29/12/2007
Imagem do Dia: Detalhe no Anel F
Nesta detalhada imagem podemos observar estrutura numa parte do estreito e complexo anel F, um dos mais exteriores do sistema de anéis que orbita o segundo maior planeta do nosso sistema solar. A imagem foi obtida em luz visível através de uma câmara fotográfica a bordo da sonda Cassini no passado dia 19 de Janeiro, a uma distância de aproximadamente 1,2 milhões de quilômetros de Saturno, e ligeiramente acima do plano dos anéis.
Fonte:Portal do Astronomo
28/12/2007
Nasa adia novamente o lançamento da Atlantis
As autoridades da Nasa decidiram ,nesta quinta, adiar mais uma vez o lançamento do ônibus espacial Atlantis, numa missão para instalar e ativar o módulo europeu Columbus na Estação Espacial Internacional (ISS).
O adiamento pode ser de vários dias ou várias semanas, disseram fontes da agência espacial. A missão tinha sido programada inicialmente para 6 de dezembro.
Foi adiada para 9 de dezembro devido a um problema no sistema de sensores do tanque externo da nave, e em seguida houve um novo adiamento, para 3 de janeiro.
Pouco depois, a Nasa anunciou que o lançamento seria adiado até 10 de janeiro para dar férias à tripulação e ao pessoal da agência espacial.
Um comunicado da agência espacial americana explicou que seus engenheiros se reuniram hoje e decidiram corrigir o sistema. Para isso, terão que destampar parte da cobertura isolante do tanque externo.
"Não se sabe quanto tempo demorarão. Os diretores avaliarão o processo antes de marcar uma nova data de lançamento", disse o comunicado.
Numa entrevista coletiva no Centro Espacial Kennedy, o diretor do programa de naves da Nasa, Wayne Hale, disse que ainda não há "uma data de lançamento".
"Detectar e resolver o problema poderia demorar alguns dias ou semanas", acrescentou. "Já se lhes exigiu muito este ano e muito mais se lhes exigirá em 2008", manifestou Hale naquela época.
Na missão da Atlantis, de 11 dias de duração, estão programadas três caminhadas espaciais. Nelas será instalado e ativado o Columbus, a contribuição européia mais importante ao complexo.
Fonte:Site Terra
O adiamento pode ser de vários dias ou várias semanas, disseram fontes da agência espacial. A missão tinha sido programada inicialmente para 6 de dezembro.
Foi adiada para 9 de dezembro devido a um problema no sistema de sensores do tanque externo da nave, e em seguida houve um novo adiamento, para 3 de janeiro.
Pouco depois, a Nasa anunciou que o lançamento seria adiado até 10 de janeiro para dar férias à tripulação e ao pessoal da agência espacial.
Um comunicado da agência espacial americana explicou que seus engenheiros se reuniram hoje e decidiram corrigir o sistema. Para isso, terão que destampar parte da cobertura isolante do tanque externo.
"Não se sabe quanto tempo demorarão. Os diretores avaliarão o processo antes de marcar uma nova data de lançamento", disse o comunicado.
Numa entrevista coletiva no Centro Espacial Kennedy, o diretor do programa de naves da Nasa, Wayne Hale, disse que ainda não há "uma data de lançamento".
"Detectar e resolver o problema poderia demorar alguns dias ou semanas", acrescentou. "Já se lhes exigiu muito este ano e muito mais se lhes exigirá em 2008", manifestou Hale naquela época.
Na missão da Atlantis, de 11 dias de duração, estão programadas três caminhadas espaciais. Nelas será instalado e ativado o Columbus, a contribuição européia mais importante ao complexo.
Fonte:Site Terra
Imagens do Dia:Eclipse triplo em Júpiter e Sírius - A estrela mais brilhante do céu noturno
Eclipse triplo em Júpiter
Esta imagem em cor falsa do planeta Júpiter regista a ocorrência de um eclipse triplo, um evento relativamente raro, mesmo para um planeta gigante com muitas luas. A imagem, obtida pela câmara de infravermelhos do Telescópio Espacial Hubble, mostra as sombras dos satélites Ganimedes (à esquerda da imagem), Calisto (à direita) e Io (ao centro). O próprio Io é visível como uma pequena mancha branca perto do centro da imagem, estando o azulado Ganimedes por cima, à sua direita. Calisto está demasiado à direita, fora do campo de visão da imagem.
Sírius - A estrela mais brilhante do céu noturno
Sírius é a estrela mais brilhante do céu ... sem contar com o Sol, naturalmente. Encontrando-se a 8.7 anos-luz de distância, não é a estrela mais próxima de nós. Esta distinção pertence a Alfa Centauro, a 4 anos-luz de distância. Sírius é intrinsecamente 20 vezes mais luminosa que o nosso Sol, e duas vezes mais maciça. Em 1862 descobriu-se que Sírius é, na realidade, um sistema duplo, sendo a sua companheira, Sírius B, cerca de 10000 menos brilhante que a estrela principal. No entanto, em raios-X, Sírius B é muito mais brilhante como se vê nesta imagem obtida com o satélite Chandra (as linhas radias que emanam de Sírius B são efeitos ópticos na imagem). Sírius B foi a primeira anã branca a ser descoberta e é aquela que mais perto se encontra da Terra. Possui um raio semelhante ao do nosso planeta, mas a sua massa é comparável à do Sol.
Fonte:Portal do Astronomo
Esta imagem em cor falsa do planeta Júpiter regista a ocorrência de um eclipse triplo, um evento relativamente raro, mesmo para um planeta gigante com muitas luas. A imagem, obtida pela câmara de infravermelhos do Telescópio Espacial Hubble, mostra as sombras dos satélites Ganimedes (à esquerda da imagem), Calisto (à direita) e Io (ao centro). O próprio Io é visível como uma pequena mancha branca perto do centro da imagem, estando o azulado Ganimedes por cima, à sua direita. Calisto está demasiado à direita, fora do campo de visão da imagem.
Sírius - A estrela mais brilhante do céu noturno
Sírius é a estrela mais brilhante do céu ... sem contar com o Sol, naturalmente. Encontrando-se a 8.7 anos-luz de distância, não é a estrela mais próxima de nós. Esta distinção pertence a Alfa Centauro, a 4 anos-luz de distância. Sírius é intrinsecamente 20 vezes mais luminosa que o nosso Sol, e duas vezes mais maciça. Em 1862 descobriu-se que Sírius é, na realidade, um sistema duplo, sendo a sua companheira, Sírius B, cerca de 10000 menos brilhante que a estrela principal. No entanto, em raios-X, Sírius B é muito mais brilhante como se vê nesta imagem obtida com o satélite Chandra (as linhas radias que emanam de Sírius B são efeitos ópticos na imagem). Sírius B foi a primeira anã branca a ser descoberta e é aquela que mais perto se encontra da Terra. Possui um raio semelhante ao do nosso planeta, mas a sua massa é comparável à do Sol.
Fonte:Portal do Astronomo
25/12/2007
Astrônomos criam mapa digital da Via Láctea com 200 milhões de estrelas
Uma equipe internacional de astrônomos criou o maior mapa digital da Via Láctea de que se tem notícia, com cerca de 200 milhões de objetos celestes, informou o espanhol Juan Fabregat.
O cientista, professor da Universidade de Valência (Espanha) e membro do projeto, destacou que o catálogo do projeto Iphas (do inglês INT/WFC Photometric Ha Survey) é o maior mapa digital da Via Láctea elaborado até o momento.
