29/02/2008

Pólo lunar é mais montanhoso do que se pensava

O extremo sul da Lua, eventual local de pouso de novas missões tripuladas ou não, é bem mais montanhoso do que se imaginava, disse a Nasa na quarta-feira.
Usando um radar instalado no deserto do Mojave (Califórnia), a agência espacial americana fez o mais detalhado mapa já visto do pólo sul lunar e descobriu enormes picos e crateras.

A Nasa examinou uma região próxima à cratera Shackleton, onde há pedaços em perpétua escuridão, e outros quase sempre expostos à luz solar. Os cientistas já haviam obtido imagens daquela região, mas nunca com tanta definição, segundo a Nasa.

As margens da cratera podem receber o pouso de uma futura missão tripulada à Lua, disse a agência. Já havia sinais conhecidos de que poderia haver gelo nas áreas escuras da cratera, mas isso nunca foi comprovado.

Existe naquela região uma montanha com cerca de 6 mil m de altitude, equivalente ao monte McKinley (Alasca), ponto culminante da América do Norte. Já as crateras têm até 4 km de profundidade. Os cientistas perceberam que o maior vulcão terrestre, o havaiano Mauna Loa, caberia tranqüilamente nesse buraco.

"Continua sendo uma área de alto interesse para futuros pousos humanos. E esse tipo de informação é crítica para nós em compreender em que estamos nos metendo se escolhermos pousar aqui", disse Doug Cooke, do Diretório da Missão de Sistemas Exploratórios da Nasa.

Segundo ele, o terreno acidentado não torna a área "menos atraente" para a Nasa, inclusive devido à importância do fato de que pode haver gelo ali.

"Ter água congelada nos dá uma fonte de água e nos dá uma fonte de hidrogênio e oxigênio, que podem ser transformados em combustível. Uma das coisas que nos interessa fazer conforme exploramos a Lua e finalmente Marte é aprender a tirar vantagem dos recursos que há para melhorar as missões e reduzir a quantidade de reabastecimento e logística da Terra", afirmou Cooke.

Scott Hensley, da Equipe de Imagens Lunares da Nasa, disse que os novos dados serão valiosos na escolha dos melhores locais também para operações teleguiadas.

A região polar da Lua foi analisada em três ocasiões durante um período de seis meses em 2006, usando para isso a enorme parabólica de 70 m do Radar Goldstone do Sistema Solar, que enviava um feixe de 500 kilowatts e 90 minutos de duração até a Lua, a uma distância de 373 mil km.

O sinal do radar ricocheteou numa área de 650 km por 400 km, e os sinais foram devolvidos em cerca de 2,5 segundos a duas antenas na Terra, de acordo com a Nasa.


Fonte: Site Terra

Estudo diz estar perto de encontrar "Planeta-X"


Cientistas da Universidade de Kobe, no Japão, acreditam que exista um planeta com dois terços do tamanho da Terra orbitando além das fronteiras do Sistema Solar. Segundo eles, simulações computadorizadas indicam que falta pouco para que o "Planeta X" seja descoberto.
O "Planeta X" - chamado assim por ainda não ter sido encontrado - teria uma órbita elíptica e completaria uma volta ao redor do Sol em milhares de anos, em um raio estimado de 15 a 26 bilhões de km. Os astrônomos acreditam que o astro possa ser descoberto em dez anos.

Segundo o cientista Tadashi Mukai, líder da pesquisa publicada na revista científica Astronomical Journal, o planeta teria uma temperatura muito baixa e sua superfície seria coberta de gelo, amônia congelada e grandes quantidades de metano.

"A possibilidade de que exista um planeta medindo de 30% a 70% da massa da Terra orbitando na periferia do nosso Sistema Solar é alta", diz a pesquisa. Se descoberto, o Planeta-X será o primeiro corpo celeste maior do que Plutão encontrado além das fronteiras do Sistema Solar.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Eclipse solar visto da Grécia


Os eclipses solares totais sempre exerceram um fascínio especial sobre aqueles que têm tido a oportunidade de observar estes fenómenos naturais. A visão fantasmagórica da coroa solar é uma das imagens mais marcantes que fica registada na mente dos observadores. A sua visualização só é possível devido ao facto de a Lua, apesar de ser 400 vezes menor que o Sol, estar também cerca de 400 vezes mais perto da Terra do que o Sol, ocupando assim no céu um tamanho aparente practicamente igual ao ocupado pelo astro-rei. No passado dia 29 de Março, Anthony Ayiomamitis deslocou-se à pequena ilha grega de Kastolorizo para observar o eclipse solar que ocorreu nesse dia. Esta é uma das suas imagens obtidas nesse dia durante o período de totalidade.

Fonte:Portal do Astronomo

22/02/2008

Sonda mostra condições meteorológicas de Vênus


Fotos que mostram gigantescas mudanças climáticas na superfície de Vênus foram divulgadas nesta quinta-feira pela Agência Espacial Européia (ESA). Segundo os astrônomos, as condições meteorológicas do planeta ainda são um mistério a ser desvendado, pois não se parecem em nada com as encontradas na Terra.
As imagens da ESA mostram, por exemplo, uma rápida movimentação de nuvens e vapor do pólo sul para latitudes mais altas do planeta. Logo depois, tudo desaparece rapidamente. No entanto, essas modificações só podem ser notadas quando observadas com luz ultravioleta. Do contrário, o planeta parece imutável.

