela Voyager 2


Esta imagem de Neptuno foi obtida pela sonda Voyager 2 em 1989 quando esta se encontrava a 7 milhões de kilómetros de distância do planeta, cerca de 4 dias antes da sua aproximação máxima. Nela é visível uma mancha escura que, alguns anos mais tarde, acabaria por desaparecer. Tal como Urano, Netuno tem uma atmosfera rica em hidrogénio, hélio e metano. Apesar de não ser visível nesta imagem, Netuno possui igualmente um sistema tênue de anéis. Netuno foi descoberto em 1846, após a sua posição ter sido prevista com base em perturbações causadas na órbita de Urano. Netuno é cerca de 4 vezes maior que a Terra e possui uma massa 17 vezes superior.

Fonte:Portal do Astronomo.

Sonda japonesa envia imagem de crateras da Lua


A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) e a rede de TV NHK divulgaram nesta quarta-feira uma foto das crateras do pólo norte da Lua tirada por uma câmera instalada no satélite Selene.
A imagem é o primeiro registro do satélite da Terra feito por uma câmera HDTV (câmera de alta definição), que foi desenvolvida especialmente pela NHK para ser usada no espaço. O satélite Selene está orbitando a cerca de 100 km da Lua.

Selene


Lançada em setembro, a sonda Selene (Selenological and Engineering Explorer) está coletando informações sobre a origem e a evolução da Lua desde que entrou na órbita do satélite terrestre, no dia 5 de outubro.

A missão de exploração da superfície da Lua deverá ter duração de um ano. Segundo cientistas japoneses, esta é a mais complexa missão lunar desde o programa Apollo, da Nasa, entre as décadas de 1960 e 1970.


Fonte:Site Terra

Planeta a 41 anos-luz da Terra pode abrigar vida


Astrônomos nos Estados Unidos dizem ter encontrado um novo planeta em órbita de uma estrela que está a 41 anos-luz da Terra. A descoberta eleva para cinco o número de planetas que orbitam a estrela, 55 Cancri - o maior número de planetas encontrado em um único sistema solar fora do nosso. Ela fica na constelação de Câncer.
Os astrônomos já encontraram mais de 250 planetas fora do sistema que habitamos. O novo planeta tem cerca de 45 vezes a massa da Terra. Os astrônomos acreditam que as temperaturas na superfície são amenas e que, se ele tiver em sua órbita uma lua rochosa, em teoria, o planeta pode conter água na forma líquida.

Sistema parecido

Os pesquisadores dizem que o sistema de cinco planetas tem muitas semelhanças com o nosso próprio sistema. Os planetas estão na órbita de uma estrela de idade e massa semelhantes à do nosso Sol e o sistema também tem um planeta grande, com quatro vezes a massa de Júpiter, em órbita similar à dele.

O que eles ainda não descobriram foi um planeta rochoso, como a Terra ou Vênus. Mas isso, de acordo com Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, que liderou a pesquisa, é só uma questão de tempo e tecnologia. "Há um vão intrigante e misterioso entre o quarto planeta em volta de 55 Cancri e o planeta semelhante a Júpiter que fica mais distante", afirmou Marcy.

"Naquele vão, nós não sabemos o que há. Nossa atual tecnologia poderia detectar planetas grandes como Netuno, Saturno e Júpiter. Nós não vemos nenhum deles." "Então, se há planetas lá, eles devem ser menores, do tamanho da Terra."

"Na verdade, é um pouco difícil imaginar que não exista nada naquele vão grande. Então a sugestão é que deve haver planetas rochosos pequenos, como Vênus, Marte ou a Terra."

Nenhum destes planetas pode na verdade ser visto - os astrônomos usam pequenas oscilações no movimento da estrela para detectar a presença de planetas na medida em estes que realizam sua órbita.

Mas pode-se ver a estrela - 55 Cancri - com facilidade, usando apenas binóculos, numa determinada época do ano e quando o céu está claro à noite.