Mais de 50 astrônomos europeus, americanos e australianos ajudaram a fazer o catálogo, através da observação da emissão de luz dos átomos de hidrogênio presentes em diversos objetos da galáxia.
O estudo foi feito com o telescópio Isaac Newton instalado na ilha canária de La Palma.
"Estes dados permitirão determinar com uma precisão inédita a estrutura de nossa galáxia", disse Fabregat, astrônomo do Observatório Astronômico da Universidade de Valência.
"Também tornará possível o estudo e caracterização de conjuntos de estrelas muito peculiares, das quais se conhecem poucos casos, e que constituem fases rápidas da evolução estelar que ainda não são bem compreendidas", ressaltou.
Segundo o pesquisador, "a primeira versão do catálogo que foi publicada agora cobre uma área celeste de 1.600 graus quadrados (a Lua cheia vista da Terra tem uma área de 0,1 grau quadrado), ao norte do Plano Galáctico da Via Láctea (a região com maior número de estrelas)".
"As observações foram feitas em duas cores de banda larga e com um filtro de banda estreita sensível à emissão de hidrogênio na região mais vermelha do espectro (a emissão Ha)", ressaltou.
'"A resolução das imagens é suficientemente alta para permitir a detecção de estrelas individuais que tenham emissão em Ha e do gás difuso que forma as belas e resplandecentes nebulosas que já conhecemos devido a mapas anteriores de resolução mais baixa", afirmou Fabregat.
A astrônoma Julia Suso, que também participou do projeto, disse que o interesse do grupo é "o estudo de estrelas com grande massa, nas quais se observa emissão de luz por certos elementos químicos".
"A partir dos dados do Iphas poderemos traçar a estrutura dos braços mais externos da Galáxia e localizar regiões de formação estelar recente", afirmou.
Além de esclarecer a estrutura da galáxia, os dados do projeto permitem fazer estudos da evolução estelar graças ao grande número de estrelas observado e obter um mapa empírico da distribuição do pó interestelar no Plano Galáctico.
O catálogos final incluirá observações do sul do Plano Galáctico e conterá de 700 milhões a 800 milhões de objetos.
Fonte:Astronomia no Zênite
Imagem do Dia: Tethys - Lua de Saturno
Tethys é uma das maiores luas de Saturno. A imagem de hoje foi obtida pela sonda Cassini numa altura em que ela passou junto deste corpo gelado que gira em torno do planeta dos anéis. Tethys é formada em grande parte por gelo e foi descoberta por Cassini em 1684. A sua temperatura média é de -187°C.
Fonte:Portal do Astronomo.
22/12/2007
Spitzer acha evidência de origem de poeira espacial
Astrônomos dizem finalmente ter encontrado evidências definitivas de que os primeiros indícios de poeira espacial do universo foram produzidos por explosões de estrelas massivas.
Segundo os cientistas, a descoberta, realizada pelo telescópio Spitzer, da Nasa, é uma das mais significativas na tentativa de descobrir de onde vem toda a poeira existente no nosso jovem universo.
Até então, os astrônomos desconfiavam que a explosão de estrelas - ou supernovas - fosse a fonte primária da poeira, mas ninguém era capaz de demonstrar, pelo menos até agora.
Os detectores infravermelhos do Spitzer encontraram uma massa de poeira correspondente a 10 mil planetas Terra nas proximidades dos resquícios da supernova Cassiopeia A.
"Agora nós podemos dizer esta poeira apareceu em função da explosão da Cassiopeia A. A descoberta foi possível porque aconteceu na nossa galáxia, onde é perto o suficiente para estudar em detalhes", disse Jeonghee Rho, do Spitzer Science Center.
Abundante no espaço, a poeira espacial é o principal elemento formador de estrelas e planetas. A descoberta de Rho e sua equipe vai ser publicada na edição do mês de janeiro da revista científica Astrophysical Journal.
Foto:Imagem obtida pelo telescópio Spitzer mostra a supernova Cassiopeia A. As partes em vermelho representam a massa de poeira espacial equivalente a 10 mil planetas Terra
Fonte:Site Terra
Cientistas: asteróide pode atingir Marte em janeiro
Existe uma chance em 75 de Marte ser atingido por uma grande rocha espacial no dia 30 de janeiro, informaram cientistas nesta quinta-feira. O asteróide, conhecido como 2007 WD5, foi descoberto em novembro e é parecido em tamanho com um objeto que atingiu a região central da Sibéria em 1908, liberando uma energia equivalente a 15 bombas nucleares e afetando 60 milhões de árvores.
Os cientistas que estão rastreando o asteróide, que atualmente está entre a Terra e Marte, inicialmente calcularam as chances de impacto como uma em 350. No entanto, a probabilidade cresceu muito durante esta semana. O astrônomo da Nasa Steve Chesley espera que as chances diminuam novamente no começo do próximo mês, quando serão obtidas novas observações da órbita do objeto.
"Nós sabemos que ele está voando em direção a Marte e que provavelmente vai se perder pelo caminho, mas há uma possibilidade de impacto", disse ele à agência AP. Se o asteróide atingir o planeta vermelho, o choque provavelmente vai acontecer no equador, próximo à região onde o robô Opportunity está trabalhando desde 2004. Mas o aparelho não estaria em perigo por estar fora da zona de impacto.
Fonte:Site Terra
Os cientistas que estão rastreando o asteróide, que atualmente está entre a Terra e Marte, inicialmente calcularam as chances de impacto como uma em 350. No entanto, a probabilidade cresceu muito durante esta semana. O astrônomo da Nasa Steve Chesley espera que as chances diminuam novamente no começo do próximo mês, quando serão obtidas novas observações da órbita do objeto.
"Nós sabemos que ele está voando em direção a Marte e que provavelmente vai se perder pelo caminho, mas há uma possibilidade de impacto", disse ele à agência AP. Se o asteróide atingir o planeta vermelho, o choque provavelmente vai acontecer no equador, próximo à região onde o robô Opportunity está trabalhando desde 2004. Mas o aparelho não estaria em perigo por estar fora da zona de impacto.
Fonte:Site Terra
Imagem do Dia: Urano e alguns dos seus satélites
Imagem de Urano rodeado pelos seus anéis e por alguns dos seus satélites. Esta imagem foi obtida na banda do infravermelho próximo pelo telescópio VLT de 8.2 m. Nela são visíveis sete satélites (dos mais de vinte que se conhecem), embora dois deles sejam quase imperceptíveis. Urano tem a particularidade de o seu eixo de rotação coincidir quase com o plano da sua órbita em torno do Sol. Urano é o terceiro maior planeta do Sistema Solar. Apesar de se conseguir ver a olho nu no seu período de maior brilho, este gigante de gás frio não era conhecido até 1781, altura em que foi descoberto pelo astrónomo britânico William Herschel.
Fonte:Portal do Astronomo
20/12/2007
Imagem capta destruição de galáxia por buraco negro
Imagens captadas pelo Observatório Chandra mostraram potentes explosões cósmicas originadas em um grande buraco negro destruindo uma galáxia próxima, informou nesta sexta-feira a Nasa, a agência espacial americana.
Os cientistas informaram que o efeito jamais havia sido visto antes e temem que a violenta explosão galáctica possa ter um efeito devastador nos planetas que se colocarem em seu caminho.
Conhecido como 3C321, o sistema onde ocorreu a explosão possui duas galáxias, com buracos negros em seus centros, orbitando em torno de si. A galáxia maior recebeu os efeitos mais fortes dessas emanações vindas de um dos buracos negros, que causaram apenas pequenos impactos na galáxia menor.