A sonda Venus Express conseguiu registrar transições entre marcas negras e brilhantes que formam listras na superfície de Vênus, indicando regiões onde a radiação solar ultravioleta é absorvida ou refletida, respectivamente. A observação é realizada pela Venus Monitoring Camera (VMC), de acordo a ESA.

Em julho de 2007, a VMC captou imagens que mostram o desenvolvimento de nuvens e poeira na região sul do planeta. Em poucos dias, a formação ao mesmo tempo turva e brilhante se moveu para latitudes mais equatoriais, mas logo depois voltou ao pólo. As fotos foram obtidas a uma altitude de cerca de 70 km.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Mimas e os anéis de Saturno


Mais uma espetacular imagem obtida pela sonda Cassini em órbita do planeta Saturno. Desta vez vemos o famoso sistema de anéis, com a sua coloração azulada, muito próxima da sua cor real, em conjunto com a lua Mimas, visível em baixo, do lado esquerdo da imagem. Mimas tem poucos mais de 400 km de diâmetro e encontra-se à distância de três raios de Saturno, cerca de 200000 km.

Fonte:Portal do Astronomo

19/02/2008

Problemas podem adiar reconquista americana da Lua

De volta à Lua? A caminho de Marte? Uma visita a um asteróide? Na Universidade Stanford, terça-feira, 50 especialistas em exploração espacial e antigos executivos da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos, acadêmicos e representantes de grupos de interesses começaram uma reunião para avaliar se os Estados Unidos estão no caminho certo com seus planos para voltar à Lua em 2020, construir uma base de longo prazo no satélite e posteriormente enviar uma missão tripulada a Marte.
Louis Friedman, fundador da Sociedade Planetária, uma organização que promove a exploração espacial, disse que um dos motivos da reunião era o fato de que em 2009 o país terá um novo presidente e um Congresso renovado, e quem quer que venha a ser o eleito, diz ele, "com certeza trará consigo novas forças políticas que não compartilharão da visão do presidente Bush quanto à exploração espacial", representada pelo plano proposto por seu governo em 2004.

Friedman, um dos anfitriões da reunião, disse que, dado o aperto nos orçamentos de exploração espacial, o momento era propício a preparar a transição.

Não se trata do único esforço nesse sentido que se encontra em curso, mas é o que vem atraindo mais atenção. A cobertura antecipada sobre a reunião, que foi descrita inicialmente no mês passado pela revista Aviation Week and Space Technology, sugere que até mesmo antes do evento os participantes já pareciam preparados para recomendar o abandono da proposta de estabelecimento de uma base lunar de longa duração, em troca de uma aceleração nos planos de estudo dos asteróides.

A informação veiculada pela revista gerou controvérsia e causou susto aos promotores da reunião. "Vocês estão fazendo uma tempestade em um copo de água, e o copo nem está cheio ainda", disse Friedman no mês passado.

G. Scott Hubbard, outro dos co-anfitriões do evento, professor e consultor de astronomia e aeronáutica em Stanford, insistiu em que não havia nada de pré-decidido na reunião, e que seu objetivo era tratar de propostas específicas, e da redução generalizada de recursos científicos em campos de atividade como a aeronáutica e as ciências de observação da Terra.

"Nós enfrentamos um duplo dilema", disse Hubbard. "Como país, não podemos abandonar os esforços de exploração espacial tripulada a outros países, mas tampouco podemos consumir tudo que resta do orçamento de ciência e abandonar nossos papéis na observação da Terra, na exploração do Sistema Solar e na astrofísica espacial".

Para Friedman, o fato de que a reunião, um evento informal que pode oferecer alternativas ao plano de exploração espacial de Bush, tenha despertado tamanho interesse sugere que a "insatisfação latente" quanto ao programa vigente da Nasa, descrito pejorativamente como "Apollo com esteróides", talvez seja considerável. Ele questionou o plano de retornar à Lua, que foi adotado em um momento no qual outros países, entre os quais a China, estão desenvolvendo projetos de missões lunares tripuladas.

"O que não entendo é por que motivo estamos entrando em uma corrida espacial que já vencemos", ele afirmou, "e que poderíamos perder da segunda vez".

A reunião claramente irritou Michael Griffin, o atual administrador da Nasa, que no mês passado divulgou um comunicado argumentando que "as questões que essa conferência pretende debater já foram perguntadas, e respondidas". Ele acrescentou que muitas vozes haviam sido ouvidas no processo de desenvolvimento do plano, que o Congresso norte-americano finalizou em 2005.

Em entrevista na semana passada, Griffin disse que "passamos três anos reavaliando o programa e organizando a infra-estrutura para ele. Mudá-lo agora? Para mim, isso seria simplesmente estúpido". Ele sugeriu que parte da oposição se deve a empresas do setor aerospacial insatisfeitas por não terem conquistado contratos nos termos do projeto original, e interessadas em uma segunda chance de obter encomendas lucrativas. Mas, acrescentou Griffin na semana passada, "nos Estados Unidos não costumamos mudar com freqüência nossa política espacial, porque se o fizéssemos jamais conseguiríamos realizar coisa alguma".

O governo Bush ordenou que o programa do ônibus espacial seja encerrado, com a desativação das espaçonaves remanescentes em 2010. O novo plano espacial estipula a produção de uma nova geração de veículos espaciais, com base em um modelo chamado Constellation, que conduziria uma nova missão tripulada à Lua até 2020. Mas as novas espaçonaves, que enfrentam enormes dificuldades técnicas e apertos orçamentários, não devem estar prontas antes de 2015, e essa lacuna de cinco anos no acesso autônomo dos Estados Unidos ao espaço poderia se estender ainda mais se o programa espacial tiver de ser reconsiderado a partir do zero.