Fonte:Site Terra

05/11/2007

Imagem do Dia: Nebulosa planetária M 76 (NGC 650/651)


M 76 é uma das mais interessantes nebulosas planetárias existentes no céu. Trata-se de um dos mais débeis objetos do catálogo de Messier, tendo-lhe sido dado dois números NGC devido ao facto de Herschel ter acreditado que M 76 era, não uma, mas duas nebulosas. Hoje sabe-se que M 76 é o resultado da morte de uma estrela que ainda hoje é visível e cuja expulsão das suas camadas exteriores gerou uma complicada distribuição de matéria à sua volta, difícil de explicar por qualquer modelo. Com um diâmetro de cerca 2 anos-luz, M 76 está-se a expandir à velocidade de 50 km/s, situando-se a cerca de 4000 anos-luz de distância de nós.

Fonte:Portal do Astronomo.

02/11/2007

Pode existir água no equador de Marte, diz estudo

As colinas do equador de Marte poderiam conter água em volume similar ao de uma calota polar, revelou um estudo divulgado hoje pela revista Science.

Segundo cientistas da Universidade do Kansas e do Instituto Tecnológico da Califórnia, a possível existência de água foi indicada por dados proporcionados pelo radar da sonda Mars Express.

A existência de água no passado remoto de Marte foi confirmada há três anos pelos veículos exploradores Spirit e Opportunity da Nasa.

Outras observações do planeta indicaram que também poderia haver água em grandes quantidades em seus pólos. Até agora, não havia suspeitas de que pudesse haver água no equador marciano.

As colinas se encontram na formação Medusae Fossae, no equador de Marte, e até agora se supunha que eram compostas por cinza vulcânica e sedimentos arrastados pelo vento.

No entanto, ao analisar o eco do radar após sua passagem através dos sedimentos, os cientistas determinaram que ele tinha as mesmas características da água congelada.

Se for confirmado que as colinas contêm grandes quantidades de gelo, o volume de água poderia ser similar ao dos depósitos do pólo sul, assinalaram.

No entanto, os cientistas advertiram que não se descarta a possibilidade de que os sedimentos sejam formados por material de baixa densidade, que conteria pouco volume de gelo.

Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Galáxia de Andrômeda


Imagem da galáxia de Andrômeda, também conhecida por M31 ou NGC224, e das suas pequenas companheiras M32 (em baixo, ao centro) e M110 (em cima, à direita). Andrômeda é uma galáxia espiral muito semelhante à Via Láctea, embora seja um pouco maior. Para além das irregulares mas famosas Nuvens de Magalhães, Andrômeda é a galáxia regular que se encontra mais perto de nós, situando-se a cerca de 2.2 milhões de anos-luz de distância. Embora só se consiga observar o seu núcleo central mais brilhante, Andrômeda é visível a olho nú, sendo conhecida, pelo menos, deste o ano 964 dC, quando o astrónomo persa Al-Sufi a descreveu como uma "pequena nuvem". Apesar de estar relativamente perto de nós, Andrômeda é o objecto mais distante que o olho humano consegue observar sem ajuda de instrumentos.

Fonte:Portal do Astronomo

Sonda Mars Express fotografa cratera de Marte


Uma imagem obtida pela sonda Mars Express e divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta quarta-feira mostra a cratera Maunder, localizada entre as planícies Argyre e Hellas, em Marte.

A câmera da nave tirou fotos do local durante as órbitas de número 2412 e 2467 em torno do planeta vermelho, em 29 de novembro e 14 de dezembro de 2005, respectivamente, com uma resolução de aproximadamente 15 m por pixel.

A cena fotografada pela Mars Express é iluminada pelo Sol a partir do nordeste (lado superior esquerdo da imagem). A cratera Maunder ganhou este nome emu ma homenagem ao astrônomo britânico Edward W. Maunder.

Fonte:Site Terra