Contudo, os cientistas acreditam que o fluxo de energia e radiação gerados na explosão possam formar um grande número de novas estrelas e planetas a partir da galáxia danificada.
Fonte:Site Terra
Chance de vida desperta interesse em lua de Júpiter
Os exobiólogos estão muito interessados em Europa. E com motivo: a lua glacial de Júpiter é, sem dúvida, e em companhia de Marte, um dos lugares do Sistema Solar em que a vida tem mais probabilidades de se desenvolver.
Por ocasião do congresso da União Geofísica Norte-Americana, na semana passada em San Francisco, Califórnia, os planetólogos americanos apelaram pelo envio de uma missão ao satélite de Júpiter.
O apelo deles surgiu depois que a Agência Espacial Européia (ESA) selecionou, entre os 50 projetos apresentados, uma missão de exploração da pequena lua glacial (cerca de 3,1 mil km de diâmetro), para o seu próximo programa científico (2015/25).
Desde o envio da missão Galileo de exploração espacial, os planetologistas estão certos de que a lua abriga um oceano de água em forma líquida sob sua camada superficial de gelo. "A maneira pela qual Europa afeta o campo magnético de Júpiter assim o demonstra", disse o geofísico Raymond Pierrehumbert, da Universidade de Chicago. "A questão a resolver no momento é determinar a espessura dessa crosta".
Sob a influência do campo gravitacional de Júpiter, a estrutura interna de Europa sofre torções que aquecem seu núcleo rochoso. Essa fonte interna de calor explica a presença de água em estado líquido sob a crosta gelada, que de acordo com os modelos pode ter uma espessura de entre três e 30 km.
"A primeira etapa seria o envio de uma plataforma orbital de pesquisa que permitiria, entre outras coisas, medir a espessura da crosta glacial", explicou William McKinnon (da Universidade Washington, em St. Louis).
Tendo estabelecido essa cartografia, o passo seguinte na exploração seria enviar um veículo robotizado ao ponto de menor espessura da crosta, a fim de que ele conduza perfurações e explorações in loco sobre o oceano subterrâneo do planeta.
Por enquanto, os instrumentos que os cientistas sonham ver embarcados em uma plataforma orbital para a exploração da Europa já foram aprovados para missões em curso, entre as quais, por exemplo, a Mars Express, entre cujas missões está o estudo da calota glacial no pólo sul marciano. As mais recentes observações realizadas da Terra também podem se provar úteis.
Calota glacial
Porque, em Europa, "existe uma interconexão entre o oceano líquido e a calota glacial, teremos provavelmente o ambiente, no Sistema Solar, que mais se assemelha ao que podemos encontrar na Terra", diz Donald Blankenship, da Universidade do Texas, em Austin.
Por exemplo podemos tomar os lagos existentes sob a calota polar antártica da Terra, como o lago Vostok, no qual um estudo realizado por cientistas russos e franceses em 2004 sugere a presença de vida bacteriana.
A exploração de Europa, que envolveria a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos e a agência espacial japonesa (JAXA), concorre com uma missão de retorno a Titã, lua nublada de Saturno na qual a sonda Huygens, da ESSA, aterrissou em janeiro de 2005 para prospecção inicial.
Alguns cientistas desejam enviar um veículo robotizado a Titã para sobrevoar em baixa altitude as dunas e avaliar a presença de hidrocarbonetos em forma líquida.
Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte:Site Terra
Peru: meteorito é tão antigo quanto o Sistema Solar
O meteorito que caiu no dia 15 de setembro na região de Puno, na fronteira do Peru com a Bolívia, teve sua origem há 4,5 bilhões de anos, na época da formação do Sistema Solar, segundo um estudo de especialistas peruanos.
"É um condrito ordinário de tipo H", disse hoje o diretor de Relações Institucionais do Instituto Geológico, Mineiro e Metalúrgico (Ingemmet), Hernando Núñez del Prado. Ele explicou que asteróides como esse "estão navegando pelo espaço há bilhões de anos, desde a formação do Sistema Solar".
Os cientistas chegaram à conclusão após diversos estudos, especialmente graças à análise de isótopos de oxigênio, feita na Universidade de Londres. Segundo o cientista do Ingemmet, o meteorito é comum, do mesmo tipo que 74% dos que caem no planeta. Mas o interessante no seu caso é que os astrônomos sabem a hora e o local exatos do impacto.
"É um caso muito particular. Em 2004 houve outro no Peru, mas demoramos dois anos para encontrar a cratera", lembrou Prado. Mesmo assim, o acesso à cratera e a coleta de mostras não foram fáceis. Os habitantes de Carancas, localidade situada a mais de mil quilômetros de Lima, sofreram "uma espécie de psicose coletiva, com estrangeiros afirmando que o meteorito era um tesouro que valia milhões de dólares", disse o cientista.
Assim, os aldeões ficaram vigiando a área e impediram o acesso à cratera. Após uma reunião com cientistas, permitiram um estudo de magnetismo que confirmou que não havia mais fragmentos do meteorito no subsolo. O polêmico "caçador de meteoritos" americano Michael Farmer chegou ao local semanas depois do impacto e adquiriu 300 gramas do corpo celeste, que depois vendeu pela internet por US$ 50 o grama.
Segundo Prado, o meteorito de Carancas despertou o interesse da comunidade científica internacional. O objetivo agora é preservar a cratera, tanto para seu estudo quanto para uma possível exploração turística.
Fonte:Site Terra
"É um condrito ordinário de tipo H", disse hoje o diretor de Relações Institucionais do Instituto Geológico, Mineiro e Metalúrgico (Ingemmet), Hernando Núñez del Prado. Ele explicou que asteróides como esse "estão navegando pelo espaço há bilhões de anos, desde a formação do Sistema Solar".
Os cientistas chegaram à conclusão após diversos estudos, especialmente graças à análise de isótopos de oxigênio, feita na Universidade de Londres. Segundo o cientista do Ingemmet, o meteorito é comum, do mesmo tipo que 74% dos que caem no planeta. Mas o interessante no seu caso é que os astrônomos sabem a hora e o local exatos do impacto.
"É um caso muito particular. Em 2004 houve outro no Peru, mas demoramos dois anos para encontrar a cratera", lembrou Prado. Mesmo assim, o acesso à cratera e a coleta de mostras não foram fáceis. Os habitantes de Carancas, localidade situada a mais de mil quilômetros de Lima, sofreram "uma espécie de psicose coletiva, com estrangeiros afirmando que o meteorito era um tesouro que valia milhões de dólares", disse o cientista.
Assim, os aldeões ficaram vigiando a área e impediram o acesso à cratera. Após uma reunião com cientistas, permitiram um estudo de magnetismo que confirmou que não havia mais fragmentos do meteorito no subsolo. O polêmico "caçador de meteoritos" americano Michael Farmer chegou ao local semanas depois do impacto e adquiriu 300 gramas do corpo celeste, que depois vendeu pela internet por US$ 50 o grama.
Segundo Prado, o meteorito de Carancas despertou o interesse da comunidade científica internacional. O objetivo agora é preservar a cratera, tanto para seu estudo quanto para uma possível exploração turística.
Fonte:Site Terra
Imagem do Dia: Saturno
Saturno é um planeta aparentemente estático. Na verdade, Saturno como os outros planetas gasosos têm uma atmosfera bastante dinâmica, embora com características menos contrastadas que Júpiter. A inclinação dos anéis também varia conforme as posições relativas da Terra e Saturno. Comparando esta imagem obtida pelos astronomos amadores Grom Matthies e Paulo Bénard Guedes com a imagem do dia de 9 de Março de 2005, pelos amadores João Gregório e Mário Santiago, obtidas com pouco mais de um ano de intervalo, podemos observar a alteração da inclinação e da extensão da sombra que Saturno provoca nos anéis. Esta imagem foi obtida no dia 21 de Março de 2004 com um telescópio Maksutov-Cassegrain de 180mm de abertura com uma distância focal efectiva de 6750mm.