Friedman disse que estava decepcionado com a reação desfavorável da Nasa, já que as pessoas convidadas para a reunião "são profissionais que trabalharam para a Nasa por anos, e nunca contra a agência".

Um dos especialistas convidados, John Logsdon, diretor do Instituto de Política Espacial, parte da Universidade George Washington, disse que reexaminar os conceitos de exploração espacial desenvolvidos quatro anos atrás era "perfeitamente apropriado", já que "não estamos estabelecendo o curso para a próxima década, mas sim estabelecendo o curso para o próximo século, e mais além".

"Caso o plano seja bom, ele sobreviverá a todas as críticas", disse Logsdon.


Fonte:Site Terra

Via Láctea pode ter muitos planetas propícios à vida

Planetas rochosos e provavelmente com condições adequadas para o surgimento de vida são mais comuns em nossa galáxia do que se crê atualmente, afirmaram pesquisadores americanos durante um congresso científico nos Estados Unidos.
O astrônomo Michael Meyer, professor associado da Universidade do Arizona, afirmou que entre 20% e 60% das estrelas semelhantes ao Sol na Via Láctea têm em sua órbita planetas com estruturas rochosas semelhantes à da Terra.

"Nossas observações encontraram evidência de formação de planetas rochosos, não diferentes dos processos que levaram ao planeta Terra", ele afirmou no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), que se realiza até esta segunda-feira em Boston, Massachussetts.

Meyer citou um estudo de sua autoria publicado na edição de fevereiro da revista científica The Astrophysics Journal com conclusões baseadas em observações dos telescópios Hubble e Spitzer.

Nelas, os investigadores detectaram discos de poeira cósmica em torno de estrelas, supostamente resultantes de grandes rochas que se chocaram entre si antes de formar planetas.

"Nossa antiga visão de que o sistema solar tem nove planetas será suplantada por uma de que existem centenas, se não milhares de planetas no nosso sistema solar", afirmou Meyer à BBC.

Condições

Em sua intervenção no evento, a pesquisadora Débora Fischer, da San Francisco State University, disse que é mais provável encontrar vida extraterrestre em planetas de determinada massa e a certa distância de uma estrela.

Dadas essas condições, ela afirmou, é possível que um planeta possa suportar vida a partir de carbono - ou seja, orgânica -, pois o clima "não será muito quente nem frio, e poderia haver acúmulo de água".

Já o pesquisador da agência espacial americana (Nasa) Alan Stern ressalvou que vasculhar o espaço em busca de vida em outros planetas é como "procurar uma agulha em um palheiro".

"É como se quiséssemos explorar a América do Norte estando na costa leste e conhecendo apenas os 100 km iniciais", ele afirmou. "Não sabemos realmente o que vamos encontrar."

Os pesquisadores concordaram que a nova geração de telescópios, que serão empregados em missões espaciais futuras, trará mais informações para aumentar o conhecimento da humanidade sobre o sistema planetário.


Fonte: Site Terra

Planetário do Rio se prepara para eclipse lunar

Na noite de quarta para quinta-feira, será possível observar o primeiro eclipse lunar total do ano. Quem quiser observar com detalhes o fenômeno astronômico poderá ir até a Fundação Planetário, na Gávea, onde um grupo de nove astrônomos explicará detalhes e curiosidades. O eclipse da Lua ocorre quando o astro atravessa a sombra da Terra, sempre em sua fase cheia. Diferentemente de um eclipse solar, este é um fenômeno que pode ser observado de qualquer lugar do planeta.
"Vamos depender das condições meteorológicas, mas tudo indica que será uma bela noite", diz Alexandre Cherman, astrônomo do Planetário. "Durante 50 minutos, a Lua estará totalmente na sombra da Terra. O próximo fenômeno deste tipo só ocorre no dia 16 de agosto e, mesmo assim, será parcial aqui no Rio."

O eclipse terá início às 22h43 e término às 2h9, com a sua totalidade ocorrendo entre 0h e 0h51. Serão distribuídas, a partir das 22h de quarta-feira, 260 senhas para os interessados em contemplar o fenômeno no planetário. As imagens serão transmitidas via internet pelo site do órgão.

História do calendário O público já pode se inscrever no curso História do Calendário, ministrado pelos astrônomos Fernando Vieira e Alexandre Cherman, na Fundação Planetário, entre 25 e 29 de fevereiro. A inscrição custam R$ 80 e inclui material didático e certificado. O curso é ministrado sempre nos anos bissextos com o objetivo de mostrar a evolução dos calendários, que foram criados baseados nos movimentos do Sol e da Lua. As aulas explicam por que há o ano bissexto e dão um panorama sobre os calendários pré-histórico, egípcio, juliano, judaico, chinês, maia e o gregoriano - utilizado, na prática, pelo mundo inteiro.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Galáxia NGC 300


NGC 300 é uma galáxia espiral localizada a cerca de 7.5 milhões de anos-luz de distância na direcção da constelação do Escultor. Esta imagem em cor falsa obtida pelo satélite de infra-vermelhos SPITZER permite distinguir a componente estelar da galáxia (a azul) dos seus braços espirais poeirentos (a vermelho). A maior parte da estrelas concentra-se no centro da galáxia, estando a maior parte da poeira, e as estrelas mais jovens que a partir dela se formam, distribuídas ao longo dos braços espirais.


fonte:Portal do Astronomo

17/02/2008

Novo sistema solar é achado com ajuda de amadores


Cientistas descobriram, com a contribuição de astrônomos amadores, um sistema solar distante mas muito similar ao nosso, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science.
As primeiras observações levaram à descoberta de dois planetas em órbita em torno de uma estrela distante cerca de 5 mil anos-luz, e que parecem ser versões menores de nossos planetas Júpiter e Saturno.