Fonte:Portal do Astronomo
14/12/2007
Anéis de Saturno teriam mesma idade do Sistema Solar
Os anéis de saturno datam da mésma época em que se originou o sistema solar, há 4,5 bilhões de anos, e não de um período muito mais recente como se acreditava, segundo estudo publicado nesta semana nos Estados Unidos.
Os dados recolhidos pela sonda americana Voyager nos anos 70 e posteriormente pelo telescópio espacial Hubble levaram os astrônomos a pensar que os anéis eram relativamente jovens e haviam sido formados provavelmente após o impacto de um cometa contra uma das luas de Saturno, há cerca de 100 milhões de anos, explicou Larry Esposito, principal cientista da missão Cassini.
Mas as características destes anéis observados com os instrumentos da sonda Cassini, que chegou a Saturno em 2004, revelaram que eles não foram formados como conseqüência de um simples cataclisma. A idade dos diferentes anéis variam de forma considerável e as partículas que os compõem se reciclam constantemente, o que explica por quê sua aparência evolui, ainda de acordo com o cientista.
"Os índices mostram que o planeta tem dois anéis desde o momento de sua formação", afirmou Esposito. "Descobrimos que esses anéis não foram criados na véspera, na escala do tempo cósmico, provavelmente sempre estiveram ali, mas mudando continuamente, e continuarão ali por muitos milhões de anos mais", acrescentou.
O astrofísico que em 1979, com a sonda americana Pioneer 11, descobriu o anel F de Saturno, que fica mais distante da superfície do planeta, a 140 mil km, também disse que publicaria com outros pesquisadores um estudo na revista Icarus que demonstrava a teoria da reciclagem contínua das partículas nos anéis ao redor do planeta.
Fonte:Site Terra
Os dados recolhidos pela sonda americana Voyager nos anos 70 e posteriormente pelo telescópio espacial Hubble levaram os astrônomos a pensar que os anéis eram relativamente jovens e haviam sido formados provavelmente após o impacto de um cometa contra uma das luas de Saturno, há cerca de 100 milhões de anos, explicou Larry Esposito, principal cientista da missão Cassini.
Mas as características destes anéis observados com os instrumentos da sonda Cassini, que chegou a Saturno em 2004, revelaram que eles não foram formados como conseqüência de um simples cataclisma. A idade dos diferentes anéis variam de forma considerável e as partículas que os compõem se reciclam constantemente, o que explica por quê sua aparência evolui, ainda de acordo com o cientista.
"Os índices mostram que o planeta tem dois anéis desde o momento de sua formação", afirmou Esposito. "Descobrimos que esses anéis não foram criados na véspera, na escala do tempo cósmico, provavelmente sempre estiveram ali, mas mudando continuamente, e continuarão ali por muitos milhões de anos mais", acrescentou.
O astrofísico que em 1979, com a sonda americana Pioneer 11, descobriu o anel F de Saturno, que fica mais distante da superfície do planeta, a 140 mil km, também disse que publicaria com outros pesquisadores um estudo na revista Icarus que demonstrava a teoria da reciclagem contínua das partículas nos anéis ao redor do planeta.
Fonte:Site Terra
Imagem do Dia: NGC 7023 - Nebulosa da Íris
A 1300 anos-luz de nós, nos férteis campos de estrelas da constelação de Cefeu, podemos encontrar um delicado conjunto de nuvens de gás e poeira interestelar, rodeando uma jovem e quente estrela em formação. Nesta imagem do amador Filipe Alves, a cor predominante é azul característica das nebulosas de reflexão, contrastando com nuvens escuras de poeira e gases frios que formam as formas complexas que podemos observar.
Esta imagem é uma composição de 21 exposições individuais de 300 segundos, obtidas com uma câmara digital SLR, através de um telescópio refractor de 80mm, processadas digitalmente para melhor revelarem a estrutura deste objeto.
Fonte:Portal do Astronomo
13/12/2007
Fim de semana tem chuva de meteoros. Com bônus no céu!
Normalmente, as chuvas de meteoros estão ligadas a algum cometa. É assim com as chuvas Eta-aquarídeas e Orionídeas, associadas ao cometa Halley e Delta aquarídeas, produzida pelo cometa 2p/Encke, além de uma infinidade de outras chuvas anuais. Outras vezes, no entanto, as estrelas cadentes são causadas por algum asteróide, e esse é o caso da chuva de meteoros Geminídeas, que atingirá seu ponto alto nesta sexta-feira, dia 14.
As Geminídeas ocorrem sempre entre os dias 9 e 19 de dezembro e têm como causa a passagem da Terra pelo interior da nuvem de detritos que orbitam o objeto 3200 Phaeton, descoberto em 1983 pelo satélite IRAS. Estudos recentes mostram que 3200 Phaeton seja os restos de um antigo cometa.
Muitos meteoros
As chuvas de meteoros Geminídeas são consideradas as melhores para serem vistas. São esperados entre 80 e 100 meteoros por hora, que poderão ser observados facilmente sob condições favoráveis. Os meteoros das Geminídeas são muito rápidos e ligeiramente amarelados. Alguns deles deixam traços persistentes e visíveis e apresentam magnitude positiva de 2.4, portanto bastante brilhantes.
A chuva desta sexta-feira leva o nome de Geminídeas devido à sua localização no céu, próxima da constelação de Gêmeos. Apesar dos meteoros parecerem brotar daquela constelação, na realidade estão bem mais perto. Seu brilho é causado pelo intenso atrito nas altas camadas da atmosfera, entre 50 e 120 quilômetros de altitude.
Vendo a chuva
Se você anda frustrado por não ter visto o estranho cometa 17p/Holmes, assistir a chuva de meteoros dessa sexta-feira poderá ser a solução para finalizar o ano com chave de ouro. Você não vai precisar de telescópios, lunetas ou binóculo, apenas seus olhos serão suficientes.
Para ver a chuva Geminídeas oriente-se pela carta mostrada acima. Ela mostra o céu aproximadamente às 22 horas do dia 14. Sente-se confortavelmente em uma cadeira reclinável, em um local bem escuro e olhe para o céu da direção nordeste. A constelação de Gêmeos pode ser vista bem no centro da figura. À direita temos a constelação do Cão menor e à esquerda, o Cocheiro ou Auriga. Acima de Gêmeos temos a constelação de Orion, onde se encontram as Três Marias.
Como dissemos, são esperados entre 80 e 100 meteoros por hora, mas não fique decepcionado se vir apenas um ou outro. Isso é normal e varia com as condições de luminosidade do local.
Bônus
Se você possuir um binóculo, aproveite para curtir as belezas da constelação de Órion. Ela é formada por muitas estrelas brilhantes. As quatro que formam o famoso retângulo são Rigel, Saíph, Betelguelse e Bellatrix. Não deixe de ver também nebulosa M42, entre Rigel e Saíph. É imperdível!
No entanto, o bônus maior da observação deste final de semana é sem dúvida aquela bolinha vermelha mostrada na carta. É o planeta Marte, que a cada dia se aproxima mais da Terra e neste momento está a apenas 88 milhões de quilômetros de nós. Ver o Planeta Vermelho no mesmo campo de visão de uma chuva de meteoros é sem dúvida um belo espetáculo celeste!
Fonte:Apolo11.com
As Geminídeas ocorrem sempre entre os dias 9 e 19 de dezembro e têm como causa a passagem da Terra pelo interior da nuvem de detritos que orbitam o objeto 3200 Phaeton, descoberto em 1983 pelo satélite IRAS. Estudos recentes mostram que 3200 Phaeton seja os restos de um antigo cometa.
Muitos meteoros
As chuvas de meteoros Geminídeas são consideradas as melhores para serem vistas. São esperados entre 80 e 100 meteoros por hora, que poderão ser observados facilmente sob condições favoráveis. Os meteoros das Geminídeas são muito rápidos e ligeiramente amarelados. Alguns deles deixam traços persistentes e visíveis e apresentam magnitude positiva de 2.4, portanto bastante brilhantes.
A chuva desta sexta-feira leva o nome de Geminídeas devido à sua localização no céu, próxima da constelação de Gêmeos. Apesar dos meteoros parecerem brotar daquela constelação, na realidade estão bem mais perto. Seu brilho é causado pelo intenso atrito nas altas camadas da atmosfera, entre 50 e 120 quilômetros de altitude.
Vendo a chuva
Se você anda frustrado por não ter visto o estranho cometa 17p/Holmes, assistir a chuva de meteoros dessa sexta-feira poderá ser a solução para finalizar o ano com chave de ouro. Você não vai precisar de telescópios, lunetas ou binóculo, apenas seus olhos serão suficientes.
Para ver a chuva Geminídeas oriente-se pela carta mostrada acima. Ela mostra o céu aproximadamente às 22 horas do dia 14. Sente-se confortavelmente em uma cadeira reclinável, em um local bem escuro e olhe para o céu da direção nordeste. A constelação de Gêmeos pode ser vista bem no centro da figura. À direita temos a constelação do Cão menor e à esquerda, o Cocheiro ou Auriga. Acima de Gêmeos temos a constelação de Orion, onde se encontram as Três Marias.
Como dissemos, são esperados entre 80 e 100 meteoros por hora, mas não fique decepcionado se vir apenas um ou outro. Isso é normal e varia com as condições de luminosidade do local.
Bônus
Se você possuir um binóculo, aproveite para curtir as belezas da constelação de Órion. Ela é formada por muitas estrelas brilhantes. As quatro que formam o famoso retângulo são Rigel, Saíph, Betelguelse e Bellatrix. Não deixe de ver também nebulosa M42, entre Rigel e Saíph. É imperdível!
No entanto, o bônus maior da observação deste final de semana é sem dúvida aquela bolinha vermelha mostrada na carta. É o planeta Marte, que a cada dia se aproxima mais da Terra e neste momento está a apenas 88 milhões de quilômetros de nós. Ver o Planeta Vermelho no mesmo campo de visão de uma chuva de meteoros é sem dúvida um belo espetáculo celeste!
Fonte:Apolo11.com
Sonda capta anel de energia no equador de Saturno
A sonda da Cassini comprovou a existência de um anel de energia circundando o planeta Saturno. O círculo é parecido com o existente no Equador terrestre, informou hoje a agência EFE.
A existência deste anel de energia é discutida há 25 anos pelos cientistas. Desde 2004 a sonda Cassini orbita o planeta Saturno, muito conhecido pelos seus imensos anéis de matéria.
Fonte:Site Terra
Sonda obtém fotos inéditas de nuvens misteriosas
Imagens das nuvens mais altas e mais misteriosas da Terra foram capturadas por uma sonda da Nasa. Visíveis apenas durante a noite, as nuvens noctilucentes se formam cerca de 80 km acima da superfície. Elas fascinam e confundem os especialistas, que não conseguem explicar sua existência em regiões onde a umidade é mínima.
A sonda AIM acaba de enviar as primeiras imagens globais do fenômeno, que parece estar aumentando em freqüência e extensão. Segundo os cientistas, suas observações mostram que as nuvens se alteram rapidamente, de hora em hora e diariamente.
Eles esperam que novos estudos revelem que fatores desencadeiam a formação das nuvens e por que esses fatores parecem estar sofrendo alterações de longo prazo. "Essas nuvens estão ficando mais brilhantes com o tempo, são vistas com mais freqüência e também estão sendo vistas em latitudes mais baixas", disse James Russell, da Hampton University, no Estado da Virginia, Estados Unidos.
"São coisas que não entendemos e que indicam uma possível conexão com mudanças globais", disse Russell à BBC. "Precisamos entender esta conexão e o que ela significa para a atmosfera como um todo".
Russell fez suas declarações durante um congresso da American Geophysical Union, em San Francisco, nos Estados Unidos. Ele é o principal investigador da missão AIM, uma sonda de 195 kg lançada em abril desse ano. Posicionada 600 km acima da superfície da Terra, a sonda está no lugar ideal para estudar as nuvens noctilucentes.
Elas se formam em grandes altitudes durante os meses de verão em um ambiente de temperatura extremamente baixa (-160ºC), baixíssima umidade (cem mil vezes mais seco do que o deserto do Saara) e baixíssima pressão (cem mil vezes menor do que a pressão na superfície da Terra). Russell disse que os três instrumentos da sonda AIM mostram as nuvens sob uma perspectiva completamente nova.
Ele disse que os cientistas nunca tínham visto uma foto de toda a região polar antes. Agora, não apenas possuem essas imagens, mas podem observar as nuvens todos os dias.
"Ver essas nuvens diariamente já é em si uma revelação - podemos ver como variam todos os dias, de órbita em órbita", disse Russell. A partir das imagens enviadas pela sonda AIM, fica claro que a região onde as nuvens se formam parece se deslocar em torno do Ártico em perídos de cinco dias. A rotação em longitude coincide com variações de temperatura observadas.
"O interessante é que a magnitude das variações de temperatura é de apenas cinco graus Fahrenheit (3ºC)", disse Scott Bailey, outro pesquisador da missão AIM, trabalhando no Virginia Polytechnic Institute and State University.
"Então, uma mudança muito pequena na temperatura leva a mudanças dramáticas no comportamento das nuvens. Concluímos a partir disso que essas nuvens são um medidor muito sensível de mudanças na temperatura", explicou.
Nuvens noctilucentes precisam de temperaturas baixas, vapor de água e pequenas partículas de poeira em torno das quais a água pode se condensar e se congelar, formando cristais de gelo.
Alguma coisa deve estar alterando esta "receita" para mudar o comportamento das nuvens nos últimos anos. A equipe da missão AIM disse estar confiante de que a sonda vai permitir um maior entendimento dos fatores em jogo.
Fonte:Site Terra
Imagem do Dia: Oceanos em Calisto?
Porque é que Calisto, uma das luas de Júpiter, altera o campo magnético do planeta gigante? Calisto não possui ele próprio um campo magnético forte ... Uma possibilidade é que Calisto poderá ter oceanos subterrâneos de água salgada electricamente condutora. Esta hipótese foi avançada recentemente após uma análise sobre a forma como Calisto cria e dissipa calor. Julga-se que Calisto produz calor através do decaimento radioactivo de rochas internas - o mesmo processo que mantém o manto da Terra liquefeito. Este calor poderá ser suficiente para impedir a congelação da água subterrânea que possa existir. Calisto junta-se assim a duas outras luas de Júpiter, Europa e Ganimedes, que se pensa poderem possuir, também, oceanos subterrâneos. Os oceanos de Calisto deverão, no entanto, ser demasiado hostis para o desenvolvimento de vida tal qual como a que conhecemos na Terra.