Apenas 25 sistemas solares de vários planetas foram registrados até hoje, mas é a primeira vez que é descoberto um parecido com o nosso, ressalta o principal autor do estudo, Scott Gaudi, da Universidade do Estado de Ohio (norte dos Estados Unidos). "É como uma versão em escala reduzida de nosso sistema solar", explicou em uma entrevista por telefone.

Estes planetas estão em órbita em torno de uma estrela "menor, mais fria e menos brilhante que o Sol", eles estão mais próximos desta estrela do que Júpiter e Saturno do Sol e são um pouco mais frios, acrescentou. "Nada sabemos sobre eles, a não ser a sua massa", explicou.

Um deles representa cerca de 70% a massa de Júpiter, e o outro, 90% a de Saturno. Estão mais de mil vezes mais longe da Terra do que a estrela mais próxima. A existência destes dois planetas foi revelada quando sua estrela passou diante da órbita de uma estrela mais distante. Isso aumentou conseqüentemente a luminosidade da estrela mais remota, refratada pelos campos gravitacionais dos dois planetas.

Gaudi e sua equipe determinaram a massa desses dois planetas baseando-se nos cálculos sobre a mudança de luminosidade, um fenômeno chamado microlente gravitacional. Mas o fenômeno pôde apenas ser observado em um período de duas semanas, final de março e início de abril de 2006; Scott Gaudi e seus companheiros pediram ajuda a todos que pudessem coletar observações.

Eles foram auxiliados pela cooperação de astrônomos amadores do hemisfério sul e de profissionais de 11 observatórios de todo o mundo: Chile, Tasmânia, Nova Zelândia, Ilhas Canárias, Israel e Estados Unidos.

"Foi mais um esforço de coordenação do que de tecnologia", segundo Scott Gaudi. Mesmo que muitos astrônomos amadores utilizem os pequenos telescópios "que têm em suas salas, a localização é mais importante para nós" que o tamanho, explicou. Ora, "para ver o centro da galáxia, é preciso estar no hemisfério sul".

Jenny McCormick de Auckland, Nova Zelândia, ficou feliz por ter contribuído. "Como um astrônomo amador que atua em seu jardim no fim do mundo com um pequeno telescópio, como descrever verdadeiramente o fato de fazer parte de uma descoberta tão importante e apaixonante? É fantástico!", escreveu entusiasmado em uma mensagem enviada por correio eletrônico.

Quanto à questão de se há vida nestes planetas, ela é quase impossível, pois "estão longe demais de sua estrela", considera Gaudi.

Foto:Concepção artística do novo sistema solar; planeta similar a Júpiter (centro) e planeta semelhante a Saturno (ao fundo)


Fonte:Site Terra

Nasa: descoberta galáxia mais distante do Universo


Astrônomos americanos descobriram através dos telescópios espaciais da Nasa Hubble e Spitzer o que pode ser uma das galáxias mais distantes já vistas e cuja formação ocorreu há mais de 12,8 bilhões de anos, informaram hoje os pesquisadores.
Acredita-se que a galáxia, denominada A1689-zD1, foi formada 700 milhões de anos depois do nascimento do Universo.

As imagens mostram a galáxia mais jovem e brilhante conhecida até agora em um momento de transformação na "idade escura", pouco depois do Big Bang, mas antes que se formassem as primeiras estrelas.

As atuais teorias indicam que a "idade escura" começou cerca de 400 mil anos depois do Big Bang".

"Ficamos surpreendidos quando descobrimos essa jovem e brilhante galáxia que se remonta a 12,8 bilhões de anos. São as imagens mais detalhadas de um objeto tão distante tiradas até agora", indicou o astrônomo Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia e membro da equipe de pesquisadores.

As imagens servirão para estudar os anos de formação do nascimento das galáxias e sua evolução.


Fonte:Site Terra

Asteróide triplo é encontrado próximo da Terra

Um sistema de triplo de asteróides foi descoberto a cerca de 11 milhões de km da Terra, anunciaram astrônomos do observatório de Arecibo, em Porto Rico. Segundo os especialistas, o 2001 SN263 é o sistema triplo mais próximo do nosso planeta já observado.
Ele foi descoberto originalmente em 2001, mas só agora foi confirmada a existência de três rochas exercendo força gravitacional umas sobre as outras. O asteróide principal tem cerca de 2 km de extensão. Os outros tem aproximadamente 1 km e 300 m.

"A descoberta tem implicações extremamente importantes para a obtenção de idéias sobre as origens e sobre as propriedades físicas desses sistemas", disse Michael C. Nolan, astrônomo do observatório de Arecibo e da Universidade Cornell, nos EUA.

Os asteróides próximos da Terra despertam particular interesse pela possibilidade de um dia cruzar a órbita terrestre, assim como aconteceu muitas vezes no passado. No entanto, os astrônomos dizem que o 2001 sistema SN263 não representa perigo.