Fonte:Portal do Astronomo
11/12/2007
Robô Spirit descobre "ambiente para vida" em Marte
A Nasa (agência espacial americana) disse que seu veículo explorador Spirit descobriu evidências da existência, no passado, de um ambiente na superfície de Marte que pode ter sido perfeito para o desenvolvimento de vida na forma de micróbios.
Segundo os pesquisadores, a descoberta foi feita por acaso, em maio, quando o robô acabou varrendo o solo em se encontrava, quando uma de suas rodas ficou presa durante manobras na superfície do planeta.
Foi então que se notou um material brilhante, que, após análise por instrumentos no Spirit, descobriu-se que se tratava de sílica quase pura - o principal ingrediente para a formação do vidro.
A Nasa concluiu que os depósitos do material provavelmente foram produzidos quando uma fonte de água quente ou de vapor ácido entrou em contato com rochas vulcânicas.
O anúncio da Nasa, qualificado como uma das descobertas mais significativas do Spirit na superfície de Marte, foi feito em reunião da União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês) em São Francisco. Na Terra, locais com essas características tendem a ser prolíficos em bactérias.
"A coisa importante é que as implicações para a habitabilidade de Marte no passado são as mesmas", explicou Steve Squyres, cientista que chefia a missão.
O veículo, que aterrissou na superfície do planeta em 2004, não é equipado para informar se já existiu vida neste local, mas Squyres, cientista que chefia a missão, disse no encontro de São Francisco que uma futura missão deve tentar trazer amostras do material para a Terra para análise.
Se tiverem existido bactérias marcianas no local, elas podem ter sido preservadas como minúsculos fósseis, disse o cientista. "Uma das grandes coisas sobre estes depósitos é que a água quente propicia um ambiente em que os micróbios podem se desenvolver, e a precipitação da sílica os envolve e preserva."
Tanto a Spirit quanto um outro robô semelhante, Opportunity, continuam a trabalhar por muito mais tempo do que sua missão previa, que era de 90 dias. A Opportunity está numa outra área do planeta.
Fonte:Site Terra
Segundo os pesquisadores, a descoberta foi feita por acaso, em maio, quando o robô acabou varrendo o solo em se encontrava, quando uma de suas rodas ficou presa durante manobras na superfície do planeta.
Foi então que se notou um material brilhante, que, após análise por instrumentos no Spirit, descobriu-se que se tratava de sílica quase pura - o principal ingrediente para a formação do vidro.
A Nasa concluiu que os depósitos do material provavelmente foram produzidos quando uma fonte de água quente ou de vapor ácido entrou em contato com rochas vulcânicas.
O anúncio da Nasa, qualificado como uma das descobertas mais significativas do Spirit na superfície de Marte, foi feito em reunião da União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês) em São Francisco. Na Terra, locais com essas características tendem a ser prolíficos em bactérias.
"A coisa importante é que as implicações para a habitabilidade de Marte no passado são as mesmas", explicou Steve Squyres, cientista que chefia a missão.
O veículo, que aterrissou na superfície do planeta em 2004, não é equipado para informar se já existiu vida neste local, mas Squyres, cientista que chefia a missão, disse no encontro de São Francisco que uma futura missão deve tentar trazer amostras do material para a Terra para análise.
Se tiverem existido bactérias marcianas no local, elas podem ter sido preservadas como minúsculos fósseis, disse o cientista. "Uma das grandes coisas sobre estes depósitos é que a água quente propicia um ambiente em que os micróbios podem se desenvolver, e a precipitação da sílica os envolve e preserva."
Tanto a Spirit quanto um outro robô semelhante, Opportunity, continuam a trabalhar por muito mais tempo do que sua missão previa, que era de 90 dias. A Opportunity está numa outra área do planeta.
Fonte:Site Terra
Imagens obtidas pela sonda Cassini permitiram aos cientistas da Nasa descobrir as origens das luas dos anéis externos de Saturno. Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL), esses astros nasceram da desintegração de corpos maiores e alcançaram sua forma atual com os escombros destes anéis.
A Nasa informou ontem que estas imagens confirmam as teorias existentes sobre o nascimento das 14 pequenas luas do planeta. "Acreditamos que a única maneira de estas luas terem chegado ao tamanho atual foi com uma enorme massa central à qual se foram aderindo partículas mais porosas", declarou Carolyn Porco, líder da missão Cassini.
Segundo Derek Richardson, professor de astronomia da Universidade de Maryland, é possível que a massa central das luas tenha sido um resíduo do fenômeno cataclísmico que levou à formação dos anéis, informou a agência EFE.
O JPL diz que os cálculos e as simulações por computador mostram que as partículas aderem com facilidade a um corpo maior que tenha a densidade do gelo. Neste processo, a lua crescerá até quando estiver relativamente próxima de Saturno. O resultado é uma lua em um anel que tem duas a três vezes o tamanho de sua massa central.
A missão Cassini é um projeto da Nasa, da Agência Espacial Européia e da Agência Espacial da Itália. A sonda conta com duas câmaras desenvolvidas e montadas pelo JPL.
Fonte:Site Terra
Sistema Solar tem forma amassada, afirma Nasa
A espaçonave Voyager 2, da Nasa, a agência espacial americana, descobriu que o Sistema Solar não é esférico, e tem na verdade um formato "amassado" devido ao efeito local do campo magnético do espaço interestelar profundo, anunciaram especialistas em ciência espacial.
Os dados foram recolhidos pela espaçonave em sua jornada de 30 anos aos confins do Sistema Solar, quando ela penetrou uma região conhecida como "choque de terminação", informaram os especialistas.
Os dados demonstram que o hemisfério sul da heliosfera do Sistema Solar está sendo pressionado, ou "amassado".
A Voyager 2 é a segunda espaçonave a penetrar essa região do Sistema Solar, depois da Voyager 1, que penetrou a região norte da heliosfera em dezembro de 2004.
O choque de terminação é uma área turbulenta além da órbita de Plutão, na qual os ventos solares emanados do sol são significativamente desacelerados quando se defrontam com o gás fino do espaço interestelar.
Nosso sol lança ventos solares em todas as direções, e no passado os cientistas acreditavam que essas emissões assumissem um formato de bolha em torno do sistema, formando a chamada heliosfera.
"A Voyager 2 entrou no choque terminal cerca de 1,6 bilhão de quilômetros mais perto do que a Voyager 1, no hemisfério sul da heliosfera do Sistema Solar", disse Edward Stone, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, cientista encarregado do projeto Voyager.
Os dados da Voyager 2 são cientificamente interessantes por diversos motivos, segundo a Nasa. A espaçonave está equipada com um instrumento operacional de medição de plasma, capaz de aferir diretamente a velocidade, densidade e temperatura do vento solar. O instrumento semelhante que equipava a Voyager 1 deixou de funcionar muito tempo atrás.
Os cientistas do projeto Voyager esperavam que as temperaturas na área de choque terminal fossem da ordem de 555 mil graus, já que o material normalmente se desacelera e aquece quando encontra um obstáculo em uma onde de choque normal.
Mas de acordo com Stone as temperaturas registradas foram bem menores, da ordem de 111 mil graus.
Os cientistas acreditam que a Voyager 2 deva atingir o espaço interestelar dentro de sete a 10 anos, e estimam que sua energia baste para que continue a operar até 2020.
Fonte:Site Terra
Imagem do Dia: NGC 2903
NGC 2903, uma galáxia espiral em Leão, descoberta em 1784 por William Herschel, é um belo objeto que não se encontra no catálogo de Messier, apesar do seu aspecto peculiar e facilidade de observação. Com magnitude 8,9 e a uma distância de 20 milhões e 500 mil anos-luz, esta galáxia pode ser facilmente observada por telescópios modestos. Esta imagem, obtida pelo astrónomo amadorportugues Hugo Silva, é o resultado do processamento digital de 20 exposições individuais de 240s, obtidas com uma câmara Atik ATK-2HS e um telescópio refractor de 8cm nos céus escuros do interior .
Fonte:Portal do Astronomo
06/12/2007
Nasa: problema técnico adia lançamento da Atlantis
A agência americana Nasa adiou hoje o lançamento da nave Atlantis em 24 horas devido a um problema técnico detectado no medidor do nível de combustível no tanque externo da nave, informou a agência espacial.
A Nasa tinha previsto realizar o lançamento às 19h31 de Brasília, em uma missão cujo objetivo central é instalar o laboratório europeu Columbus na Estação Espacial Internacional (ISS).
Dois dos quatro sensores que se encontram no tanque de hidrogênio líquido indicaram que o contêiner estava seco, quando estava cheio, explicou Paul Foerman, porta-voz da Nasa. De acordo com Foerman, três dos sensores devem estar funcionando para permitir o lançamento do aparelho, com sete tripulantes a bordo.
Em setembro de 2006, outro problema similar com os sensores adiou o lançamento da mesma nave. Os preparativos para a instalação do Columbus no complexo espacial começaram há várias semanas, com caminhadas realizadas pelos três ocupantes da ISS para preparar o local onde o laboratório será instalado.
O "Columbus", construído na Itália e montado na Alemanha, constitui o maior componente europeu a ser colocado na estrutura do complexo este ano. Após anos de pesquisas, os cientistas europeus criaram um laboratório de 7,5 m de comprimento por 5 m de diâmetro.
Fonte:Site Terra
Mapa de pólo lunar indica possível local de base
A agência espacial européia (ESA) divulgou um mapa do pólo norte lunar montado a partir de imagens obtidas pela sonda Smart-1, que orbita o satélite natural da Terra. Segundo os cientistas, os dados serão de grande utilidade para futuras expedições tripuladas e posteriores bases lunares.
O mapa mostra a geografia e a iluminação solar da região. O pólo norte lunar é um local que chama a atenção dos cientistas por sua exposição ao Sol, com áreas em que a luz é praticamente eterna. Além disso, tem um ambiente estável e está próximo das áreas onde pode existir água congelada.
O mapa composto pela Smart-1 cobre uma área de aproximadamente 800 por 600 km. A ESA destacou algumas crateras interessantes, como a Peary. Esse imenso buraco, provavelmente formado por um impacto, é bem próximo do pólo norte. Nessa latitude há pouca luz solar, mas há algumas áreas bem iluminadas durante o verão.
"A iluminação solar faz dessas áreas um local ideal para a instalação de robôs ou bases lunares que utilizem a energia solar", disse Bernard Foing, um dos cientistas envolvidos com o projeto Smart-1. Outras crateras também estão sendo estudadas, como Hermite e Plaskett, ambas próximas do pólo norte.
Fonte: Site Terra
Fato rápido:curiosidades!
Imagem do Dia: Mancha Vermelha de Júpiter
No século XVII, quando os astrônomos olharam pela primeira vez para Júpiter com telescópios, repararam numa mancha vermelha na superfície deste planeta gigante. Hoje, mais de 300 anos volvidos, essa mancha ainda se encontra presente, constituindo a maior tempestade que se conhece no Sistema Solar. Com um diâmetro de 24 800 km, a Mancha Vermelha de Júpiter é quase o dobro do tamanho da Terra, e é um sexto do diâmetro de Júpiter. Trata-se de um sistema de alta-pressão, pois roda no hemisfério Sul no sentido contrário aos ponteiros do relógio, com um período de 6 dias. Os ventos dentro da Mancha atingem velocidades de 430 km/h. A longa duração da tempestade pode dever-se ao fato de Júpiter ser, essencialmente, um planeta gasoso e não possuir uma superfície sólida que dissipe a energia da tempestade, como acontece com os furacões quando se deslocam do oceano para terra. A Mancha Vermelha vai alterando a sua forma, tamanho e cor com o tempo, por vezes drásticamente.
Fonte:Portal do Astronomo
05/12/2007
China planeja enviar sonda a Marte em 2009
A China pretende lançar sua primeira sonda a Marte em outubro de 2009, de acordo com informações publicadas nesta terça-feira pelo jornal estatal China Daily.
A sonda Yinghuo-1 pesará 110 quilos e será levada ao espaço por um foguete russo em uma jornada que deverá durar 11 meses. Cientistas estimam que a Yinghuo-1 permanecerá em órbita ao redor do planeta vermelho por um ano, embora seja projetada para ter uma vida útil de dois anos.
Durante o período, a sonda vai conduzir diversos experimentos na atmosfera marciana, entre eles a captação de imagens exclusivas da superfície do planeta.
As fotografias estarão disponíveis a partir de setembro de 2010, segundo declarações do pesquisador do Instituto de Engenharia de Satélites de Xangai e chefe do projeto, Chen Changya, ao China Daily.
De acordo com Chen, a sonda viajará 350 milhões de km entre outubro de 2009 e setembro de 2010. A distância entre a Terra e Marte varia entre 56,7 milhões de km e 400 milhões de km.
A grande diferença se deve à trajetória de cada planeta ao redor do Sol. Quando as órbitas coincidem, Marte e a Terra ficam próximos. Quando estão em lados opostos, e tem o Sol entre eles, a distância é sete vezes maior.
Parceria Russa
Atualmente, o protótipo da sonda está sendo estudado em solo e, em maio de 2008, os cientistas testarão a compatibilidade dele com o foguete russo.
A missão é uma parceria entre Rússia e China e representa "um marco" no relacionamento diplomático dos dois países, segundo uma declaração oficial da Administração Nacional Espacial da China (ANEC).
Planos iniciais prevêem que a sonda será levada ao espaço por um foguete russo que também carregará a nave Phobos Explorer.
A "Phobos Explorer" e a sonda chinesa se desconectarão ao entrar em órbita marciana. A nave russa aterrissará em uma das luas de Marte, onde recolherá amostras do solo e, depois, retornará à Terra.
Corrida espacial
O lançamento do micro-satélite faz parte dos esforços dos chineses para se destacar na corrida espacial.
Em outubro passado, a China enviou sua primeira sonda à Lua. A Chang'E I está na órbita lunar e já enviou as primeiras fotografias feitas por um equipamento desenvolvido com tecnologia nacional.
Em outubro de 2003, o país mandou sua primeira missão tripulada ao espaço, em um foguete desenvolvido nacionalmente. Em 2005, foi lançada a segunda missão tripulada, desta vez com dois astronautas.
A China disputa com outros gigantes da região a liderança pela corrida espacial na Ásia. Há alguns meses, o Japão colocou em órbita seu primeiro satélite lunar, e a Índia também planeja lançar uma missão em abril de 2008.
Fonte:ite Terra
A sonda Yinghuo-1 pesará 110 quilos e será levada ao espaço por um foguete russo em uma jornada que deverá durar 11 meses. Cientistas estimam que a Yinghuo-1 permanecerá em órbita ao redor do planeta vermelho por um ano, embora seja projetada para ter uma vida útil de dois anos.