Fonte:Site Terra

Nasa: lua de Saturno tem mais petróleo que a Terra


A lua Titã de Saturno possui reservas de hidrocarbonetos superiores a todas as de petróleo e gás natural conhecidas na Terra, segundo observações realizadas pela sonda Cassini, informcou hoje o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
Segundo cientistas do Laboratório de Físicas Aplicadas da Universidade de Johns Hopkins, esses hidrocarbonetos caem do céu e formam grandes depósitos em forma de lagos e dunas.

"Titã esta coberta por material que contém carbono. É uma gigantesca fábrica de materiais orgânicos", manifestou Ralph Lorenz, membro da equipe de cientistas que controla as operações do radar da Cassini no laboratório. "Estas enormes jazidas de carbono são uma importante janela para a geologia e a história meteorológica da lua Titã", acrescentou.

A temperatura média em Titã é de -179ºC e, em vez de água, sua superfície está coberta por hidrocarbonetos na forma de metano e etano. Até agora, a Cassini realizou uma prospecção de 20% da superfície da lua Titã, e foram observados centenas de lagos e mares.

Segundo a Nasa, cada uma das várias dúzias desses corpos "líquidos" contém mais hidrocarbonetos que todas as reservas de gás e petróleo conhecidas na Terra. Além disso, suas dunas contêm um volume de materiais orgânicos centenas de vezes maior que as reservas de carvão da Terra.

"Estes cálculos se baseiam nas observações dos lagos das regiões polares setentrionais. Acreditamos que no sul podem ser similares", assinalou Lorenz. A missão da Cassini é um projeto conjunto da Nasa, a Agência Espacial Européia e a Agência Espacial Italiana.


Foto:Concepção artística da Nasa mostra como seriam as reservas de hidrocarbonetos na lua Titã

Fonte:Site Terra

Nasa: Marte seria muito 'salgado' para abrigar vida

Informações recolhidas pela sonda americana Opportunity em Marte sugerem que o planeta teria sido salgado demais para abrigar qualquer tipo de vida. Um especialista da Nasa - agência espacial americana - afirmou que a concentração de minerais na água presente no início da existência do planeta teria transformado Marte em um lugar inabitável até para os micróbios mais resistentes.
A sonda passou vários meses examinando rochas em uma planície antiga do planeta e recolheu informações de rochas que teriam tido contato com as águas em Marte. Os dados recolhidos pela Opportunity sugerem que o ambiente seria ácido e salgado.

Segundo Andrew Knoll, da equipe de cientistas responsáveis pela sonda e biologista na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a descoberta "reduz as chances sobre a possibilidade de vida no planeta".

"(O ambiente) era salgado demais. Na verdade, era tão salgado que, nas melhores condições, apenas alguns organismos terrestres teriam uma chance mínima de sobrevivência", disse Knoll durante um encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês).

Próximas missões

As sondas americanas em Marte - Opportunity e Spirit- completaram 1,4 mil dias na superfície do planeta vermelho. Após o retorno destas, a NASA planeja enviar a sonda Phoenix para Marte, no dia 25 de maio.

A missão da Phoenix deve aterrissar no pólo norte do planeta e o objetivo será escavar abaixo superfície congelada em busca de micróbios antigos ou recentes.

A nova geração de sondas, um jipe-robô conhecido como Laboratório de Ciências de Marte (MSL, na sigla em inglês) está programado para deixar a Terra em 2009 e chegar no planeta vermelho em 2010. O MSL é duas vezes mais longo e três vezes mais pesado que as sondas Spirit e Opportunity e sua missão será recolher solo e amostras das pedras do planeta para analisar a presença de compostos orgânicos.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Enceladus


Imagens como esta, obtida pela sonda Cassini em órbita de Saturno, têm levado a comunidade científica a concluir que, muito provavelmente, haverá água líquida poucos metros abaixo da superfície da lua Enceladus. Têm sido
detetados jactos de material a emanar da sua superfície, o que leva a pensar que devem existir bolsas de água na região. Estes jatos têm origem ao longo das chamadas "faixas de Tigre" aqui bem visíveis na imagem.

Fonte:Portal do Astronomo

10/02/2008

Nasa adia para segunda-feira caminhada espacial

A nave espacial Atlantis se acoplou hoje com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS), mas a instalação do laboratório europeu Columbus no complexo será adiada por problemas médicos de um astronauta.
O laboratório, avaliado em US$ 1,9 bilhão, chegou hoje à ISS na nave Atlantis. Estava previsto que o astronauta alemão Hans Schlegel participasse da caminhada, mas será substituído pelo americano Stan Love, informou a agência espacial americana.

A Nasa não explicou por que substituiu Schlegel, mas o comandante da Atlantis, Stephen Frick, solicitou uma conferência médica privada após chegar a estação espacial.

"Direi simplesmente que não vai afetar nenhum dos objetivos desta missão", afirmou John Shannon, presidente da equipe de controle da missão, acrescentando que simplesmente obrigará a reorganização de algumas atividades.

Shannon evitou dar mais detalhes, ao citar a privacidade médica, mas destacou que não se trata de uma condição que ponha em perigo a vida do astronauta. Schlegel, 56 anos, que foi à ISS na Atlantis, não parecia estar doente durante as imagens nas quais aparecia flutuando na ISS.

Estava previsto que o astronauta participasse da primeira das três caminhadas com o americano Rex Walheim. Ainda se desconhece o futuro da segunda das caminhadas prevista para na quarta-feira.