Durante o período, a sonda vai conduzir diversos experimentos na atmosfera marciana, entre eles a captação de imagens exclusivas da superfície do planeta.
As fotografias estarão disponíveis a partir de setembro de 2010, segundo declarações do pesquisador do Instituto de Engenharia de Satélites de Xangai e chefe do projeto, Chen Changya, ao China Daily.
De acordo com Chen, a sonda viajará 350 milhões de km entre outubro de 2009 e setembro de 2010. A distância entre a Terra e Marte varia entre 56,7 milhões de km e 400 milhões de km.
A grande diferença se deve à trajetória de cada planeta ao redor do Sol. Quando as órbitas coincidem, Marte e a Terra ficam próximos. Quando estão em lados opostos, e tem o Sol entre eles, a distância é sete vezes maior.
Parceria Russa
Atualmente, o protótipo da sonda está sendo estudado em solo e, em maio de 2008, os cientistas testarão a compatibilidade dele com o foguete russo.
A missão é uma parceria entre Rússia e China e representa "um marco" no relacionamento diplomático dos dois países, segundo uma declaração oficial da Administração Nacional Espacial da China (ANEC).
Planos iniciais prevêem que a sonda será levada ao espaço por um foguete russo que também carregará a nave Phobos Explorer.
A "Phobos Explorer" e a sonda chinesa se desconectarão ao entrar em órbita marciana. A nave russa aterrissará em uma das luas de Marte, onde recolherá amostras do solo e, depois, retornará à Terra.
Corrida espacial
O lançamento do micro-satélite faz parte dos esforços dos chineses para se destacar na corrida espacial.
Em outubro passado, a China enviou sua primeira sonda à Lua. A Chang'E I está na órbita lunar e já enviou as primeiras fotografias feitas por um equipamento desenvolvido com tecnologia nacional.
Em outubro de 2003, o país mandou sua primeira missão tripulada ao espaço, em um foguete desenvolvido nacionalmente. Em 2005, foi lançada a segunda missão tripulada, desta vez com dois astronautas.
A China disputa com outros gigantes da região a liderança pela corrida espacial na Ásia. Há alguns meses, o Japão colocou em órbita seu primeiro satélite lunar, e a Índia também planeja lançar uma missão em abril de 2008.
Fonte:ite Terra
04/12/2007
Imagem do Dia: Foto da família saturniana
Nesta imagem obtida pela sonda Cassini vêem-se Saturno e cinco dos seus satélites. Começando em cima, do lado esquerdo da imagem, e no sentido dos ponteiros do relógio, encontram-se Dione (1118 km de tamanho), Enceladus (499 km), Tethys (1060 km), Mimas (398 km) e Rhea (1528 km). Mimas, devido ao seu reduzido tamanho, é particularmente difícil de detectar, encontrando-se do lado direito da imagem, "por baixo" dos anéis de Saturno. Esta imagem foi obtida numa altura em que Cassini se encontrava a 7.8 milhões de kilômetros de distância do planeta dos anéis.
Fonte:Portal do Astronomo
03/12/2007
Atlantis parte rumo ao espaço na próxima quinta-feira
A nave Atlantis deve partir rumo à Estação Espacial Internacional na próxima quinta-feira. A Nasa, agência espacial americana, anunciou a missão de 11 dias com o objetivo principal de instalar um laboratório europeu no orbitador. Os trabalhos incluem pelo menos quatro caminhadas espaciais.
Segundo os administradores da Nasa, os preparativos já estão prontos. A missão da Atlantis rumo à ISS é a última deste ano. Se tudo correr dentro do previsto, o lançamento acontecerá às 19h30, horário de Brasília, no próximo dia 6.
O laboratório batizado de "Columbus" foi construído na Itália e finalizado na Alemanha e constitui o componente europeu mais importante a ser acrescentado à estrutura da ISS este ano. Os cientistas europeus criaram um laboratório de cerca de 7,5 metros de comprimento por cinco metros de diâmetro. Em seu interior serão realizados experimentos de alta especialização, a maioria sobre os efeitos da microgravidade.
O laboratório tabém vai servir como uma espécie de abrigo aos astronautas da ISS, caso eles precisem de um refúgio temporário.
Fonte:Apolo11.com
Fato rápido
Satélites de Marte podem ser objetivo melhor do que Lua e Marte
A NASA quer colocar seus astronautas de volta na Lua em 2020. E, a depender dos resultados, dos avanços tecnológicos e do seu orçamento, chegar a Marte alguns anos depois. Mas este não é um bom plano, de acordo com cientistas de uma instituição privada, sem fins lucrativos, chamada Instituto Marte.
Esqueça a Lua e Marte
Segundo os estudos do Instituto Marte, as luas de Marte, Fobos e Deimos, são objetivos muito mais razoáveis e que podem ser alcançados em apenas 10 anos, muito antes do que a NASA se propõe para chegar à nossa Lua.
Pode parecer estranho, já que nossa Lua está a apenas três dias de vôo de uma espaçonave com a tecnologia atual. Para chegar às cercanias de Marte levaria cerca de seis meses. Mas as vantagens estão na gravidade, que poderia simplificar enormemente o projeto e o tamanho das naves.
A Força da Gravidade
A gravidade da Lua equivale a um sexto da gravidade da Terra. Isso é forte o suficiente para exigir que as naves acionem retro-foguetes de desaceleração para pousar lá. E, para decolar, precisam novamente dos foguetes.
As duas operações, pouso e decolagem, consomem toneladas de combustível, aumentam o tamanho da nave e do foguete necessário para lançá-la e fazem com que o custo da missão suba milhões de dólares.
A Fraqueza da Gravidade
Já as duas luas de Marte são diminutas, possuindo uma gravidade equivalente a 1 milésimo da gravidade da Terra. Pousar lá não seria muito diferente do que acontece hoje quando os ônibus espaciais se atracam à Estação Espacial Internacional.
Pascal Lee, do Instituto Marte, afirma que colocar um astronauta em Marte custaria entre 200 e 300 bilhões de dólares. Já uma ida a Fobos ou Deimos não custaria mais do US$30 bilhões.
Estudos indiretos
Parece ser uma proposta difícil de se engolir. Afinal, quem se contentaria em viajar seis meses para não pousar em Marte? Não seria como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel?
Mas os pesquisadores afirmam que há muito interesse científico nas duas luas marcianas e que podemos aprender muito do próprio planeta estudando-as. Hoje pouco se sabe de Fobos e Deimos, a não ser que elas são negras como asfalto.
Há muitas especulações sobre sua origem, mas nenhuma teoria bem fundamentada. E os cientistas acreditam que sua proximidade do planeta aumenta muito a chance de que meteoritos da superfície de Marte sejam encontrados lá, o que permitiria estudar o planeta por apenas 10% do custo.
A Rússia planeja enviar uma sonda robótica a Fobos em 2009, a Phobos-Grunt. O projeto é fazer com que a sonda desça, recolha amostras e traga-as de volta à Terra.
Fonte:Inovação Tecnológica
Imagem do Dia: Galáxia espiral NGC 891
A galáxia NGC 891 é muitas vezes comparada com a nossa galáxia Via Láctea dadas as suas semelhanças. Vista de perfil, NGC 891 possui um disco de poeira que obscurece em grande parte a luz das suas estrelas. Mas quando observada no infravermelho, como nesta imagem, a galáxia revela melhor o seu conteúdo estelar. NGC 891 situa-se a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância e possui um diâmetro óptico de cerca 120000 anos-luz. O seu disco fino de poeira tem certa de 1500 anos-luz de largura.
Fonte:Portal do Astronomo
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