O encontro das duas naves a quase 400 km da superfície terrestre aconteceu sem problemas às 15h17, horário de Brasília, informou o controle da missão no centro espacial Kennedy, na Flórida.

Imediatamente após o acoplamento, os sete astronautas da missão STS-122 da nave realizaram uma série de provas de pressão antes de abrir as portas para se encontrar com os ocupantes da ISS.

Os astronautas iniciariam os preparativos para a primeira das três caminhadas que a missão deve realizar para instalar o laboratório científico Columbus, a maior contribuição européia à estrutura do complexo que orbita a quase 400 km da Terra.

Antes do acoplamento, a comandante da ISS, Peggy Whitson, e a tripulação fotografaram a parte inferior do escudo térmico que protege a nave para se certificar de que uma pequena rachadura que foi detectada não representa ameaça.

As imagens obtidas serão analisadas pelos engenheiros da Nasa em Houston. Os astronautas da Atlantis avistaram a estação quando estavam a cerca de 64 km de distância. "É muito brilhante", afirmou Stephen Frick, comandante da nave.

"Não sabemos se é por causa das velas do bolo de aniversário de Peggy", brincou Kevin Ford do centro de controle da missão em Houston, em referência ao 48º aniversário de Peggy Whitson hoje.

Whitson e o engenheiro russo Yuri Malenchenko estão há quatro meses na estação e permanecerão por mais dois em órbita antes de ser substituídos em abril.

O terceiro membro da ISS, Dan Tani, voltará à Terra no Atlantis. O astronauta francês Leopold Eyharts, que viaja na nave, ocupará seu lugar. A Nasa tem 11 missões de abastecimento e construção pendentes para ser completadas pela ISS antes de retirar sua frota de naves em 2010.

A agência espacial afirmou que o Columbus será um importante centro de experimentos biológicos, físicos e materiais que ampliará a capacidade científica do complexo.

O Columbus será instalado do lado direito do módulo Harmony, sobre o eixo central da ISS e tem vida útil de 10 anos. O laboratório científico tem sete metros e pesa 10,3 t em terra.

Seu corpo principal, assim como suas estruturas secundárias, foram fabricados com ligas de metais de alumínio e suas superfícies estão cobertas com várias camadas isolantes para manter a estabilidade térmica.

A isso se somam duas toneladas de painéis, também construídos com ligas de metais de alumínio, às quais se juntam camadas de Kevlar e Nextel para proteger o laboratório dos escombros cósmicos.

Kevlar é uma fibra de vidro ultra-resistente a impactos e Nextel é um poderoso isolante de cerâmica. Uma importante característica do Columbus é que seus sistemas podem ser facilmente adaptáveis a todos os outros módulos que não sejam russos e abrigar outras instalações ou subsistemas experimentais.

Embora seja o menor laboratório da ISS, tem um volume e potência similares aos demais. A isso se acrescenta o fato de que viaja com uma carga de 2,5 mil kg de instalações e equipamentos.

Essas instalações incluem o Biolab, suporte para experimentos com microorganismos, cultivos de células e de tecidos, além de plantas e animais.

O Columbus também conta com o "Laboratório de Ciências de Fluidos" que poderia levar a melhorias na produção energética, eficiência de propulsão, assim como à observação de outros problemas ambientais.

Outras instalações importantes são os módulos dedicados a experimentos relativos à fisiologia humana que têm a ver com a perda óssea, a circulação sangüínea, a respiração e o comportamento orgânico e imunológico na falta de gravidade do espaço.



Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: HBC 592 - Nebulosa do Boomerang


A Nebulosa do Boomerang, a 5000 anos-luz na direcção da constelação do Centauro, está evoluindo para a fase de nebulosa planetária, à medida que a estrela central termina a sua vida expelindo as suas camadas mais externas. Observada na Austrália em 1980, a ausência de detalhe das imagens levou a que a sua forma lembrasse um boomerang e daí o seu nome. Agora, esta imagem de alta resolução obtida pelo Hubble mostra que a "Nebulosa do Laço" teria sido uma melhor designação. Esta imagem revela ainda arcos ténues e filamentos escuros embebidos no gás difuso dos lóbulos. Parece que estes terão sido criados por um vento de gás ultrafrio a soprar a 500 000 km/h para o exterior da estrela moribunda. Nos últimos 1500 anos, a estrela tem estado a perder 1/1000 massas solares de material por ano. A rápida expansão da nebulosa permitiu torná-la na região mais fria que se conhece do Universo. Observações da radiação no submilímetro realizadas em 1995 revelaram que a temperatura da Nebulosa do Boomerang é -272°C, apenas 1,15 graus mais quente que o zero absoluto! É o único objeto que se conhece mais frio que a temperatura da radiação cósmica de fundo, cerca de -270°C (3 K).



Fonte:Portal do Astronomo

08/02/2008

EUA: após dois meses, Atlantis é finalmente lançada


O ônibus espacial Atlantis decolou com sucesso da plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, no Estado americano da Flórida nesta quinta-feira apesar das ameaças de um novo adiamento devido ao mau tempo na região. O lançamento da Atlantis acontece após mais de dois meses de atrasos devido a problemas mecânicos.
A Nasa, a agência espacial americana, chegou a informar que o lançamento tinha 70% de possibilidade de que fosse adiado pelas más condições metereológicas da região. A chegada de uma frente fria sobre a zona e à possibilidade de tempestades elétricas, nuvens e chuva ameaçaram a operação.

A missão STS-122 das naves espaciais foi adiada em várias ocasiões em dezembro do ano passado após ser encontrada uma falha em um dos sensores de temperatura no tanque externo da nave.

Após o problema ser resolvido, os testes com sensores realizados hoje foram positivos. O diretor de lançamento, Doug Lyons, afirmou que a nave está pronta para partir, após os testes desta quinta.

O astronauta americano Steve Frick, comanda uma tripulação de seis pessoas: o piloto Alan Poindexter e os especialistas Leland Melvin, Rex Walheim, Stanley Love e os membros da Agência Espacial Européia (ESA) Hans Schlegel (Alemanha) e Leopold Eyharts (França). Este é a primeira viagem espacial de Poindexter, Love e Melvin.

O principal objetivo da missão é instalar e ativar o módulo científico Columbus, a principal contribuição da ESA à estrutura da Estação Espacial Internacional (ISS). O engenheiro Daniel Tani, que chegou à ISS a bordo da Discovery em outubro, voltará à Terra na Atlantis, enquanto Eyharts ficará na Estação.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Segunda aproximação de Cassini a Titan


Esta imagem foi obtida no dia 11 de Dezembro de 2004 pela sonda Cassini na altura em que ela realizava a sua 2ª grande aproximação a Titan, uma das luas de Saturno. A imagem foi obtida quando a Cassini se encontrava a cerca de 800000 km de distância. A missão Cassini-Huygens é um projecto conjunto da NASA, da ESA e da Agência Espacial Italiana. Lançada em 15 de Outubro de 1997, a sonda, com mais de 5 toneladas de peso, realizou uma viagem de quase 7 anos, tendo recorrido a manobras assistidas pela gravidade da Terra, Vénus e Júpiter para alcançar Saturno. No dia 25 de Dezembro, a nave Cassini libertou a pequena sonda Huygens para uma viagem de 22 dias na direcção de Titan, tendo esta obtido um conjunto de dados inéditos sobre esta lua de Saturno.


Fonte:Portal do Astronomo

07/02/2008

Mau tempo pode adiar o lançamento da Atlantis

A possibilidade de tempestades elétricas hoje (07/02)na região do Centro Espacial Kennedy (Flórida, Estados Unidos) aumentou hoje o risco de que a Nasa adie o lançamento da nave Atlantis para uma missão rumo à Estação Espacial Internacional (ISS).
O lançamento da nave está previsto para as 17h45 (de Brasília) de hoje, e as últimas previsões meteorológicas da Nasa indicam que é possível que nesta hora ocorram chuvas intensas.

"Nossa principal preocupação para o dia do lançamento são os acúmulos de nuvens e a possibilidade de tempestades elétricas", disse o boletim.

Os engenheiros da Nasa estabeleceram uma "janela" de dez minutos para realizar o lançamento, de maneira a coincidir de forma precisa com a órbita da ISS para realizar o acoplamento.

Caso a partida se torne impossível, o lançamento teria que ser adiado para sexta-feira, quando as condições climáticas serão melhores, com 40% de possibilidades de mau tempo.

A Nasa estabeleceu estritas normas para os lançamentos, dentre os quais limites para a altura das nuvens, assim como a proximidade de tempestades e relâmpagos na zona.

O objetivo é garantir condições aceitáveis para um súbito retorno da nave em caso de emergência. A missão STS-122 das naves espaciais foi adiada em várias ocasiões em dezembro do ano passado, após a verificação de falhas em um dos sensores de temperatura no tanque externo da nave.

A boa notícia para a missão de 11 dias é que foram superados todos os problemas técnicos e que a tripulação de sete astronautas continua os preparativos para o lançamento sem contratempos, indicou a Nasa.

O principal objetivo da missão é a instalação e ativação do módulo Columbus, que constitui a principal contribuição da Agência Espacial Européia para a estrutura da ISS.

O comandante da missão, Steve Frick, e o piloto Alan Poindexter continuaram hoje os preparativos, enquanto os outros cinco especialistas terminavam a revisão de equipamentos para uma missão que inclui três caminhadas espaciais.

A tripulação inclui os astronautas da Agência Espacial Européia (ESA) Hans Schlegel, da Alemanha, e Leopold Eyharts, da França.

Fonte:Site Terra

Formação de galáxia intriga astrônomos da Nasa


Uma imagem obtida por meio da combinação dos dados do observatório espacial Chandra e do telescópio espacial Hubble mostrou a gigantesca galáxia elíptica NGC 1132 circundada por gases quentes e difusos (parte azul), além de várias galáxias anãs na "vizinhança", um sistema que está intrigando os cientistas da Nasa.
A NGC 1132 é considerada um "fóssil", pois contém uma grande quantidade de matéria escura. Segundo os cientistas, ela possui mais matéria escura do que um grupo inteiro de galáxias. Além disso, a enorme quantidade de gás quente detectado pelo Chandra é usualmente encontrada em grupos de galáxias, e não em uma só.

Essas características tornaram difícil a tarefa de responder qual é a origem da NGC 1132. Ela talvez possa ser o produto final de uma fusão de galáxias. Ou então pode ser um objeto muito raro formado em uma região ou período de tempo onde o crescimento de galáxias "normais "foi suprimido, e apenas uma grande galáxia se formou.



Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Nebulosa planetária M 76 (NGC 650/651)


M 76 é uma das mais interessantes nebulosas planetárias existentes no céu. Trata-se de um dos mais débeis objetos do catálogo de Messier, tendo-lhe sido dado dois números NGC devido ao facto de Herschel ter acreditado que M 76 era, não uma, mas duas nebulosas. Hoje sabe-se que M 76 é o resultado da morte de uma estrela que ainda hoje é visível e cuja expulsão das suas camadas exteriores gerou uma complicada distribuição de matéria à sua volta, difícil de explicar por qualquer modelo. Com um diâmetro de cerca 2 anos-luz, M 76 está-se a expandir à velocidade de 50 km/s, situando-se a cerca de 4000 anos-luz de distância de nós.


Fonte:Portal do Astronomo

04/02/2008

Imagem do Dia: Galáxia espiral M 101 (NGC 5457)


Esta imagem da magnífica galáxia espiral M 101 foi obtida pelo astro-fotógrafo Russell Croman a partir do seu ponto de observação na "Texas Star Party" ocorrida nos EUA. Situada a cerca de 24 milhões de anos-luz de distância, na direcção da constelação da Ursa Maior, M 101 é uma galáxia espiral, embora seja bastante assimétrica. O seu diâmetro é de cerca 200000 anos-luz. Na imagem vêem-se muitas regiões brilhantes, locais de formação de novas estrelas, conhecidas por regiões de hidrogénio ionizado (HII).


Fonte:Portal do Astronomo

01/02/2008

Nasa confirma lançamento da Atlantis para dia 7/2

O lançamento do ônibus espacial Atlantis, com o laboratório europeu Colombus, para a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), várias vezes adiado devido a um problema técnico, está confirmado, em princípio, para 7 de fevereiro, anunciou a Nasa nesta quarta-feira.
"As equipes de engenheiros trabalharam bem para isolar a origem da anomalia elétrica dos indicadores do depósito de hidrogênio e isso não acontecerá mais", declarou, em entrevista coletiva, Bill Gerstenmayer, administrador-adjunto da Agência para os Programas Espaciais.

O Atlantis seria lançado, inicialmente, em 6 de dezembro, mas uma anomalia no circuito elétrico dos indicadores de hidrogênio do tanque de combustível externo obrigou a Nasa a adiar a decolagem para encontrar a origem deste problema recorrente.



Fonte:Site Terra

Fotos sugerem atividade vulcânica em Mercúrio


Novas imagens de Mercúrio tiradas pela agência especial americana Nasa mostraram a evidência de atividade vulcânica "generalizada" no planeta.
As fotos foram tiradas no dia 14 de janeiro, quando a sonda não-tripulada US Mercury Messenger passou perto do astro.

Evidências colhidas nos anos 1970 pela sonda Mariner 10 já haviam indicado a existência de atividade vulcânica no planeta do sistema solar mais próximo do Sol. A nova missão deixou "poucas dúvidas" desse fenômeno, nas palavras da cientista da missão, Louise Prockter.

Além disso, a Messenger mapeou cerca de 30% da superfície de Mercúrio, aumentando a proporção inicial, que era de 45%. "Este sobrevôo nos permitiu ver uma parte do planeta nunca vista antes por aeronaves. Nossa pequena sonda nos trouxe uma mina de ouro em informações interessantes", disse o cientista-chefe da missão Messenger, Sean Solomon.

Formação inédita

Como exemplo dos novos indícios de atividade vulcânica, os cientistas citaram uma bacia em forma de cratera que havia sido inundada por material fluido, provavelmente lava vulcânica.

A sonda também mostrou uma característica única, que os cientistas batizaram "The Spider" ("A Aranha", em tradução livre) - mais de cem depressões estreitas, superficiais, partindo de uma cratera central de 40km de largura.

Nada semelhante havia sido visto antes em Mercúrio nem na Lua. "A Spider tem uma cratera próxima de seu centro, mas ainda não está claro se esta cratera está relacionada com a formação original ou se veio depois", disse um dos pesquisadores da equipe, James Head, da Universidade de Brown, em Providence.

Para o professor emérito da Universidade do Arizona em Tucson Robert Strom, a Spider poderia estar ligada à atividade vulcânica no planeta.

A sonda Messenger fará duas outras aproximações do planeta antes de entrar em sua órbita em 2011.

A última missão para Mercúrio, com a sonda Mariner 10, foi realizada em 1975. Uma face de Mercúrio fica permanentemente voltada para o Sol. Em outras partes, em que há noite e dia, as temperaturas variam cerca de 500 graus centígrados.


Fonte:Site Terra

Imagem do Dia: Nebulosa da Águia (M 16)


M 16, também conhecida como Nebulosa da Águia, tornou-se famosa após as espectaculares imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble . No entanto, podemos igualmente obter imagens espectaculares desta nebulosa com um telescópio ao alcance de um astrônomo amador. É o caso desta imagem obtida pelo astro-fotógrafo Johannes Schedler. Nela são visíveis diferentes formações de gás e poeira, incluindo os famosos "Pilares da Criação", visíveis no centro da imagem. A luz leva cerca de 8000 anos a chegar até nós desde M 16. Esta nebulosa, que pode se vista com a ajuda de uns binóculos na constelação da Serpente, e que foi descoberta por Messier no séc. XVIII, é um exemplo de uma nebulosa de emissão, sendo a sua cor vermelha devido à emissão proveniente de hidrogénio ionizado.

Fonte:Portal do Astronomo